Capítulo 5 - Amor e Confusão

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Estava na escola e anunciaram de um baile de namorados. As meninas ficaram doidas. Eu nem me preocupei,não tinha ninguém pra ir mesmo, também quem ia querer ir comigo.

- As meninas só falaram desse baile.

- Pois é. Mas é você vai Kleer?

- Eu não sei Enzo, não vai adiantar eu ir, e ficar sozinha.

- Você quer ir comigo pro baile?

- Você tá de brincando, né Enzo?!

- Não, tô falando sério! Então você vai querer?

- Até queria, mas minha mãe não iria deixar eu ir.

- Eu peço a ela.

Bateu o sinal pra ir embora, e o Enzo foi um completo cavaleiro, chegou lá perguntou pra minha mãe se poderia me levar no baile, ele ainda tem coragem de me abraçar na frente da minha mãe.

Ele foi embora, eu entrei em casa e fiquei com medo ela brigar comigo. Mas ao contrário ela ficou apertando a minha bochecha, meu deu nojo naquela hora. Angelo olhou pra minha mãe e ficou fazendo cara de nojo.

- Para de me olhar com essa cara Angelo, se não eu faço a mesma coisa com você.

Eu comecei a rir, eu subir a escada rachando de rir da minha mãe apertando a bochecha dele.

Entrei no quarto esse fiquei cantando porque eu estava muito feliz.

*Julie*

Escuto minha filha cantando, Angelo e eu subimos as escadas mas sem fazer barulho, ficamos na porta do quarto dela sussurrando pra não interrompe lá.

- Nossa que voz linda. Ela canta desde quando.- Angelo me pergunta impressionado com a voz dela.

- Desde de os 10 anos, ela ficava cantando como um hobby, ela cantava pra se distrair. Mas ela tinha parado de fazer isso, até hoje.

- Nossa a voz dela até encanta, é um dom maravilhoso.

*Kleer*

Fui dormir cansada, estava exausta. Acordei de manhã e ouço uma discussão na sala me levanto me arrumo,e desço as escadas correndo,pra ver o que estava acontecendo.

Me surpreendo, meu pai estava lá, discutindo com Angelo.

- Eu já disse pra você que eu não queria você perto da minha filha.- Diz meu pai estressado.

- Que eu saiba você não manda nas minhas pernas,pra ficar decidindo onde eu vou.

Bem que falam pra não se intrometer em brigas, fui entrar no meio dos dois é quase levei um tapa do meu pai, por pouco o Angelo me puxou pra trás.

- Eu já disse pra não tocar na minha filha.

- Você que não deve tocar no sua filha, um homem como você, que vive ausente na vida dela. Ela não merece um pai como você. Se é que posso te comparar como um.

- E você sabe como é ser um pai por acaso?! Claro que não, você não tem uma filha pra saber, como ser um.

- Desculpe pai, mas ele é bem mais pai que você.

- Que?- Me deu um medo, ele virou com a cara de raiva pra mim, eu travei na hora.

- Ele me da um beijo na testa quando eu vou dormir, coisa que você nunca fez, nem quando eu era criança, ele me faz rir quando eu acordo. Mas você, não merece nem ser chamado de pai, Michael.

- Você abaixa o tom de voz comigo Kleer. Você não deve falar assim dele. Você nem conhece ele direito a já fica elogiando ele.

- Eu posso não conhecer ele tanto tempo, mais só nesses dias ele soube agir como um pai. Bem melhor do que você, Michael.

Ele se vira e vai embora. Eu começo a chorar, Angelo me abraça, me sinto segura no seu abraço e como se ele fosse o meu pai, eu poderia fingir que ele é meu pai, mas eu não quero ver mais o Michael nunca mais.

Vou pra escola, Enzo tenta me fazer feliz, ele consegui, pois estava muito abalada com a confusão que teve em casa. Ele me abraça forte, isso faz com que eu ame mais ele, mas estava com medo de ser um ilusão e ele não querer nada comigo.

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A Herdeira de Um AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora