Capítulo 24 - Depois do Eclipse

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Fiquei com Enzo por alguns minutos no lustre depois entramos, e fiquei deitada na cama pensando. Vejo o meu pai e minha mãe entrar e não aguentei.

- Porque eu ganhei aqueles poderes?

- Porque eu também já recebi. - minha mãe fala se sentando na sua cama.

- Como? - falo assustada e sento na cama.

- Eu já tinha recebido.

- Mas você não tem mais? - me deito e fico se lado.

- Não, bom eu tenho mas pouco. Você já foi diferente você recebeu o poder inteiro do eclipse. Então você tipo o entende a natureza, entende o que eles estão sentindo, consegui ler as mentes da pessoa. - Ela fala eu fico de boca aberta, fiquei impressionada com tanto de coisa que eu conseguia fazer.

- Hum, tenho uma namorada poderosa. - Enzo sussurra no meu ouvido e eu lhe dou um beijo. Vejo todos entrarem cansados.

- Pelo jeito hoje vocês trabalharam muito em? - falo e e eles ri.

- Eu acho que quem mais trabalhou aqui foi você que teve que lutar contra Michael mesmo sentindo aquela dor de cabeça insuportável. - Chloe fala me dando um abraço quase caindo em cima de mim.

- Ei falando nisso você ainda está sentindo aquela dor de cabeça? - Arthur fala passando a mão na minha cabeça.

- Estou melhor sim, obrigada.- falo devolvendo o carinho na cabeça desarrumando o cabelo dele.

Enzo olha com uma cara de ciúmes, que eu e Arthur começamos a rir.

- Fica tranquilo Enzo, na verdade eu já tenho interesse em outra pessoa. - ele olha pro lado e vimos Chloe beijando um outro garoto.

- Eu acho que não será mais essa pessoa. - falo e ficamos olhando Chloe.

Era o Gabriel ele era completamente caidinho por ela. Mas quando vimos ela beijando ele fiquei de boca aberta. Ela para de beija-lo e da um tapa na cara dele.

- Não eu acho que você ainda tem chance. - falo e rimos do tapa que Gabriel levou.

Ela sai um pouco e fica no lustre sentada.

- Porque será que ela não é afim de mim? - Gabriel fala se aproximando da gente.

- Simples, porque ela ama outro e não você. - falo e ele fica sério, deita na cama e fica de costas pra gente.

- Arthur porque você não vai falar com ela? Ela precisa de você agora.

- E como a senhorita Kleer sabe disso? - ela fala cruzando os braços.

- Simples, eu sinto o que a pessoas que eu amo passam. - ela fica de boca aberta com o amor que eu tinha pelo meus amigos, e pela minha família.

- Até por mim.

- Sim. - falo e Enzo me olha com ciumes. Arthur sai e vai sentar ao lado de Chloe. Enquanto Enzo continua me olhando.

- Então você ama ele é?! - ele fala cruzando os braços.

- Para de besteira, você entendeu o que eu quis dizer. - falo e ele ri.

- Eu sei meu amor. - ele fala e começa a beijar o meu pescoço e minhas costas. Eu começo a rir sem controle.

- Eu ainda estou aqui, e estou querendo dormir, então se não se importem não começa com o melo de vocês. - ele fala se vira de novo e ficamos rindo baixinho dele.

Fomos dormir eu estava muito cansada. Acordei e não tinha quase ninguém lá. Fui no lustre e desci. Estavam todos arrumando a casa. Estavam todos voltando prós seus quartos. Peguei minhas coisas e voltei pro meu quarto coloquei tudo arrumado. Enzo já tinha levado tudo dele pro quarto. Mas ele devia ter me avisado né?! Mas tudo bem, eu estava sozinha, estavam todos lá em baixo arrumando as coisas, as cortinas estavam rasgadas, vidros quebrados, tanto que eu estava com o pé cortado por causa dos vidros.

Desci e fui ajudar os outros. Encontrei uma amiga antiga lá.

- Kleer? - me viro era Jane.

Ela era como a minha irmã, nada separava a gente, até ela se torna um pesadelo. Ela começou a agir estranho com todos, acho que sua mãe tinha algum envolvimento. Pois seu pai era tão Legal. Até ele sofre um acidente. Na verdade a Jane teve ajuda da sua mãe pra matar o pai, mais falaram que foi um acidente de carro mais eu acabei descobrindo toda a verdade.

Ela sempre teve orgulho de ser um anjo negro. Tanto que até Michael apoiava seu jeito de ser, e falava que eu tinha que ser igual a ela. Agora eu sei o porque. Mas porque ela estava aqui Se ela sempre quis ser anjo negro?! Isso tá muito estranho.

- Que bom te ver aqui! - ela fala me dando um abraço. Tá aquele abraço foi falso.

- E bom te ver também. - " eu acho ". Ela foi ajudar os outros e fui no escritório falar com meu pai.

- Pai! - falo entrando e batendo a porta, tá fui um pouco mal educada.

- Kleer, filha. Que foi? - ele pergunta com a cara de raiva, acho que foi do jeito que eu entrei.

- Desculpe, mais a minha educação não está de bom humor hoje. Como a Jane apareceu aqui.

- Quer dizer que você já conhece a Jane. Eu ia apresentar ela pra você. - ele fala e eu fecho a cara. - Que foi?

- Pai essa garota não é de confiança.

- Como não, ela é tão educada, estava machucada.

- Pai como pode acreditar nela. Ela não se machuca, ela consegui se curar rápido.

- E como você sabe disso?

- Porque um dia ela fez um corte na perna e o corte curou na hora, ela não senti DOR!!! - falo gritando no final.

- Kleer, que educação e essa? Você não é de agir assim.

- Não, não sou, só quando eu me estresso. Como você não acredita em mim. - falo me virando de costas pra porta.

- Kleer não foi isso que eu quis dizer. Mas você tem que entender que as pessoas não são como antes. - ele fala e eu ainda estava e costas.

- Não pai, você que não me entende. - falo Já saindo da sala. Sai de lá estressada, estava andando pelo corredor e vejo Jonas no corredor, mais um pra me infernizar.

- Olá Kleer, quanto tempo.

- Não me enche.

- Ui tá estressada hoje?! - ele fala debochando.

- Como é que é? - falo me virando com os olhos brancos. E a janela abrindo e vento entrando parecendo que ia leva-lo.

- A-ah nada. - ele fala dando um passo pra trás. Me viro e vou pro pátio. Aí vem ela me perturbar.

- Que foi Kleer tá com raiva de alguma coisa, ou não gostou de alguma coisa.

- Não te interessa.

- Com quem você pensa que tá falando, com suas amiguinhas. - ela fala, mas eu finjo que não escuto, e passo reto.

- Ei. - ela segura meu braço. - Não tá me escutando não?! - Ela fala e eu puxo o meu braço.

- Sim, estou te escutando, mas opinião de gente falsa e ridícula eu ignoro.

- Do que você me chamou.

- Tá surda, quer que eu repita. - falo e meu olho fica branco.

- Acha mesmo que isso me assusta. - ela fala rindo.

- Não. - falo e meu olho fica preto. Ela olha assustada.

Me viro e vou pro meu quarto. Lá eu podia ficar mais calma. Tirando a cachoeira que me deixa relaxada.

A Herdeira de Um AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora