Domingo em Família

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POV TEDDY

Essa era uma noite muito relaxante. Pera, relaxante? Sério que eu disse isso?

Eu e a Bruna estávamos caminhando de mãos dadas pelas ruas de Seattle, eu acabara de voltar de turnê, estávamos cada dia mais próximos do famoso natal.

A neve caía devagar pela cidade, os flocos de neve pousavam no chão. Queria que esse momento durasse toda a eternidade, sei que terei que fazer outra turnê em breve, e isso me deixa chateado, não gosto de me afastar dela.

Caminhamos devagar, em silêncio, apenas abraçados pela Broad St.

Olhei para cima e vi Space Needle, a principal atração da cidade, o Obelisco Espacial de Seattle.

- Somos tão pequenos no Universo, e ao mesmo tempo somos tão grandes que fazemos caber um Universo dentro de nós - comento. Paramos de andar, ela solta nossas mãos e se aperta em sua jaqueta, sorrio. Eu simplesmente perco o controle do meu corpo quando estou com ela.

- E pensar que você vai ir para outra turnê... - ela sussurra com um tom preocupante

É a minha vida Bruna.

Ela olha frustada para a rua, olho para o lado e vejo casais passeando de mãos dadas, um rapaz sopra as mãos de sua namorada. É isso que ela quer seu idiota. Ela quer romance.

- Não me dou bem com flores e corações, não sou desse tipo - murmuro, ela suspira.

- Eu sei. - ela me abraça, os flocos de nevem caiem sobre nós.

- Coisinha louca chamada amor - sussurro, ela sorri e me aperta mais no abraço.

- O que você quer de natal? - pergunto para ela que enterra sua cabeça em meu peito, ela levanta a cabeça e olha em meus olhos.

- Eu quero você.
- Nada de turnês e nada de shows, no natal eu quero você comigo, você promete isso?

Reviro os olhos, ela me deixou em uma situação chata.

- Fui convidado para cantar na Oprah - murmuro
- Que se dane a Oprah! - responde ela sorrindo e meu interior quer gritar isso.

- É! Que se dane a Oprah! No natal eu vou ficar com você, eu prometo isso.

Ela me aperta mais forte no abraço, a neve cai sob nós, e diante disso sei que esse momento ficará para sempre em minha memória, isso será história que irei contar futuramente aos meus netos.

Será que eu posso fazer mais por ela? Suspiro.

Ao chegar na minha casa, entro pela porta da frente beijando ela, está de noite, as luzes estão apagadas. É provável que todos estejam dormindo agora. Ao subir a escada, me bato na parede, ela ri com nossos lábios colados.

- Shhh

Pego na sua mão e subo a escada, entro no meu quarto e fecho a porta e ela me encara com um olhar malicioso.

Ela se aproxima de mim arranhando meu peito com suas unhas, beija meu pescoço e pega no meu pau com a outra mão, endureço na hora. Empurro ela contra a porta e prenso ela com meu corpo, ela fica de costas para mim.

- Olha o que você faz comigo. - sussurro no seu ouvido, esfrego minha ereção na sua bunda, ela geme baixinho, mordo de leve seu ouvido.

- Vai ficar me encoxando ou vai me comer logo? - diz, impaciente como sempre. Rio em resposta e volto à minha doce tortura esfregando minha ereção nela.

- Você é a pessoa mais romântica do mundo, sabia? - digo com certo sarcasmo.

Agora ela rebola devagar na minha ereção. Já disse que amo brasileiras?

Ted GreyOnde histórias criam vida. Descubra agora