Final Alternativo. Parte 2

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Anos depois...

O natal é uma época de paz, onde celebramos ao redor de nossos parentes e pessoas que nos amam. É um evento anual que todos esperam e contam os dias, é difícil não gostar do natal.

No meu último natal eu comemorei na estrada, com a minha banda. O preço da fama é que eles podem tirar tudo de você, e você não pode reclamar.

Este ano irei passar o natal com a minha família, nem banda e nem caralho a quatro vai me negar isso.

Eu estava em uma cidade do interior, dirigindo com a minha Range Rover preta, o carro estava preenchido por Beethoven.

Jazz e música clássica viraram meus gostos musicais favoritos, não que eu não goste de outras músicas, mas através do Jazz eu consigo sentir inspiração.

Larguei da vida musical à nove meses e me tornei oficialmente um CEO, atualmente eu administro a Grey Interprises Holdings.

Eu trabalho na Grey House, fica logo alí em Seattle.

Eu segui os passos do meu pai e nunca me senti tão bem.

Beethoven foi interrompido por uma ligação, atendi e a voz de Phoebe preencheu o carro.

- Oi mano! - ela disse alegremente, sorri. Ela sempre consegue me animar.

- Oi Phoebe.

- Escuta, o papai perguntou se você vai passar o natal com a gente.

- Sim, estou a caminho.

Meus olhos estavam na estrada, minhas duas mãos seguravam o volante. Eu estava usando um terno já que acabara de voltar de uma reunião.

- Estou no interior. - murmurei enquanto desfazia o nó da gravata.

- O que tá fazendo aí?

- Tive uma reunião e também, a Susi não comprou os presentes que pedi.

- Sabe que natal não e só presente, não é?

- Foda-se, eu vou comprar o presente do Matthew.

- Você é o melhor padrinho do mundo!

- Sou o melhor tio do mundo.

Susi é minha assistente, que foi despedida por não ter comprado os presentes que pedi.

- Como vai o noivo? - perguntei.

- Ele está bastante feliz com a casa nova.

- Ele conseguiu uma casa no centro de Seattle, não é pra menos.

- Estamos felizes maninho.

- Você está feliz, então eu também estou. Preciso desligar, estou dirigindo.

- Tchau! - ela respondeu alegremente, encerrei a ligação.

O relógio marcava 18:00, era véspera de natal e eu estava na estrada. De novo.

Estacionei o carro em frente à uma locadora.

Lá fora estava nevando, tirei meu blazer e peguei um suéter preto no banco de trás do carro, vesti ele e saí do carro.

Andei até a locadora, ela era grande mas não estava tão cheia, haviam alguns adolescentes.

Andei até o caixa, a moça ruiva sorriu para mim.

- Posso ajudar? - disse sorrindo e piscando os cílios longos.

É só um rostinho bonito querida.

Ted GreyOnde histórias criam vida. Descubra agora