Always

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O avião pousou no aeroporto Afonso Pena, estava em Curitiba, finalmente no Brasil.

A viagem foi cansativa, o vôo atrasou, eu estava exausto. Já sentia meus olhos pesar.

Curitiba é uma cidade famosa por seus pontos turísticos, eu estava com um mapa em minhas mãos, parecia bem interessante.

Eu chamei um taxista e falei com dificuldade o endereço.

Acompanhei o trajeto dele pelo meu mapa.

Ele passou pela a borda do campo, foi para fazendinha, pinhais, batel, até finalmente chegar em Santa Felicidade.

[N/A: Sim, eu moro em Curitiba, me julguem ;P]

Era um bairro meio italiano, havia várias casas bonitas, parecia um lugar ótimo para morar.

Ele parou em frente à uma casa bonita e espaçosa, com garagem para dois carros, um pequeno quintal na frente, o interior parecia ser grande. Paguei a viagem e saí do carro.

É, nada mal Bruna.

Andei até sua casa e apertei a campainha ao lado do portão.

Meu coração começou a bater forte, irei ver minha filha pela primeira vez.

Eu estava ansioso, nervoso, nunca me senti assim antes.

- Filha, o papai chegou. - escutei a voz da Bruna se aproximando e sorri.

- Papai? - uma voz fininha e doce ecoou.

Ela sabe falar?
Eu tô bem mal por não acompanhar suas primeiras vezes...

E então apareceu a Bruna com a Eduarda no colo.

Caralho!

A Bruna é uma deusa! Como eu deixei ela escapar? Seus olhos são verdadeiros e sinceros, seu rosto é perfeito, uau! Ela é muito linda. Em muito tempo não me sentia vulnerável desse jeito.

Olhei para a minha filha, ela era pequena, seu cabelo era castanho claro, estava preso em um rabo de cavalo, os olhos eram azuis, estava com um vestido branco e rosa, estava linda! Tinha traços da mãe e alguns meus, conseguia ver sua fralda, sorri como bobo.

Ela bateu palminhas quando me viu e sorriu mostrando seus dentes delicados.

- Mamãe, quem é esse moxo? - perguntou com sua voz fofa.

- É o papai, filha. - respondeu a Bruna. - Você está sem palavras né Teddy?

Balancei a cabeça.

Ela abriu o portão para mim com o controle remoto, entrei e a Eduarda sorriu para mim.

- Papai?

- Sim linda, é o papai.

Andei até elas, queria cumprimentar a Bruna com um beijo no rosto, mas ela me deu um aperto de mão. Senti um choque, uma eletricidade passar por nós soltei sua mão rápido. Ela sentiu isso também?

- Duda, dá um abraço no papai. - a Bruna pediu, e então senti os bracinhos da Eduarda ao redor do meu pescoço, abracei ela e inspirei seu cheiro de bebê.

Ela deu uma risadinha. Meu Deus, como eu amo esse bebê.

- Papai, vamos bincar papai.

- Claro princesa.

Segui a Bruna para dentro da casa, era uma casa grande, tinham dois quartos e duas suítes, a sala era composta por um sofá vermelho, televisão e uma árvore de natal, havia uma mesa grande que ocupava um grande espaço da sala, e mesmo assim ela era grande, a Bruna me mostrou cada canto da casa, tinha um quintal nos fundos também com uma piscina, era uma bela casa.

Ted GreyOnde histórias criam vida. Descubra agora