Eu me odeio por amar você

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O Teddy estava mais dominador do que nunca, era ridícula essa disputa entre ele e o Niall.

Ele estava montado em mim, sem camisa e me beijando.

- Eu poderia te amarrar. - sussurrou no meu ouvido. - Você está tão entregue à mim.

- Eu não sou a sua submissa.

- Isso não vai me impedir de te castigar.

- Castigar? - ri.

- Sim baby. A única pessoa que pode e vai deixar um chupão em você sou eu.

E inesperadamente ele me beijou, era um beijo feroz, suas mãos desceram até a minha calça de moletom, ele colocou a mão por dentro e sorriu entre o beijo.

- Sem calcinha. - mordi seu lábio inferior. Isso era perigoso mas era excitante. Estávamos na casa dos meus pais, no meu antigo quarto. Tivemos um jantar com muita tensão, meus pais não gostam do Teddy, mas isso não vai impedir ele de me foder na presença deles que devem estar no oitavo sono.

Seus dedos me penetraram, ele bebeu os meus gemidos com nossos lábios colados, tirou a própria calça e cueca e sorriu ao me pegar olhando para ele.

- Como isso é possível?

- Sou Teddy Grey filha. - brincou e tirou seus dedos de dentro de mim, afastou delicadamente minhas pernas e me penetrou com força, arqueei minhas costas enquanto gemia dentro da sua boca. Coloquei minhas mãos ao redor do seu pescoço e puxei ele para mim. Cada estocada era mais forte, suas pernas esbarravam no meu pé quebrado, eu estava usando a bota, mas isso não impedia que latejasse.

Ele espalhou beijos pelo meu queixo, eu mordia meu lábio inferior contendo os gemidos.

- Não feche os olhos Bruna.

Abri meus olhos e lá estava ele beijando meu rosto enquanto aumentava o ritmo das estocadas. Soltei um gemido de dor e ele percebeu, parou tudo e me olhou preocupado.

- Ta doendo. - sussurrei. - Meu pé.

Ele saiu de dentro de mim e eu fiz uma careta, me deu um selinho e vestiu a calça folgada.

- Vou pegar a pomada.

Ele saiu do quarto e eu encarei o teto.

Merda, eu transei com ele.

Suspirei e cocei meus olhos, ele voltou com a pomada, sentou na cama e tirou a bota do meu pé.

Ele espalhou a pomada no meu pé, estava tão concentrado, me peguei admirando ele.

Admirando?

Ah céus, isso só piora.

Há um ano atrás eu estava chorando por ele.

- Quer tomar o comprimido?

- Não precisa amor.

Ele me olhou sorriu.

- Você me chamou de amor.

- Mas não fique convencido. - ele riu, deitou ao meu lado e me beijou, rocei meus lábios na barba dele, ele sorriu. Deitei minha cabeça em seu peito, ele acariciou minhas costas.

- Você me deve um orgasmo.

- Eu devo. - respondeu sorrindo.

- Eu estava com saudades. - sussurrou. - Eu só não sabia disso ainda.

- Mas agora eu sei. O que eu sinto por você não mudou. - confessou.

- É a hora de você dizer que me ama. - me repreendeu, ri.

- Fala você primeiro.

- Eu te amo loirinha.

- Eu te amo loirinho.

Pov Teddy

Eu estava na cama dela, abraçado à ela quando escutamos a sua mãe chorando. Ou melhor, seus pais brigando.

No fundo eu sabia que era por minha causa.

A Bruna disse que ia ver o que estava acontecendo, se levantou da cama e vestiu sua roupa, ela saiu do quarto e eu fiquei esperando.

Eu fiz ela quebrar o .

E agora fiz os pais dela brigaram.

Talvez eu seja um monstro mesmo.

Monstros não tem cara, então você pode se enganar.

A casa ficou num silêncio e então ela voltou para o quarto, veio de volta para a cama e deitou a cabeça no meu peito.

- O que aconteceu? - sussurrei.

- Devem ter brigado, eu pedi para eles pararem.

- Quer que eu vá embora?

- Não, nunca. - sussurrou, seus olhos estavam tão verdadeiros, sua fala me congelou. Ela é tão simples e ao mesmo tempo tão sincera.

Ted GreyOnde histórias criam vida. Descubra agora