A tarde estava agradável para um passeio, o sol não estava tão forte, o vento refrescava, eu estava empurrando devagar a Duda na balança, ela ria e batia palminhas.
Ficamos nessa brincadeira até ela cansar, estávamos num parque bastante calmo, cada cachorro que a Duda via ela ria e começava a conversar com ele.
Ao tirar ela da balança começamos andar lado a lado, de mãos dadas.
Ela me olhou com o rostinho corado por conta do sol, sorri e peguei ela no colo.
Eu havia aprendido a pegar ela no colo a partir de treinamento com bonecas, usei esse método para aprender a trocar fraldas também.
Enchi sua bochecha de beijos, ela começou a gargalhar por causa da minha barba pinicando-a.
Meu celular tocou e eu sabia quem era, Bruna sobrenome controladora.
- Hey linda, vamos deixar sua mãe no vácuo.
Mesmo não entendendo o que eu disse a Duda riu.
Após cinco ligações mal sucedidas eu atendi.
- Tem celular pra que se não atende? - ela disse brava, segurei o riso.
- Tenho mais trinta minutos pra ficar com a Duda hein.
- Eu queria falar com ela
- Não é uma boa.
- Por que não?
- Você terá a vida toda para conversar com ela.
- Passa logo para ela pelo amor
Entreguei o celular para a Duda, olhei meu relógio e já eram 17:34, suspirei ao saber que já teríamos que voltar.
Não conseguia escutar o que a Bruna dizia, mas a Duda respondia com risadas.
E então veio uma risada mais sapeca.
- Desliguei na cala da mamãe. - ela disse e eu me parti no riso.
Já eram quase seis horas quando estávamos voltando para a casa da Bruna, eu e a Duda andávamos lado a lado de mãos dadas, ela tinha um sorvete nas mãos que com certeza seria motivo de briga meu e da Bruna.
Seu rosto ainda estava corado, ela estava suada e cansada, já era a hora certa de voltar.
E então eu dei um passo à frente, me ajoelhei na frente da Duda e segurei nos seus braços.
- Linda, você vai ficar brava com o papai se eu te contar uma coisa?
Ela balançou a cabeça negativamente enquanto chupava o sorvete.
- Papai vai embora do Brasil, não está dando nada certo com a sua mãe, preciso voltar para minha realidade, para os Estados Unidos. - minha fala foi interrompida por flashes. - Eu poderia te levar junto mas sua mãe não iria gostar porque sia casa é aqui meu amor.
- Voxe vai embola papai?
- Mas eu vou voltar, porque eu amo você princesa.
Ela jogou seu sorvete no chão e começou a andar de braços cruzados e fazendo biquinho, a cada passo uma foto era registrada pelos paparazzis do outro lado da rua.
Me levantei e andei atrás da Duda.
- Você é igualzinha a sua mãe
- Xai daqui
- Igualzinha... - murmurei para mim mesmo.
- Eu quelo o tio Niau
Revirei os olhos e segui ela até a casa da Bruna.
Chegando lá a Bruna riu da cara emburrada da Duda.
- Que xaco! Eu cansei! - disse a Duda, ela entrou dentro de casa sozinha, a Bruna riu.
Tirei a bolsa rosa do meu ombro e entreguei para a Bruna.
- Oi. - ela colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha.
- Oi. - murmurei.
- Quer entrar?
Mordi meu lábio inferior.
- Melhor não.
- Como foi lá no parque?
- Divertido...
Me aproximei dela, ela não se afastou.
- Os beijos acontecem no meio de uma frase.
- Eu não poss... - interrompi ela selando nossos lábios, coloquei o braço ao redor da sua cintura e puxei ela para mais perto, ela gemeu na minha boca. Ela não me interrompeu, retribuiu o beijo na mesma intensidade, sua língua explorava a minha boca, eu tava com um puta medo dela morder meu lábio machucado, sua mão bagunçou meu cabelo e suas unhas arranhavam meu couro cabeludo, estava tudo muito bom até que tivemos que parar para respirar.
Que droga, eu poderia morrer assim, eu não ligaria.
- Isso foi um erro... - sussurrou, seu lábio estava borrado de batom, dei vários selinhos nela enquanto ela falava. - Para! - disse rindo. - Eu não posso.
- Mas eu posso. - nossos olhos se encontraram, ela parecia arrependida.
- Eu... - interrompi ela novamente com um beijo.
- Eu sei, eu também gosto de você. - sussurrei com nossos lábios colados.
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Ted Grey
FanfictionSer filho de Christian Grey e Anastasia Steele tem lá suas vantagens. ® Plágio é crime.