23 - Forças de batalha

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Daniel, Victor e Samandriel entraram em um Ford Focus que de alguma forma o velho Inácio havia conseguido.

- Isso é roubo não é? - Questionou Samandriel enquanto Daniel arrancava com o carro.

- Só se descobrirem - sorriu Victor.

Os três ficaram em silencio por um tempo até o velho que estava no carro dar um pequeno grito, como se tivesse levado um susto.

- O que foi? - Se assustou Daniel.

- A energia que eu estava sentido mudou de direção parece que ela está se movimentando e de uma maneira rápida.

- Guerra está se movendo - Concluiu o anjo.

- Mas para onde? Nos guie Victor. - O nefilin parecia nervoso.

Eram três horas da manhã de uma quarta feira e como consequência da hora e do dia a BR 101 estava completamente deserta e sem nenhum tipo de fiscalização e sinalização. O Ford Focus estava com o velocímetro chegando a cento e cinquenta quilômetros por hora, quando Daniel avistou um ponto vermelho no meio da estrada.

Victor apontou o dedo indicador direito e soltou um berro - Ali! O desgraçado nos encontrou.

Daniel jogou o carro para a esquerda e desviou por pouco do bruta montes que estava parado no meio da pista. O carro derrapou por alguns segundos e freio deixando algumas marcas de pneu pela a estrada.

- Victor pegue o carro e volte para casa. - Disse Samandriel. - Daniel e eu vamos cuidar disso.

Os dois guerreiros desceram do carro e o velho sensitivo fez como foi ordenado, pegou o carro e seguiu de volta para o QG.

Samandriel abriu suas asas, que agora pareciam mais cinzas, e pegou sua pequena espada de prata. - Lembre-se do seu treinamento, mantenha-se calmo e guarde sempre uma carta na manga.

Daniel fez um afirmativo com a cabeça e puxou uma bereta preta com detalhes prateados dos lados. - Balas de prata molhadas com água benta. - Disse ele balançando a arma.

O cavaleiro da Guerra estava estático, olhando seus oponentes que chegavam com um passo um pouco devagar. Guerra sabia que seria fácil. Ele olhou para Daniel e soltou uma risada. - Você e o nefilin? Parece mais um pequeno ratinho. - Zombou o cavaleiro.

Daniel não caiu na provocação e soltou um sorriso - Olá grandão, ouvi dizer que você queria me encontrar.

- É verdade, estou nessa cidade miserável a uma semana, eu sentia sua presença mas não sabia bem onde encontra-lo. Acredito que o anjo tenha escondido você muito bem.

- Eu não estava escondido grandão. Estava me preparando - Disse Daniel sorridente.

- Para que? Nunca irão me derrotar.

Samandriel entrou no jogo. - Não era para você que estávamos nos preparando. - O anjo também sorriu de maneira debochada. - Acha mesmo que iriamos treinar para derrotar uma criatura tão banal como você?

O cavaleiro da Guerra usava uma armadura vermelha que não deixava nenhuma parte do seu corpo amostras, porém o anjo reparou que os olhos negros do guerreiro borbulharam de raiva.

Inpu (Como era chamado por alguns povos) fez um movimento com as mãos no ar e uma espada que tinha quase seu tamanho apareceu. - Vocês vão ver que fizeram mal em menosprezar o grande cavaleiro Guerra! - Gritou fazendo um estrondo.

O grandalhão foi com tudo para cima de Samandriel executando um golpe de cima para baixo com sua espada. O anjo só teve tempo de jogar o corpo para o lado esquerdo, desviando por pouco.

PandemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora