Daniel, Victor e Samandriel entraram em um Ford Focus que de alguma forma o velho Inácio havia conseguido.
- Isso é roubo não é? - Questionou Samandriel enquanto Daniel arrancava com o carro.
- Só se descobrirem - sorriu Victor.
Os três ficaram em silencio por um tempo até o velho que estava no carro dar um pequeno grito, como se tivesse levado um susto.
- O que foi? - Se assustou Daniel.
- A energia que eu estava sentido mudou de direção parece que ela está se movimentando e de uma maneira rápida.
- Guerra está se movendo - Concluiu o anjo.
- Mas para onde? Nos guie Victor. - O nefilin parecia nervoso.
Eram três horas da manhã de uma quarta feira e como consequência da hora e do dia a BR 101 estava completamente deserta e sem nenhum tipo de fiscalização e sinalização. O Ford Focus estava com o velocímetro chegando a cento e cinquenta quilômetros por hora, quando Daniel avistou um ponto vermelho no meio da estrada.
Victor apontou o dedo indicador direito e soltou um berro - Ali! O desgraçado nos encontrou.
Daniel jogou o carro para a esquerda e desviou por pouco do bruta montes que estava parado no meio da pista. O carro derrapou por alguns segundos e freio deixando algumas marcas de pneu pela a estrada.
- Victor pegue o carro e volte para casa. - Disse Samandriel. - Daniel e eu vamos cuidar disso.
Os dois guerreiros desceram do carro e o velho sensitivo fez como foi ordenado, pegou o carro e seguiu de volta para o QG.
Samandriel abriu suas asas, que agora pareciam mais cinzas, e pegou sua pequena espada de prata. - Lembre-se do seu treinamento, mantenha-se calmo e guarde sempre uma carta na manga.
Daniel fez um afirmativo com a cabeça e puxou uma bereta preta com detalhes prateados dos lados. - Balas de prata molhadas com água benta. - Disse ele balançando a arma.
O cavaleiro da Guerra estava estático, olhando seus oponentes que chegavam com um passo um pouco devagar. Guerra sabia que seria fácil. Ele olhou para Daniel e soltou uma risada. - Você e o nefilin? Parece mais um pequeno ratinho. - Zombou o cavaleiro.
Daniel não caiu na provocação e soltou um sorriso - Olá grandão, ouvi dizer que você queria me encontrar.
- É verdade, estou nessa cidade miserável a uma semana, eu sentia sua presença mas não sabia bem onde encontra-lo. Acredito que o anjo tenha escondido você muito bem.
- Eu não estava escondido grandão. Estava me preparando - Disse Daniel sorridente.
- Para que? Nunca irão me derrotar.
Samandriel entrou no jogo. - Não era para você que estávamos nos preparando. - O anjo também sorriu de maneira debochada. - Acha mesmo que iriamos treinar para derrotar uma criatura tão banal como você?
O cavaleiro da Guerra usava uma armadura vermelha que não deixava nenhuma parte do seu corpo amostras, porém o anjo reparou que os olhos negros do guerreiro borbulharam de raiva.
Inpu (Como era chamado por alguns povos) fez um movimento com as mãos no ar e uma espada que tinha quase seu tamanho apareceu. - Vocês vão ver que fizeram mal em menosprezar o grande cavaleiro Guerra! - Gritou fazendo um estrondo.
O grandalhão foi com tudo para cima de Samandriel executando um golpe de cima para baixo com sua espada. O anjo só teve tempo de jogar o corpo para o lado esquerdo, desviando por pouco.
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Pandemônio
Ficção GeralDaniel é um nefilin no meio de uma guerra entre o céu e o inferno. Em meio ao apocalipse Daniel terá de enfrentar grandes desafios para encontrar resposta do seu passado e parar a guerra que pode levar a humanidade a extinção. Mesclando diversas cul...