5 - Capitulo

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Depois de banho tomado e vestida em um vestido novo com sandálias baixas, saio do banheiro e vejo a expressão nos rostos dos homens a minha frente,tenho vontade de voltar pro banheiro e vestir meu velho trapo mais antes de fazer isso John veio até mim.
- Agora sim está bem melhor Hanna, venha acho que meus homens acharam sua casa. - quando ele disse isso fiquei paralizada no lugar, voltar naquele lugar imundo seria tortura, e lá foi onde deixei Jhimy e junto ele toda minha vontade de viver.
- calma, a gente so vai até la se você quiser. - ele disse me olhando, fiz que não com a cabeca freneticamente.
-Eu não quero voltar la John, eu não posso. - falei baixando a cabeca deixando que meus cabelos molhados cobrissem meu rosto.
- Tudo bem, você não precisa ir, mais eu preciso eu tenho que ver o que realmente houve, vai estar aqui quando eu voltar? - john perguntou me pegando de surpresa porque nem eu sabia se estaria ali quando ele voltasse, não tinha a mínima ideia pra onde iria, agora que eu estava livre me sentia mais pressa que nunca.
- Eu quero encontra-la aqui quando eu voltar Hanna, quero leva-la pra cidade onde eu moro, cuidar de voce, te dá um emprego uma vida nova, o que você me diz? - fiquei em choque com toda aquela novidade, ele estava sendo tao bom e ninguém além de Chris foi tão bom comigo.
- Porque? - perguntei fazendo ele me encarar com um sorriso gentil no rosto ele pegou meu queixo.
- Porque você já sofreu muito menina, eu posso cuidar de você, vou proteger você pode confiar em mim, deixa eu te apresentar o mundo que tem fora daqui, e se não gostar juro que deixo você ir. - ele falava tudo isso olhando nos meus olhos e vi que tudo era sério, ele era sério, baixei meus olhos um instante.
- O que me diz Hanna ? - Olhei novamente pra ele, e puxei meu queixo da mão dele o fazendo sorrir.
- Voce promete? - essa foi minha vez de encarar ele olho no olho.
- Prometo não deixar mal algum te acontecer. - ele respondeu e sentei na cama, a verdade ė que estava morrendo de medo, medo dessa vida nova de que ele tanto falava, eu nunca vi nada, nem muito menos sai de Winchita, tudo que conhecia eram as paredes do quarto escuro que vivi a vida toda, não sabia o que me esperava mais tinha a impressão de que esse homem John Swish não quebraria sua promessa.
- Tudo bem. - sussurrado e ele estendeu a mao pra mim com um sorriso no rosto.
- pode pegar, ė um acordo de paz. - ele disse, me fazenso pegar na mao dele que apertou a minha delicadamente.
- certo, agora tenho que ir dá uma olhada no lugar ė quando eu voltar a gente se manda daqui tudo bem? - concordei e fiquei sentada na cama comendo uns biscoitos que por sinal tinham um gosto incrível, ele levou um homem grande com ele e deixou outro comigo, ele era alto e ussava uma roupa preta igualzinha a do outro, ficava sempre parado na porta feito estátua, nem sei se ele estava respirando.
Eles estavam demorando, uma chuva enorme começou a cair, estava escuro la fora já.
- Ele ja esta voltando não ė? - perguntei pro homem que fechava as janelas e portas com cuidado pra não molhar tudo.
- Sim senhorita, eles não demoram. - Mais ele estava meio preocupado com a demora também, algo estava errado.
A porta dos fundos começa a fazer um barulho estranho, como se tivesse sendo arrebemtada corro até a cama e pego uma Barra de ferro que prendia a janela, o homem do meu lado pega uma arma e fica na minha frente.
- Eu cuido disso. - ele disse e imediatamente a porta voou pelos ares o vento forte tomou conta da casa me fazendo arrepiar, era ele... era Rich e estava armado também, me escondi embaixo da cama rapido sem que ele me visse, ouvi dois disparos mais nenhum dos dois caiu no chão, depois ouvi a voz de Rich chamando por mim, tapei minha boca com uma das mãos livres enquanto a outra segura firme a Barra de ferro, ele não me levaria, ele não me levaria.
- Onde você está droga! Olha o que você fez sua desgraçada, matou minha mulher e seu irmão, você matou eles. E quase me matou junto sua vadia! - Ele falava e eu pude sentir o ódio que ele sentia por mim, ele me mataria disso eu não tinha dúvida alguma, me escolhi mais no escuro enquanto ouvia seus malditos passos em minha direção.
- Achei você! Achou mesmo que poderia fugir assim de mim litle ? - e agarrando meus cabelos me puxou la de baixo, o piso estava molhado e escorregadio, olhei pro chão mais nao era água, era samgue e não era de Rich, o homem alto estava caído de bruços ao lado da mesa, fui arrastada pra fora da casa, a chuva estava forte e as gotas doíam na pele enquanto Rich me arrastava pelo braço eu pensava comigo mesma, eu vou morrer... ele vai me matar... E não me importo, pela primeira vez na vida não me importaria de morrer hoje.
Rich me arrastou até a frente da casa, estava escuro e tudo qe eu sentia era um enorme frio, minha boca tremia e eu não sentia minhas mãos.
- Voce os matou ! Acabou com a minha vida, ė justo eu acabar com a sua. - ele gritava apontando a arma na minha cara, ele estava certo, eu tinha matado minha mae meu irmãozinho , eu tinha feito o fogo se espalhar quando empurrado minha mae, eu... So eu... então o encarei e segurei firme a arma na minha testa.
- Então faça Rich! - Gritei o mais alto que pude.
- Faça ! Faça !Faça ! - Gritei mais e mais e ele ficou me encarando com um sorriso no rosto, fechei os olhos e um som alto quase explodiu meus ouvidos.
- Hanna! Hanna abra os olhos, abra os olhos. - era a voz de John, eu não tinha morrido, Abri os olhos e sentei assustada olhando ao redor procurando por Rich.
- Onde ele está? - perguntei piscando e tremendo de frio, a chuva batia forte na minha pele e o frio estava congelando meus ossos, john tambem tremia, olhei pra frente e Rich estava caído no chão.
- Esta tudo bem agora, voce vai ficar bem... acabou... acabou hanna . - ele falava enquanto eu me agarrava a ele chorando, só então vi o samgue escorrer nas minhas mãos, mais o samgue não era meu olhei pra John e vi seus olhos se fechando e o seu peso sobre mim.
- Ah não John! John! - gritei tentando manter ele acordado mais foi em vão ele sangrava muito e era muito pesado pra ser carregdo por mim. Levantei em um pulo sem dar lugar pro frio congelante e a chuva enorme que caia sobre nós, peguei seu braço e o coloquei no meu pescoço e com um esforço desumano o arrastei pra dentro da casa o colocando na cama, ele não parava de samgrar e eu não sabia o que fazer com tanto sangue junto, corri até a pia e encontrei alguns panos e uma faca, rasguei a camisa dele e comecei a limpar, Chris me contou uma história uma vez de um cara que tirava a bala com uma pequena faca, tinha que enfia-la bem fundo e devagar até topar na bala e depois disso tirar ela com um pequeno corte, e foi isso que fiz sem pensar duas vezes, ele gritava de dore em cada grito que ele dava so lamentava minha coragem de tirar aquele pedaço de metal maldito de dentro dele, depois que terminei amarrei a cintura dele com um pedaço do meu vestido pra estancar o samgue e o deixei descansar, eu já tinha suportado dores piores mais ele parecia nunca ter sentido nada parecido.
- Água, Água! - Ele gemia a cada cinco minutos por água, dei água pra ele mais já estava preocupada com aquilo, não sabia se era normal, o samgue tinha parado mais ele estava com febre e eu não sabia o que fazer, lembrei que minha mae colocava um pano quente na minha testa quando eu tinha febre por causa dos ferimentos, então fiz o mesmo, esquente uma água rápido e coloquei um pano quente na testa dele que não abria os olhos e só gemia, ele gemia de dor e eu não sabia como fazer aquilo parar.
Passei a noite inteira sentada na cama com a cabeca dele nas minhas pernas, ele acabou dormindo mais eu não tirei os olhos dele, ele teve delírios a noite inteira e a chuva não parava de jeito nenhum.
- Tyler? Tyler!!! - John chamava por uma tal Tyler o tempo todo.
- John, sou eu Hanna, eu estou aqui. - falei pegando na mao dele enquanto e ele tentava se concentrar no meu rosto.
- graças a Deus você acordou, você vai ficar bem John, eu estou aqui. - sussurreipeando no rosto dele.
- Hanna, eu preciso de um hospital, você vai ter que fazer isso. - ele disse aperrando minha mao.
- Tudo bem, me diz o que fazer . - Eu falei e ele me disse pra pegar as chaves do carro no bolso do homem morto,peguei mais nao fazia ideia de como dirigia esse negócio, com muito esforço consegui levar John até o carro e o cobri com todas as cobertas possíveis no Banco de trás, o frio congelada la fora mais nao me inportei, eu precisava salvar John, ele precisava mais do que eu.
- O que eu faço agora John? - perguntei sentando no Banco da frente e colocando a chave.
- coloque o pé ali, e quando ouvir um barulho logo seguido de um movimento não pare de mecher o volante... Nao pare até chegar em um hospital... você sabe ler não ė? - mais ė claro que eu sabia ler tinha aprendido com Chris e ensinado meu irmão, mais antes que eu pudesse responder John ja havia apagado completamente.
- Ah nao,não John eu não sei como fazer isso, você tem que acordar! - Falei quase em desespero, peguei no seu rosto e estava mais quente que nunca, ele não estava bem, eu precisava fazer isso, então fiz o que ele disse e não parei o carro até chegar la, minha sorte ė que o caminho era só seguir reto mais nao sabia como parar o carro, e acabei batendo com tudo em um outro que tinha na frente, bati com a cabeca no vidro mais nao liguei pra isso também, o samgue escorria entre meus cabelos descendo ate o vestido que ja estava emsopado, corri pra pegar John com cuidado pra ele não pegar mais chuva, algumas pessoas nos, olhavam mais nenhuma ajudou em nada, quase me arrebentei arrastando John até la dentro, mais nao desisti.
- Por aqui senhorita, deixe ele comigo. - um homem de branco junto com mais três nos olhavam assustados enquanto colocavam John em uma cama e o levavam com rapidez la pra dentro.
- A senhora não pode entrar, com ele. - Uma moça falou me parando na porta.
- Mais ė claro que eu posso, eu não posso deixar ele sozinho. - falei tirando a moça do meu caminho sem esforço algum e segui correndo atrás de John, mais cada passo que eu dava parece que o chão ficava mais distante, e as luzes piscavam, e John ia se afastando, eu estava ficando pra trás, eu tinha que ser mais rápida.
- Moça? Moça você ta sentindo alguma coisa? - parei de uma vez com uma dor forte na cabeça e tudo começou a ficar escuro.
- Moça ? - isso foi a última coisa que ouvi antes de tudo apagar, e tudo que eu pensava era em John e em todo aquele samgue, eu tinha que ficar acordada, eu tinha que ficar acordada ele precisava de mim, mais meus olhos não obedeciam, eles não me obedeceram.

Amargo PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora