35 - Capítulo

2.1K 201 8
                                    

Sai da clínica e pedi a Jorge que me esperasse na casa dele que eu tinha que conversar com John, ele ja tinha arrumado um quarto pra mim eu falei que não iria dormir no mesmo quarto que ele e como sempre muito compreensivo ele aceitou.
Eu arrumava minhas malas quando John entrou no quarto e ficou me olhando.
- Voce vai mesmo?
- Sim John, não posso mais ficar aqui. - falei sem olhar pra ele.
- Nao faça isso Hanna, Emma não virá morar aqui. - Ele disse e eu revirei os olhos.
- Nao ė por causa dela John, ė por sua causa.
- O que? Mais eu não fiz nada Hanna, estou respeitando você. - Ele falou dando alguns passos até mim
- também não ė isso... ė que você vai ser pai, e... Eu sempre imaginei que era eu quem ia te dar um filho! E agora... não importa mais.
- claro que importa! Mais você tá me deixando maluco Hanna! Você diz olhando nos meus olhos que me não me ama mais, e agora você fica desse jeito! - olho pra ele confuza e jogo as roupas dentro da mala com raiva, ele tem razão, eu estou enlouquecendo ele.
- Disculpa.
-Pare de pedir disculpas, você está me enlouquecendo não vê?
- Eu sei, eu também não to bem com isso.
- claro que está, vai morar na casa do "namorado", jorge deve estar dando pulos de alegria. -Ele disse com deboche.
- Nao ouse falar nada sobre Jorge! Você não nada parecido com ele.
- Graças a Deus! Ele ė dom Juan barato e só você não ve isso!
- e você com uma mulher louca e que ainda ta grávida por sinal! Não ė ninguém pra falar de relacionamentos John ! - Falei fechando a mala.
- Voce o ama ?
- Voce não tem o direito de me perguntar isso! - Falei pegando minha bolsa.
- Voce o ama não ė? - ele insistiu.
- Pare com isso!
- Fique. - Ele disse pegando na minha mao, meus olhos cruzaram com os dele e eu baixei o olhar rápido.
- John não faça...
- Hanna fique Porfavor! Não vou trazer ninguém pra morar aqui, essa casa ė sua também, vai ficar vazia sem você. - olhei novamente pra ele que me olhava triste e vi que seus lindos olhos gentis o desespero, nao contive meu inpulso e corri até ele o abraçando forte, pude ouvir a batida dos nossos corações, meu coração pertencia a John Swish mais que a mim mesma e eu estava sendo partida ao meio com tudo isso.
- Eu não posso ficar, Eu não posso. - ele me apertou mais como se quisesse me manter ali pra sempre, e o cheiro doce que ele tinha me fazia viajar, e eu queria ficar ali pra sempre.
- Eu amo você Hanna, eu amo tanto que dói,e dói mais ainda saber que você vai ser de outra pessoa! Eu... eu Não suporto isso . - Ele disse e me soltando saiu do quarto fechando a porta, ah meu John, como eu queria dizer que também te amo, e amo como se não ouvesse mais ninguém no mundo, mais eu não podia ele seria pai e agora estava mais difícil de ter qualquer coisa com ele.
Arrumei tudo e com 3 malas e uma bolsa ja estava pronta, jorge tinha mandado um motorista que levou minhas coisas, me despedi de todos e por último Dóris.
- Vou sentir sua falta minha menina . - Dóris falou me beijando.
- Venho visitar você prometo! - Eu disse e sai.
Olhei pela janela do carro e vi a bela e grandiosa casa de John, a casa que vivi durante esse tempo todo e que era meu lar antes de tudo mudar.
- Seja bem vinda Hanna, jorge chega mais tarde ! - uma mulher baixonha e de cara comprida me cumprimentou abrindo a porta da casa, ela ussava uma roupa preta e salto alto com um penteado impecável.
- Tudo bem. - Eu disse sentando no sofá , eu estava um trapo ver a cara de John daquele jeito não me fez bem, ele nao saia da minha mente,mais eu tinha decidido me dedicar a meu namoro com Jorge, ele sim merecia que eu o amasse e merecia o meu melhor eu seria melhor pra ele.
- Seu quarto já está pronto, ė ali no fim do corredor,o senhor Jorge disse que era pra eu te alimentar que você tinha saído do hospital esses dias ė isso? - concordei com a cabeca e ela entrou na cozinha falando com alguém, a casa era enorme e bem confortável, jorge tinha bom gosto.
- Quando ele chega? - perguntei e ele abriu a porta me olhando.
- Anjo! - Ele disse e eu corri até ele pulando em seu colo, eu sabia que ele amava aquilo e eu queria agradar sempre.
- Senti sua falta! - falei beijando ele que riu segurando firme minhas pernas ao redor de sua cintura.
- E Eu de você, seja bem vinda a sua nova casa. - Ele me beijou andando comigo até a sala e caímos no sofá rindo.
- Já conheceu Mini, ela veio comigo da Inglaterra e ė minha secretaria na empresa e mora aqui. - Ele disse e a mulher de Preto estendeu estendeu mao pra mim,a peguei sorrindo.
- Muito prazer Mini. - ela riu gentilmente e ficou de longe nos olhando, passei a tarde inteira com Jorge vimos filmes deitados no sofá e comemos batatas,ele era a melhor companhia do mundo e era muito divertido.
- Mini venha ver filme conosco.- convidei ela que ficava nos olhando, ela era estranha.
-Nao senhorita, estou bem. - ela disse sorrindo sem graça.
- Ela ė assim mesmo ou não gostou de mim? - perguntei baixinho pra John que me cutucou.
- Nao, ė que ela ainda não se adaptou ao Brasil.
- Ah ta, Jorge ?
- oi anjo.
- Voce não se inporta mesmo se eu dormir em outro quarto não ė? - ele me olhou sério.
- Eu entendo que você tenha medo de se relacionar com alguém depois de tudo que passou Hanna, mais quero que saiba que quando estiver pronta pra mim eu estarei esperando. - Ele disse me abraçando por trás.
- Você ė o melhor Jorge.

Já era noite e Mini ja tinha ido dormir, jorge tinha tirado folga a tarde pra ficar comigo,ele estava dormindo no sofá e eu resolvi que iria dormir ali com ele.

Acordei assustada com a luz, abri os olhos e procurei por Jorge que não estava mais no sofá, no lugar dele tinha uma flor e um cartãozinho.
( Quando acordar ja terei ido pra empresa, obrigada pela maravilhosa noite, ver você dormir foi a coisa mais bela que já vi em toda vida.
Até mais tarde, te amo.
Seu Jorge . )
Sorri apertando o cartão no peito, a Rosa era linda e Jorge mais lindo ainda, qualquer mulher se derreteria por ele, era um homem lindo e o mais gentil de todos no mundo.
- esta com fome senhora? - uma mulher negra e bem alta de toca com um sorriso bonito perguntou mechendo nas panelas
-Sim. - respondi senrando na mesa.
- Sou Hanna.
-Eu sei, quer dizer todo mundo aqui sabe , o senhor Jorge só fala em voce. - ela disse me fazendo ficar vermelha.
- Ele saiu cedo.
- ė ele ė o chefe, tem que chegar primeiro. - ela serviu panquecas com ovos mechidos e um suco incrivelmente gostoso.
- Ah ė eu sou a Aly. - ela disse sumindo na cozinha de novo.
Terminei de comer e fui pro meu novo quarto, era bem grande e minhas coisas ainda estavam nas malas coloquei tudo no lugar ė depois tomei um banho bem demorado, eu ainda ia ter que ir no galeria hoje, meu estúdio estava meio atrasado esse dias eu não tinh a dado atenção pro meu trabalho, vesti uma calça jeans e uma blusa azul e deixei os cabelos soltos arrumando a franja pegando a bolsa.
- A senhora vai sair? - Alt perguntou quando me viu na sala.
- Sim Aly, vou trabalhar volto antes de Jorge, até mais! - Falei acenando enqunato saia, o motorista de jroge me levou até minha galeria e Poppy ja me esperava na porta.
- Fiquei ra o feliz quando você ligou dizendo que ia retomar o serviço. - ela disse me abraçando animadíssima.
- Vamos trabalhar então, você faz as ligações enquanto eu arrumo as câmeras e o estúdio la em cima. - eu disse arrumando as coisas e esquecendo completamente dos problemas, quando eu tirava fotos eu mergulhava fundo, tivemos 12 clientes e eu tinha lucrando mais do que esperava.
Passamos o dia inteiro com as ligações e o cenário eu ja tinha arrumado, levava as pessoas la pra cima ou as vezes eles preferiam no Jardim mesmo.
- Olha o que chegou pra você! São lindas. -Poppy me entregou um buquê de flores brancas .
- Jorge! - Eu as peguei cheirando e pegando o cartão.
( Já estou com saudade, hoje jantaremos fora namorada.
Vista o que comprei pra você, ė Verde, espero que goste.
Amo você anjo! )
Derreti quando li aquilo, e poppy do meu lado suspirou.
- Ele ė um Príncipe Hanna! Que sorte! - Ela dizia enqunato folheada o caderno, cheirei mais uma vez às lindas flores e as coloquei em um vaso guardando o cartão junto com o outro dentro da bolsa, eu amava os cartões dele, ele estava me ganhando cada vez mais.

Amargo PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora