Annie Campbel *
Eu vi minha vida por água a baixo quando meu pai morreu deixando a empresa que tínhamos como pagamentos pra suas dívidas malditas. Desde então tudo começou a dar errado, meu marido foi enbora de casa assim que descobriu que Ivy era doente ele disse que nao queria uma filha com defeito! Mais eu sabia que ele tinha outra, então tive que ficar na casa da minha mãe que ainda tinha como se manter.
Foi quando comecei a trabalhar na empresa que conheci John Swish e suas belas finanças, ele era podre de rico e todos tinham medo dele, por ser rudi, e Durão com todos, tratei logo de fazer amizade com a mulher dele que na época estava tendo um caso com o segurança. Eu sabia mais fiz questão de so contar pra John quando tivesse a total certeza, a infeliz morreu em um acidente deixando John e o filho pra trás,viúvo e com um filho e um velha avó do lado, eles se mudaram de vez pra cidade., foi intao que dei minha última cartada e me fingindo de amiga o peguei em um momento frágil, começamos a namorar logo em seguida e tive que dar duro pra subir de nível na empresa, agora consigo manter um apartamento pra mim e Minha filha que tem uma doença que a fãs ficar cansada a todo momento, minha casa ė cheia de médicos e enfermeira 24hrs por dia, ela nao pode se cansar e so dorme depois de tomar pelo menos dois soros, quando ela piora me desespero e ela tem que voltar pro hospital, já cheguei bem perto de perde-la duas vezes e quase morri junto . Tudo que faço ė por ela e hoje ė o grande dia, o dia que me casa rei finalmente depois de 5 anos de noivado John será meu marido e eu serei a dona de tudo que ele tem, não vou mais precisar trabalhar e nem mendigar dinheiro pra tratar minha filha.
Quase o perdi por conta de uma intrusa que apareceu em uma viajem de John a Winchita, ele a salvou de um padrasto estuprador em uma floresta la onde Judas perdeu as botas e a trouxe pra dentro da casa dele, uma ruiva de uns 18 anos que também salvou a vida dele quando foi baleado, tenho que admitir que ela ė linda, e agora depois que John a moldou e a refez a garota está uma bela mulher da sociedade, e me deixa com os cabelos a flor da pele, sei que John senti algo por ela, todo mundo sabe na verdade, ele nao sabe disfarçar e pior ela. Já briguei e fiz ceninha mais nao adiantou, parece que entre os dois a coisa só lamenta! Mais no fim das contas ė comigo que ele vai casar, agora ela está em coma e já faz 3 dias que não acorda, a família inteira está imobilizada, todos no hospital todos preocupadinhos, principalmente john que nao dai de la nem se o mundo tiver acabamdo, até queria cancelar o casamento por conta dela e seu sono profundo, mais dei um jeitinho e ele acabou concordando em continuar a serimonia hoje.
- Voce esta linda mamãe, nossa! - olho minha filha pelo espelho que sorri pra mim encantada
- Voce que está uma princesa, venha aqui. - Ivy vestia um vestido Rosa rodado, e com uma mini coroa de brilhantes prendendo os cabelos ela estava sempre pálida por conta da doença, e as vezes tinha que ficar na cadeira de rodas de tão fraca, mais hoje em especial estava linda.
- Voce esta feliz? Que eu case com John ? - pergunto arrumando minhas sandálias.
- Claro mamãe, tio John ė um cara legal! - ela falou com tristeza na voz.
- Esta assim por conta da mendiga não ė?
- Nao a chame assim, o que ela tem ė grave mamãe, e se ela não acordar mais? - caminhei até ela a abraçando devagar.
- Nao gosto dela,mais eu sei que ela vai acordar meu bem, você vai ver, agora vamos ! - a serimonia seria no Jardim da casa de John, minha futura casa também, chegamos e fui levada direto pro quarto dele que estava sempre impecável, fiquei olhando pela janela a multidão la embaixo, Jorge nao estava presente, Tyler estava ao lado de Ivy conversando na escadaria.
- Esta nervosa Annie? - Janine a avó de John me olhava da porta.
- Um pouco, ė que John nao chega! E já está todo mundo la embaixo. - falei andando de um lado pro outro,meu vestido não era muito longo e nem muito chamativo.
- Ele vem, fique calma, ė que está vindo do hospital.
- O que? Ele dormiu la? - perguntei ingnada.
- Mais ė claro, Hanna não passou a noite bem,ele não saiu do lado dela. - A velha disse com deboche, eu a detestava, mais nao mais do que detestava a mendiga ruiva que mesmo em coma ainda atrapalhava muito.
- Vamos vamos! Tio John chegou! - Eu entraria na igreja com Ivy.
Descemos as escadas e estava tudo lindo, a nojenta da empregada Dóris estava no hospital também deia estar aqui me ajudando.
John estava lindo de terno Preto e uma pequena flor no bolso, ele sorria cansado pra mim que entrava andando conforme a música, estavam todos lá, mais de 600 pessoas.
- Esta linda! - Ele sussurou assim que pegou na minha mao.
O casamento ocorreu lindamente assim como planejei, e finalmente eu estava casada com John, fazia parte da família mais rica de toda a cidade.
- Esta feliz? - perguntei beijando meu marido que estava distante a festa toda, assim como na serimonia também.
- Sim Annie, só estou preocupado. - revirei os olhos,mais ė claro que estava.
- Vamos dançar vem! - puxei ele que ficou parado no mesmo lugar.
- Porfavor Annie, estou cansado, vou entrar um pouco. Se divirta ok! - Ele disse beijando minha testa e entrando, fiquei com parada no mesmo lugar por horas cumprimentando os convidados que não paravam de perguntar por Hanna e como ela estava, essa garota era intrimetida, e tinha acuda so pode! Pra todos amarem ela.
- Mamãe, vou com tio John e Tyler pro hospital. - Ivy falou me abraçando com Tyler logo atras, até o garoto irritante tinha caído de amores pela mendiga!
- Como assim? E A festa? Vocês nem aproveitaram. - perguntei.
- Estamos preocupados com ela mamãe, não demoro.
- até mais Annie. - Tyler se despediu com um beijo no rosto,John nao podia ir sem falar comigo,o que eu ia diser pros convidados?
- John? John? Onde você pensa que vai? - perguntei o parando antes de entrar no carro.
- Pro hospital, você vem? - Olhei pra ele incrédula.
- Na nossa noite de núpcias você vai pro hospiral ficar ao lado de uma mendiga que por mim podia morrer a qualquer hora! Sério isso John? - Nao suportei e acabei soltando tudo que tava entalado,fazendo John Tyler e Ivy me olharem de olhs arregalados e assustados.
- Estou indo Annie,quando eu voltar a gente conversa. - ele disse frio como sempre.
- Nao! Jorge ja esta la John, pra que ir também? Tyler ja esta indo também... a gente casou hoje,fique comigo. - pedi abraçando ele que não se movia.
- Voce acabou de ser desagradável desejando a morte de Hanna, não vou ficar, ela precisa de nos la.- ele disse entrando no carro, me virei com ódio e engoli o choro.
- tudo bem,encontro vocês la mais tarde então. - falei caminhando de volta pra festa. Depois de explicar aos convidados a ausência da família subi e desabei chorando toda minha raiva na cama, gritei e joguei as coisas no chao, eu odiava essa mendiga, eu a queria morta! Ela estava estragando tudo e fazia tempo, espero que ela não acorde!
- Voce não deveria guardar tanto ódio Annie! - Janine mais uma vez aparece na porta me pegando no meio de um ataque de raiva.
- A saia daqui! - Gritei pra ela que me olhava sorrindo.
- Ele ama aquela garota, - Eu pensei que não era possível, mais ele a ama e você sabe não ė? Por isso toda a raiva? - ela falava me encarando,eu queria furar os olhos daquela múmia.
- Cale a boca, ele casou comigo!Vou fazer ele me amar! - Gritei de volta pra ela que riu mais uma vez me tirando do sério
- ninguém obriga ninguém a amar, agora termine seu ataque ai, e depois limpe tudo, e não se preocupe não contarei nada sobre a sua ceninha aqui. - Ela saiu fechando a porta e eu tive vontade de joga-la pela janela e cospir emcima, todos amavam essa Hanna e isso ia da minha própria filha até meu marido! Eu tinha que fazer alguma coisa,e se Deus me ajudasse ela não acordaria.
Depois de uma longo banho, tive que ir pro hospital fazer a cena da esposa prestativa, Tyler John e Janine estavam no quarto, Ivy veio correndo na minha direção.
- O que ouve? Porque está chorando?
- Ė a Hanna mamãe, ela pode morrer. - abracei minha filha, agradecendo e pedindo que aquilo fosse verdade.
- calma meu amor, você não pode se cansar, sente aqui.
Deixei minha filha sentada e caminhei até o quarto, John estava segurando na mao da mendiga e Jorge passando a mão no rosto braço dela, enquanto Tyler estava abraçado com a avó.
- O que ouve gente ela piorou? - John veio até mim.
- O médico disse que ela pode não acordar Annie, disse que ela pode vegetar! - ele falava com os olhos cheios de lágrimas, nunca tinha visto ele tão desnorteado.
- Ah meu deus! coitada.
- Mais eu nao aceito isso, vou leva-la a todos os médicos de todos os pais e possíveis, ela tem que acordar. - Ele falava com raiva e ao mesmo tempo desesperado, essa menina tinha o coração de John Swish.
Ficamos no hospital até de madrugada, e não tivemos nenhuma melhora, realmente a garota não acordava, e assim foi durante um mês, o maldito mês pior da minha vida, John calcelou nossa viajem de lua de Mel pra viajar com Janine, e Jorge levando Hanna em todos os hospitais do país, e eu fiquei em casa trancada com dois adolescentes bagunceiros, Tyler e Ivy não paravam em casa, acho que estavam se dando bem demais pro meu gosto, minha filha era uma menina frágil e doente e eu não queria que se envolvesse com Tyler, mesmo ele sendo rico e bonitinho, iria machucar minha filha, e eu não podia permitir isso, eu tinha que fazer alguma coisa pra acabar com essa aproximação.
Entrei em contato com a ex namoradinha dele a convidando pra um jantar, os dois conversaram muito mais no fim da noite a idiota da garota confidenciou que iria casar, acabando com minhas esperanças dela voltar com Tyler, Ivy ficou contente com a notícia e eu querendo atrapalhar, acho que acabei ajudando com a aproximação.
- Meu pai ligou e disse pra você me entregar a chave do estúdio da Hanna! - Tyler chegou me assustando.
- Ah tudo bem. - Entreguei a bendita chave do maldito estudo que john tinha comprado dias antes do casamento pra mendiga, Tyler estava cuidando e com datava gente pra limpar , já estava decorado e pronto pro isso, mais ninguém mechia em nada porque era da mendiguinha! O lugar era lindo,e digno de so gente vip.
Mais um mês se passou e nada da garota acordar, John ja estava desistindo e acabou trazendo Hanna pra cidade mesmo e a colocando em uma clínica particular, e memso estando na cidade ele nao estava presente, ou estava sempre na empresa, ou estava na clinica com ela, quem não saía de la também era Jorge, eu tinha quase certeza que ele sentia algo por ela, pelo modo como cuidava dela e como fazia questão de ler e ficar com ela o tempo todo, ele se mudou pra cidade e comprou uma casa de praia so pra ficar por perto ele as vezes dormia com ela fazendo John morrer de ciúmes, e o pior ė que ele mal me tocava, e mal olhava pra mim, eu estando ali ou não não fazia nenhuma diferença.
Viu estava melhorando aos poucos com novos medicamentos, e eu estava contente, a velha e Tyler se mudaram pra cá e ele começou a namorar minha filha.
- Voce esta feliz? - perguntei pra Ivy que se arrumava na frente do espelho.
-Sim mamãe, nunca estive mais feliz. - Ela ria o tempo todo, nunca tinha visto ela assim, pelo menos Tyler até agora estava fazendo bem a ela.
- Ė bom aquele garoto não te magoar se não...
- Amo você mãe, Tyler está cuidando bem de mim. - Ela me abraçou por trás me acalmando.
- Estamos indo pro aniversário de Hanna, você não vem? - eu ficava me perguntando porque lá comemoravam ainda o aniversário de um vegetal, a garota estava a 3 meses em uma cama sem reação alguma, respirando apenas por aparelhos, hoje teria uma festa na clinica e todos iam, John nao perdia as esperanças, nem ele nem ninguém,e isso me irritava.
- Nao eu não vou. Mais divirta-se, e cuidado! - me despedi dela enquanto a via subir na moto de Tyler que acenou pra mim.
- Voce deveria vir. - John me beijou no rosto.
- melhor não, tenho uns papéis pra revisar, mais vai la com sua mendiga. - Ele fez cara feia mais preferio não discutir,e saiu. Eu odeio cada dia mais, cada segundo mais essa garota, e quanto mais ela vegetasse melhor pra mim.
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Amargo Pesadelo
Подростковая литература(Nunca senti o sol na minha pele, nunca senti o cheiro da terra ou vi um pássaro de perto. E o mas próximo que já cheguei da chuva foi através das goteiras no teto.) Me chamam de Hanna, não sei se tenho sobrenome ou minha idade, não sei de muita coi...