- Esta tudo uma bagunça Jorge, não sei o que fazer ou pra onde ir. - Jorge segurava minha mao enquanto eu chorava contando da minha história com John.
- Ah Hanna, a vida muitas vezes fica bagunçada mesmo, você precisa entender que você não pode concerta-la sempre, deixa o tempo passar. - O abracei e ficamos assim por um tempo, eu so tinha a John agora, e mesmo sabendo o que ele sentia por mim ele não se importou em me consolar, sabendo que o culpado das minhas lágrimas e da dor enorme e todas minhas feridas abertas era John, somente ele.
- Com licença! Pombinhos eu vim dar a alta de Hanna. - O médico falou entrando.
-Então eu ja posso sair? Tipo hoje? - perguntei limpando o rosto.
- Claro, você tem que pegar sol, e tem que se alimentar muito bem mocinha, e tomar todos os medicamentos que passei. - Claro, eu cuido disso doutor. -Jorge falou acompanhando o doutor até a porta.
- Então? Pronta pra sair daqui? - ele perguntou e eu pulei da cama.
- Sim! Voce me ajuda?
- Sempre anjo.
Arrumamos minhas coisas em uma pequena mala e já estávamos prontos pra sair finalmente, nos despedimos das enfermeiras e dos médicos e saímos da clínica que olhando de fora era enorme.
- John? O que ele ta fazendo aqui? - Jorge perguntou enquanto eu tentava não infrator ao ve-lo ali parado com Tyler e Ivy ao lado acenando pra nós.
- Acho que vieram me buscar. - falei sem graça, Jorge tinha me convidado pra passar uns dias com ele e agora eu não sabia o que fazer, acendi pra eles é virei pra Jorge que parecia triste.
- Tudo bem Hanna, você pode ir com eles, mais sabe que não poderei ir te visitar naquela casa não ė? - beijei seu rosto de leve e o abracei.
- Então daremos um jeito! - Ele me deu um sorriso meio triste e me acompanhou até o estacionamento onde fui recebida com abraços e muitos sorrisos, John me olhava e eu sentia, mesmo com óculos escuros ele não sabia destacar,não de mim.
- Vamos! - Tyler disse levantando minha mala.
- Sim. - me virei pra Jorge e corri até ele que estava a poucos metros me olhando com as maos no bolso.
- Eu,não posso ficar longe de você anjo. - ele sussurrou no meu ouvido quando o abracei mais uma vez.
- Então não fique. - falei e caminhei de volta pro carro, a metade do meu coação ficou lá no estacionamento com Jorge, sim... ele ja tinha uma grande parte minha e era difícil pra mim ainda coordenar esse sentimento novo por ele.
- Esta feliz Hanna? Finalmente vai voltar pra casa! - Ivy perguntou e eu fiquei me perguntando se ainda sentiria que lá era minha casa.
- Sim Ivy, sinto falta de la.
Chegamos e fui recebida com flores de Angelita e sorrisos dos seguranças de John, Dóris tinha preparado um almoço com minhas comidas preferidas.
- Voce vai ficar não ė Tyler? - perguntei olhando pra ele.
- Claro, hoje o dia ė seu meu pai não tem nada haver com isso. - entramos na casa e sim... ali ainda era meu lar, e como senti falta, da cozinha, da sala e o sofá enorme, ate das escadas, fiquei parada no meio da casa enquanto John subia pra guardar minha mala,ele não tinha falado nada a viajem inteira e o silêncio dele me féria ainda mais.
- Senti tanta sua falta nessa casa menina. - Dóris me abraçava na cozinha, eu também tinha sentido uma falta imensa dela. Tyler e Ivy namoravam na sala e ver os dois me deu uma certa injeva.
- Tudo bem Hanna?
- Claro Dorita! Senti falar da sua comida! - Falei beijando a mao dela que sorriu correndo pras panelas.
Subi as escadas, eu tinha sentido falta do meu quarto que ainda estava igualzinho,nada fora do lugar a não ser pela minha flor branca que tinha morrido, a peguei e joguei no lixo jogando a água do vaso fora.
- Nao deixei ninguém mecher em nada. - John falou atrás de mim, continuei o que rava fazendo sem querer virado que ele tava fazendo aqui? Droga! Só de ouvir sua voz eu ja tremia! Me virei pra colocar o vaso na mesinha e lá estava ele me olhando da porta.
- Obrigada. - Eu disse sem olhar diretamente pra ele que caminhou até mim devagar.
- Eu senti tanto a sua falta! - Ele disse perto demais!
- Eu... ė... - porque eu não conseguia falar meu deus!
- Será se um dia vai me perdoar! - Ele disse levantando meu queixo me fazendo o olhar.
- Nao faça isso John. - Eu disse virando meu rosto.
- Nao faça isso você Hanna, não me torture assim! Não faça isso! - Ele disse segurando minhas duas mãos em seu peito.
- John... Porfavor!
- Sinta isso... sinta ! Ė você que causa isso, ė por você que ele bate! - Eu sentia o coração dele rápido,estava rápido de mais, e eu tive as me segurar pra não abracar ele é o acalmar, mais puxei minha mao com força o fazendo me olhar ainda mais triste do que já estava,aquilo tudo estava me matando ele não via?
- Pare com isso, se quer que eu realmente continue nessa casa vai ter que me respeitar! Voce entende John? - falei olhando pra ele segurando as lágrimas.
Mais antes que ele disse se algo, o celular dele tocou e ele teve que sair as presas do quarto, devia ser algo importante porque ele saiu com cara de preocupado me deixando desnortiada e completamente de pernas bambas, porque ele fazia essa coisas? Porque me torturar assim?
Fechei a porta com força me jogando na cama, só desci na hora do almoço, todos estavam animados e John nao almoçou conosco parece que teve uma emergência na empresa, foi melhor, assim eu podia aproveitar a companhia dos meus amigos,Ivy falava do tratamento e Tyler a olhava apaixonado, e era lindo de se ver. E parece que a mãe dela a venenosa Annie estava em Paris com o novo namorado e estava muito feliz, mais ligava de um em um minuto pra ver se Ivy estava bem, pelo menos isso eu admirava em Annie, a importância que ela dava a filha e o amor das duas.
- E a festa Hanna? Podemos marcar pra amanhã? - Tyler falou animado.
- Claro, ė que hoje ainda estou cansada,mais amanhã está ótimo! - Falei me animando também, eu sentia falta de Jorge.
- Jorge pode vir? - perguntei fazendo todos na mesa me olhar.
- Claro que pode Hanna, a festa ė sua. - Ele disse com uma cara não muito boa!
- só não sei se ele vai se sentir bem no meio de tantos jovens! - Ele disse e eu ri.
- Jorge não não um idoso Tyler! E ele vai adorar tenho certeza. - afirmei fazendo todos mudarem de assunto.
Passei a tarde com Angelita no Jardim vendo algumas flores novas, pelo menos me distrai. A noite liguei pra Jorge o convidando pra festa.
- Eu ia te convidar pra jantar! - Ele disse.
- Mais podemos jantar ainda,depois da festa. - falei fazendo ele ri, droga! eu sentia falta até da risada dele e de como os olhos dele fechavam quando fazia isso.
- Tudo bem anjo, estarei nos portões as 9:00 sem atraso. - ele disse me fazendo ri.
- Estarei de Preto! E serei a única de cabelos vermelhos,eu acho! - Ele riu Alto e eu também,iríamos por bobagens o tempo inteiro esse era o Jorge ele me fazia esquecer os problemas.
- Entao a te amanhã.
- sinto sua falta anjo! - Eu adorava ser chamada assim.
- Eu também sinto a sua Jorge. - falei e desliguei fechando os olhos,eu sentia uma vontade enorme de vê-lo e não sabia o que isso queria dizer.
Sentei no sofá vendo TV, Dóris já tinha ido dormir e todos ido embora, já ia subir quanto ouvi o carro de John la fora, mais era o barulho de dois carros.
- Ainda está acordada! - John ria descontraído e parou imediatamente quando me viu e ficou me olhando sem graça.
- Sim, mais eu ja estava indo deitar, Boa noite! - Eu disse passando por ele que parecia meio bêbado.
- Quem ė ela? - Uma mulher vestida de Preto perguntou me olhando,mais de onde ela apareceu? Me virei pra ela pra ver direito, Ela tinha belos cabelos castanhos e curtos, era alta e magra e usava umas roupas bem justas.
- Esta ė Hanna, e Hanna esta ė Emma Lins, minha... Minha... - Olhei bem pra ela e depois pra ele e sem dizer nada subi as escadas o mais rápido que pude rezando pra nao tropeçar, então aquela era a tal amante e agora namorada dele? Ela era realemnte lindíssima! Como ele teve coragem de nos apresentar? Na verdade ela parecia alarmada comigo na casa, os dois pareciam felizes quando e entraram, e ver o sorriso de john pra ela mais uma vez partiu meu coracao, mais ele estava fazendo o que eu pedi, ele estava vivendo!
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Amargo Pesadelo
Novela Juvenil(Nunca senti o sol na minha pele, nunca senti o cheiro da terra ou vi um pássaro de perto. E o mas próximo que já cheguei da chuva foi através das goteiras no teto.) Me chamam de Hanna, não sei se tenho sobrenome ou minha idade, não sei de muita coi...