19 - Capítulo

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John Swish *

Gargalhei mais uma vez e finji que não me importei. Jorge falava sobre alguma coisa mais eu não estava ali, na minha cabeça so existia ela, Hanna, onde ela tinha se enfiado e pior ainda junto com Tyler não deve ser coisa boa.
Quando a vi toda suja de lama com a jaqueta de Tyler e o vestido rasgado na coxa tive uma crise de raiva, e sem pensar avancei do meu filho juro que pensei que ele tinha feito algo a ela, e o puor de tudo era que eu não pensaria duas vezes em bater nele como um boneco se ele tivesse tentando algo com ela, mais o mandaria de volta pra casa amanhã mesmo no primeiro voou. Só de imaginar ela ensina de uma moto em alta velocidade apostando corrida com o irresponsável do meu filho me deu vontade de arrancar a cabeca dele e suas ideias idiotas, Hanna me olhava assustada e eu tive que acalma-la, e por um momento um maldito momento quase fiz merda e ia beijando ela. Ela queria também eu senti, senti os olhos dela em mim, a boca dela desejando a minha talvez não quanto eu a desejava, mais bem próximo. Mais graças a Deus fomos interrompidos na hora, não sei se conseguiria parar se a beijasse.
Voltei pra festa, Jorge me esperava ao lado de Annie.
- Amor, você demorou o que houve? Jorge me disse que teve uma pequena confuzao na garagem ta tudo bem? - Olhei feio pra Jorge e concordei puxando Annie até um canto escondido da casa.
- Me beije Annie. - Falei, e sem perder tempo ela me beijou com força, a agarrei pela cintura e a coloquei encima de uma bancada passando a mão por baixo de seu vestido, eu ja conhcia o corpo dela como minha própria mão, ela beijava minha boca com fome de mim, estávamos do lado da escada e lá não tinha ninguém, eu queria sentir alguma coisa, eu precisava sentir alguma coisa, qualquer coisa! mais nem meu pau ficou duro com ela. O que tava acontecendo comigo? Ouvi passos e quando virei era ela, Hanna estava parada no fim da escada nos olhando com os olhos arregalados, afastei as mãos de Annie de mim imediatamente e dei um passo na direção de Hanna mais pra minha surpresa ela fez que não com a cabeca e desceu as escadas correndo.
- O que foi ? -Annie perguntou sem entender nada, me virei pra ela e deu um beijo em seu rosto, eu tinha que me casar o mais rapido possível, eu estava ficando obcecado por uma garota de 18 anos, isso era loucura!
- Nada meu amor so estava com saudade. - falei tentando disfarçar minha louca vontade de sair correndo atrás dela que devia estar ali a tempos vendo a cena.
- Ah John, não vejo a hora de casar e vir morar aqui logo. - Ela falava me abraçando, e tive uma vontade absurda que fosse Hanna no lugar dela, que fosse os cabelos ruivos dela ao invés dos loiros de Annie. Eu tinha lutado contado com todas as forças contra mim mesmo não sentir nada além de gratidão por Hanna, mais a doçura que ela me tratava o tempo todo querendo agradar sem nenhuma segunda intenção, e a inocência em seus lindos olhos azuis, o jeito que me olhava e falava, como queria sempre estar perto e ser útil, como quando eu chegava cansado ela estava me esperando na sala com uma massagem dos deuses, ou algum bolo que ela mesma fazia. O modo que ela tentava defender meu filho rebelde, a bondade dela com os empregados, e o jeito que gostava do simples, de andar descalça pela casa, os cabelos nos olhos que a fazia ficar sexy pra caralho , e como gostava de flores e terra. E o jeito que aprendeu tudo tão rápido e ficou tão mudada e ao mesmo tempo tão igual, se Hanna maltrapilha e suja me atraia, imagina o jeito que ela está agora, sempre bem vestida e culta, tem seus próprios gostos, ela ama tirar fotos e estou pensando em dar uma galeria pra ela em seu aniversário.
Tudo que eu fiz pra tentar não reparar nela foi inutil e o pior ė que sou bem mais velho e ela ė praticamente uma criança, tem a idade do meu filho, e estou de casamento marcada em alguns dias com uma mulher de classe e que conheço a anos, eu concerteza estou ficando maluco.
Voltamos pra festa, Annie não larga minha mao um segundo, Tyler e Cassie conversam no gramado, e realmente espero que se acertem, não o quero perto de Hanna eu sei que ė meu filho mais eu o conheço e ele não ė uma boa influência. Ando por todo o Jardim com Annie cumprimentando os convidados, meus olhos insistem em procurar por ela, ainda não a vi desde o acontecido na escada.
- Vou buscar uma bebida, você quer? - perguntei .
- Um Martini .
Sai rápido, entrando em casa.
- Dóris você viu Hanna?
- Nao senhor.
Peguei as bebidas e sai passando os olhos pelo Jardim, mais nada dela.
- Voltei. -falei entregando a bebida pra Annie que conversava sem parar, a olhei por alguns momentos e vi o quanto ela gostava de mim, aquilo não podia ser interesse ja que Annie era rica, tinha uma filha doente e dedicava todo seu tempo a ela e aos negócios na minha empresa, e depois que se casasse comigo se mudaria para cá com a filha, nois dois ja fomos casados uma vez e nenhum dos dois teve sorte, e na verdade eu ainda não sabia se este casamento era o certo, eu não a amava. Mais sentia um carinho imenso. Eu não sentia mais desejo. Mais a conhecia como ninguém.  Não sabia se queria dividir minha casa e minha intimidade com ela. Mais ja tínhamos planejado tudo.
Sim o casamento seria a coisa certa, isso me manteria longe de Hanna, eu não podia amar alguém que poderia ser minha filha.
- Parece que seu amiguinho Jorge Vincci se agradou da sua mendiga amor. - Annie falou e eu senti meu sangue parar nas veias, apertei tanto a taça na mao que quebrou me cortando, não me inportei com o sangue e nem com o vidro, só conseguia ver hanna que sorria encantada com os truques de mágica barata que Jorge fazia pra ela em um lado do Jardim que tinha uma mesa, ela estava sentada no Banco com uma taça na mão , e vestia uma vestido longo Preto, que a fazia parecer mais velha, os lindos cabelos estavam de lado destacando seu pálido e lindo pescoço com a gargantinha de brilhando que eu dei, eu queria matar Jorge, queria que ele tirasse os olhos dela,que ficasse longe dela.
- Nossa John! Voce ta sangrando vem... deixa eu cuidar de voce! - sem nem olhar pra Annie ao meu lado, andei até os dois em passos largos e parei próximo aos dois que me olharam.
- Jorge! Vejo que conheceu Hanna. - Falei em Alto e bom tom fazendo os dois me olharem.
- Ah John sim Finalmente conheci sua hóspede, a linda Hanna. - Jorge falou ainda segurando na mao de Hanna que me olhava sem graça.
- Meu Deus John! O que houve com sua mão? - ela levantou assustada vindo até mim pegando minha mao com cuidado.
- Nossa cara, tem que ver isso ai. - ele disse, e so então olhei pra minha mao que sangrava.
- Vem, deixa que eu cuido disso. - Hanna falava me puxando pelo braço.
- Deixa que eu cuido dele, pode voltar la pro seu amigo. - Annie falou me afastando de Hanna que a olhou com raiva.
- Calma Annie, Hanna a sabe o que ta fazendo, encontro vocês dois daqui a pouco. - falei querendo tirar Hanna de perto de Jorge de qualquer jeito, e Hanna me seguiu até meu escritório, tranquei a porta sem que ela percebesse.
- Deixa eu limpar isso. - Ela falou pegando gases e soro, sentei na mesa e ela ficou na minha frente limpando e colocando um esparadrapo no local.
- Então conheceu meu amigo Jorge, o que achou dele? - perguntei com raiva.
- Ele ė engraçado, e faz mágica. - Ela falava guardando as coisas de Costa pra mim me fazendo pirar com aquela visão, o vestido era de ceda preta e colava no corpo, pude ver cada curva e cada marquinha, quis te-la nua emcima da minha mesa, mais me acaumei caminhando até ela segurando em seu braço.
- Hanna? Olhe pra mim. - Ela virou me olhando confuza e assustada, o perfume dela exalava a sala toda e não me contive,me imclinei ate o pescoço dela e fui sentindo seu cheiro sem tocar, páreo em seu ombro nu e beijei de leve o local a fazendo respirar fundo, soltei o braço dela e me aproximei a fazendo andar pra trás até não ter mais pra onde ir, a encarei com a maior vontade do mundo de beija-la, e eu juro que faria isso se ela permitisse.
- Voce cheira bem. - eu disse em seu oivido, sentido seus pelos arrepiarem assim como os meus.
- John... - ela sussurrou a sentimetros da minha boca, o hálito dela veio ate mim como uma convite pro beijo, então coloquei minhas mãos uma em cada lado do frágil rosto dela e olhando no fundo daqueles olhos azuis fechei os olhos e toquei os lábios macios dela com os meus de leve, e separei devagar olhando o rosto dela que ainda estava de olhos fechados, ela me queria! Ela queria mais! Entao me aproximei de novo, mais desa vez fiz um movimento com a boca a fazendo abrir a dela devagar, e por Deus, o gosto dela era tão perfeito quanto em meus vários sonhos com aquele momento. Eu sabia no fundo que era errado e que a magoaria, mais o desejo falou mais alto, eu a queria e a queria com uma força absurda que nunca senti antes na vida. Nos beijamos alguns longos e eternos minutos até eu voltar a realidade e lutar contra mim mesmo pra me afastar.
- Droga Hanna me Disculpa, eu não... - falei me afastando passando as mãos entre o cabelo sem saber o que disser.
- Eu não deveria ter feito isso, eu não deveria, droga Hanna! - Falei andando de um lado pro outro, e so então olhei pra ela que me olhava com os olhos brilhando cheios de lágrimas.
- O que houve? Fala alguma coisa pelo amor de Deus! - Eu estava ficando desesperado com a falta de voz dela, ela nao via o quanto mechia comigo.
- Eu... Eu nunca tinha sido beijada antes John, e...E isso foi tão bom, e agora você disse que nao deveria. Eu... Eu não entendo porque fez então. - Ela falava limpando o rosto, eu tinha sido o primeiro, sorri com a notícia, me aproximei mais uma vês mais de uma hora pra outra se afastou de mim indo até a porta que estava trancada.
- Eu vou me casar Hanna, e você... Voce ė  so uma criança meu Deus  ! Me disculpa isso foi... foi um erro. - Ela se virou pra mim agora com raiva, e eu amaldicoei mais nua maldita boca por falar tanta besteira.
- Nao sou criança! E desejo felicidade nesse casamento! Agora me deixe ir. - Ela disse quase gritando, foi como mil facadas em mu peito ver ela falando assim, e senti a raiva ela sobre mim.
- Hanna por favor, não ė assim, não quis disser isso. -Eu disse indo até ela e abrindo a porta, sabendo que assim que ela saísse, as coisas mudariam.
- Nao se preocupe, foi um erro não ė? Não contarei a ninguém, não aconteceu. - E saindo ela me deixou acabado e arrependido por ter feito aquilo tudo, fui um idiota ! Ela nunca mais ia querer se aproximar de mim, como pude estragar tudo assim em questão de minutos?

Amargo PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora