11 - Capitulo

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Tyler Swish *

O som estava alto, Alto de mais e tinha gente bêbada pra todo lado, eu não estava me divertindo so aceitei vir na festa pra nao ter que encarar meu pai e sua nova inquilina mendiga.
- Tyler? - Cassie grita meu nome vindo até mim no meio da multidao.
- Voce veio, que bom. - Ela disse me beijando.
- O que você tem? - eu ri da pergunta, afinal ela sabia o que eu tinha, Cassie sabia tudo sobre e mim e era como se ao mesmo tempo ela só finjise que sabia, estávamos juntos desde o colegia quando fomos rei e rainha do baile e desde entao ganhamos as coroas o resto dos anos seguidos.
- Relaxa Cassie ta tudo bem, só preciso beber um pouco. - Eu disse saindo com ela me acompanhando.
Peguei uma bebida falei com alguns amigos, e me misturei o resto da noite.
- Cuidado Tyler, não quero engravidar droga! - Cassie sussurrava enqunato se mechia emcima de enquanto, era difícil te andar no armário, mais aquele foi o único lugar ja que os quartos da casa de Roger estavam todos ocupados.
Eu ja conhecia tanto Cassie que sabia exatamente o que fazer e foi o que fiz, depois de terminado eu sempre sentia um vazio enorme talvez fosse a fome que sempre da depois do sexo.
- Preciso beber. - falei e sai abrindo a porta enquanto ela arrumava o minúsculo vestido Preto no lugar, Cassie ė o que podemos disser, gostosa, uma gostosa de parar o transisto e fazer qualquer motorista bater so por estar olhando pro corpo dela, imagine o rosto, mais era bem mimada e sabia disso, era rica e cobiçada e gostava disso, éramos namorados mais ela sempre soube que nunca fui exclusivo dela e não ligava pra isso,o que eu sempre achei doentio, quando eu vinha pra Seattle ela vinha comigo, e quando eu voltava pra casa era lá que ela estava, ela tinha casa em todos os lugares que se possa imaginar, os pais dela eram donos de uma cidade inteira e por isso ela tinha poder o suficiente pra mandar e fazer o que quisesse.
O que ela não sabia era que o meu famoso pai que deu toda essa fama ao pai dela.
- Já chega ne Tyler, voce ja bebeu muito. - Cassie falava falava e eu não entendia nada.
- Vamos pra casa, eu to de carro amanhã a ente vem buscar o seu. - Ela fala puxando meu braço que puxo de volta
- Me solta Cassie, não to afim de voltar pro inferno que ė aquela casa e nem ver o demônio que ė o meu pai. - Falei virando outro copo, eu não o suportava a maior parte do tempo, eu tava sempre fazendo o que ele queria, entrei na faculdade so pra agradar ele, comecei a treinar bom por causa dele, e a gostar de carros por causa dele e o pior ė que nunca tá bom. Ele ta sempre me bota do pra baixo e pedindo mais de mim sem me dar nada em troca, passo minha férias em casa todo ano e vejo ele só anoite é quando ele aparece ne ! Porque a namorada as vezes o sequestra, e agora ele inventou essa de abrigar uma mendiga! Não sei qual ė a dele.
Saiu andando pelo corredor da enorme casa de do meu amigo Roger Bond, ele ė conhecido por dar as melhores e mais badaladas festas de Seattle.
- Quer fumar unzinho tutista? - Roger bate na minha cabeça me oferecendo um cigarro, pego e trago com força e soltando o ar segundos depois.
- uau! - Ele fala me fazendo ri.
- Sentimos sua falta seu merdinha e cadê a gostosa da tua namorada?
- A gostosa ta aqui, Roger me dá uma força pra levar esse bêbado aqui pra casa. - Cassie falou me abraçando por trás.
Os dois me colocam no meu carro, Cassie vai no dela seguindo a gente devagar, enquanto roger dirige o meu que nem louco.
- Nao acha que tá muito rápido? - pergunto sem me importar muito, ele vira pra mim sorrindo.
- Vai me disser que voce parou com as corridas seu bundao?- aquilo me faz rir, eu nunca parei realmente com as corridas noturnas, aqui eu aimda tenho título de rei, minha galera ainda se reune pra correr nos fins de semana na madrugada, meu pai nem sonha que faço isso mais a drenalina ta nas minhas veias em cada uma delas, faço Roger trocar de lugar comigo com o carro ainda em movimento.
-Coloca o sinto otário! - eu grito e acelero com tudo fazendo Roger ir pra trás, Décio dos carros na frente e viajo no barulho do motor, perco Cassie de vista claro que ela não ia conseguir acompanhar, mais o que esqueço ė qe estou em uma pista livre e tem polícias e exatamente nessa hora um carro me para.
- Relaxa Roger, eu cuido disso.
- mais que droga Tyler! - Ele diz escondendo os baseados e algumas garrafas embaixo do Banco.
- desçam do carro! - o policial fala e temos que obedecer.
- Muito bem, chapados, bêbados, os dois já são de maior e em alta velocidade como se o mundo fosse acabar. -Ele fala olhando pra gente.
- E quem garante que não vai? E se acabar mesmo amanha? - Digo .
- Cala a boca Tyler gente ta fudido nao ta vendo? - Roger fala entre os dentes.
- Nao to nem ai. - falo e imediatamnete somos colocados dentro do carro da Polícia.
- Voce vem comigo, vou ligar pros seus pais. - o policial falou, e entra nos no carro.
- E meu carro? - perguntei .
- Será levado também, pra quem devo ligar? - ele perguntou e tive que dar o número do meu pai, já esperava pela guerra que viria.
Não demorou muito pra ele chegar e eu nem tenho que falar que a cara dele era uma das piores possíveis, possíveis mae de Roger também veio e mais atrás Cassie.
- Voce ta bem? - ela perguntou me olhando.
- Claro, não poderia estar melhor. - falei encarando meu pai.
- entra na droga do carro agora Tyler! - Ele disse naquele tom de quem sempre dá as ordens.
- Nao obrigada, mais vou com Cassie. - falei pegando o braço dela e saindo da delegacia, sabia a briga que tava comprando com o rei do mundo mais nao tava nem ai.
- Voce não deveria ter falado daquele jeito com seu pai Tyler, ele vai te matar. - Cassie falou me fazendo ri.
- Foda-se ele Cass, olha o que ele faz comigo, eu venho passar a droga das minhas férias aqui e todo ano ė uma coisa diferente, ano passado foi a viajem com Annie e a filhinha, e esse ano nem olhou na minha cara direito e olha a espécie de pessoa que ele traz pra dentro de casa, ela parece uma mendiga uma canibal, nem falar sabe direito. - Falei despejando minha raiva .
- calma amor, isso deve ser uma crise de meia idade sei lá, o tio Swish vai se casar logo com Annie e essa garota mendiga vai sumir logo logo.
- ah Cassie você não entende, não ė só isso. - falei parando o carro na porta de casa.
- Entao o que tem mais Tyler? Você tem tudo, certo que não tem uma mãe mais idai? A sua avó faz tudo por você é seu pai te dar de tudo! O que mais quer? - Olhei pra ela um segundo e vi o quão materialista ela era e o quão superficial sempre fora .
- Nada Cassie, voce tem razão. - entrei em casa com ela do lado, mais assim que vi meu pai sentado na sua poltrona preta e de abajur apagado.
- Quer que eu fique? - ela perguntou e eu fiz que não, Cassie subiu as escadas correndo e eu fiquei pra encarar o velho.
- Entao chefão? Pode começar? - falei com o álcool me ajudando, meu pai levantou vindo até mim com o olhar sério.
- O que você quer Tyler? O que mais você quer? - Olhei pra ele e revirando os olhos dei uns passos pra frente.
- Quero que você se exploda! Você e sua casa sua namorada, sua empresa, sua vida e sua mendiga também! - Gritei e quando olhei pra trás vi ela, a mendiga que vinha da cozinha com um copo de leite, parada atrás do meu pai ela vestia um pijama Rosa bebê de calça e blusa que a fazia parecer uma boneca de tão branca que era, não pude deixar de notar o rosto e os cabelos vermelhos que caiam ate os ombro, uma franja ate os olhos que me olhavam atentamente assustada. Fechei a cara pra ela, e meu pai viu que ela estava lá e correndo até ela sussurrou algo.
- Disculpe por isso Hanna, meu filho não sabe o que ta falando! Peça Disculpa Tyler! - Ele falou indo até ela e a trazendo pra junto de si como um passarinho debaixo das asas.
- Nao vou pedir disculpas pra ninguém, muito menos pra ela.. - falei cuspindo as palavras nos dois e subi as escadas com tudo sem ligar pros protestos la enbaixo , meu pai sempre foi o dono do mundo, sempre mandou em tudo e em todos, ė o primogênito e a vovó faz tudo que ele quer, ele não ama ninguém e duvido que um dia amou minha mae, ele nunca fala nela, ele nunca fala em nada comigo, tudo que ele fala ė pra ordenar ou brigar,isso cansa, e eu o odeio cada vez mais, e agora odeio tambem a mendiga que agora ta arrumadinha mais nao deixa de ser uma sem teto, e mesmo não admitindo nem pra mim, aquela garota agora vista direito e bem arrumada mesmo em roupas de dormir, era uma criatura linda, branca de cabelos vermelhos e olhos que perfuram, ė como se ela escondesse um mundo dentro deles era meio sobrenatural o efeito dela, mais isso era só por fora, era só uma casca a verdade ė que ninguém sabia nada sobre ela, acho que nem meu pai sabe a verdade sobre ela, só sabe que ela o salvou e ele a salvou de um tal padrasto que queria matar ela,minha vó me contou mais nao dei muita atenção.
Eu a odiava, assim como odiava meu pai. Nesse momento odiava tudo.

Amargo PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora