Tyler Swish *
( 2 anos depois )
Papai estava em mais uma de suas discussões intermináveis com Annie, nesse último ano meu pai decidiu arranjar uma amante, e todos sabíamos quem era até mesmo Annie que aceitava, e o pior de tudo ė que ela realmente aceitava, ela nao reclamava que ele chegasse tarde e bêbado, não implicava quando ele não dormia em casa e só chegava de manhã, e até mesmo quando chegava cheirando a mulher, a única raiva dela era o fato dele estar se afastando da empresa e dos negócios, ela era gananciosa e egoísta nada parecida com minha pequena Ivy, estavam os juntos a um ano e pouco, ela é eu éramos como carne e unha, a algumas semanas ela não tem respirado direito, e isso em deixado a mim e Annie estressados e preocupados, ela tem que dormir sempre com uma máscara de proteção e oxigênio e foram contratados mais dois enfermeiros pra ela ficar mais confortável.
- Voce ta melhor? - pergunto deitando ao lado dela que se aconchega em mim.
- Agora estou. - beijo sua cabeça e ela estremece.
- O que foi? - sento olhando enqunato ela vomita .
- Annie! - grito por Annie que entra no quarto com tudo seguida pelos enfermeiros que imediatamente a leva pro hospital, meu pai vai comigo na moto e Annie com o motorista e Ivy .
- Calma campeão, ela vai ficar bem. - Meu pai tenta me acalmar enquanto eu não consigo ficar parado.
- Ela ta mal pai, E fas dias.- digo e ele senta.
- Chegou hoje um info mato pra aceitação de desligamento de máquina. - Olhei pro meu pai ar alava de cabeça baixa.
- O que? Não! Não pai você não pode assinar isso, a Hanna ainda ta viva! Não podem desligar a máquina. - me a baixei pra olhar nos olhos dele que não sabia o que fazer, ele nao era mais o mesmo desde que Hanna entrou em coma, o casamento dele e de Annie esta destruído e nem no mesmo quarto dormem mais, ele está sempre cansado e desarrumado, a barba a fazer e nem consegue mais ir visitar Hanna como todos faziam sempre, era rotina ir todos ver ela todas as tarde, ele dizia que não queria mais ver ela daquele jeito, eu sabia que ele sentia algo por ela,mais ele casou, e mesmo assim nunca admitiu nada pra ninguém, se bm que ele fez tudo esses anos todos s pra que Hanna acordasse com os melhores médicos e as melhores clínicas, mais aprecia que ela não queria acordar, parecia que estava presa em algum lugar ė não conseguia sair, 2 anos sem Hanna, 2 anos de uma bagunça enorme na casa, e se não fosse por Ivy eu já terei pirado,minha avó voltou pra casa dela em Londres mais eu não quis voltar, papai está um caco, e passou a beber demais.
- Eu não sei o que fazer Tyler! - Ele disse agoa chorando, dava pra ver o quando ele se inportava com ela.
- Eu sei pai, sei o quanto Hanna significa mais você não pode deixar desligarem Porfavor! Vão matar ela. - falei fazendo ele me olhar.
- Promete que vai rasgar aqueles papéis pai? - ele me olhou limpando o rosto.
- Sim, eu prometo. Mais agora vamos ver como Viu esta. - caminhamos até o quarto e lá estava minha namorada dormindo tranquilamente
- Ela teve uma intoxicação alimentar, mais ja esta tudo bem. - Annie falou levantando da cama dando espaço pra mim, sentei ao lado dela e peguei em sua mão fria, ela estava sempre fria e eu já tinha me acostumado com isso e até gostava.
- Voce vai ficar bem meu amor. - sussurro beijando sua mao.
Meu pai ficou alguns minutos nos olhando, enquanto Annie conversava com os medicos la fora
- Voce tem que ir ve-la pai, já faz 1 ano. - falei chamado a atenção dele que parecia meio perdido, ele me olhou triste passando a mão na barba, ja fazia 1 ano que meu pai tinha deixado de ir na clinica,ele só ligava pra saber se estava tudo bem, quem nunca deixou de ir um dia sequer foi tio jorge, ele as vezes dormia lá com ela, ao novo fez uma festa no aniversário dela fazia outra festa e estava sempre procurando novas tecnologias pra tratar dela, ele sim nunca perdeu as esperanças.
- Jorge está cuidando dela.- caminehi até ele .
- Eu to falando de você pai, se você quiser eu vou junto, você consegue.
- Nao eu não consigo Tyler, eu... sumi, perdi a fé, como vou voltar agora? - eu no fundo o entendia, ele tinha muita coisa guardada, ele estava fazendo tudo errado.
- Ela precisa de você pai. - falei pegando na mao dele.
- Eu... Eu a amo filho, a amo tanto que não posso... Eu não posso.
- Eu sei pai, eu sei. - falei consolando meu grande pai que finalmente tinha confessado que a amava, que amava Hanna, e eu me sentia onrrado por ser eu o confidente.
- Calma, ė so não perder a fe pai, o senhor tem que voltar a ser você! Não foi esse John que se apaixonou por ela não ė? - falei fazendo ele me dar um sorriso triste
- Voce ta certo! Esta certo garoto! Eu preciso voltar a ser eu. - Ele disse se levantando cheio de vida e saindo , meu pai e eu tínhamos melhorado a convivência nos últimos anos, graças a Hanna, ela tinha feito muito, espalhado amor por toda parte e agora ela não acordava e nem apresentava nenhum sinal de melhora, e estavam querendo desligar os aparelhos que a mantém respirando, eu não deixaria de jeito nenhum.
- Eu ouvi isso. - Ivy disse com os olhos fechados.
- É claro que ouviu mocinha,você tá bem? - perguntei beijando ela.
- Sim, agora eu to. Então o tio John ama a Hanna em?
- Poiser, ele ama.
Coitada da minha mãe, já tinha que dividi-lo com a amante, e agora tem a Hanna. - Ela disse triste pela mãe.
- Convenhamos que sua mãe e meu pai não se amam, e só brigam. - Ela acabou concordando, porque era a verdade.
- E sobre as máquinas? Não pode deixar desligar Tyler. - Ela disse apertando minha mao.
- Nao vou mesmo. - Ela riu, e cara quando ela ria eu ganhava o dia.
- Voce acha que Jorge está apaixonado por ela? - Olhei desconfiado pra minha namorada e suas ideias.
- Eu não sei, mais eles dois tem um laço de alguma força parece que estão ligados, você tem que ver como ele a trata, como ele ler pra ela e como a penteia e canta.
- A concerteza ele está apaixonado. - Talvez estivesse mesmo, mais teria uma briga feia com meu pai, pois ele estava disposto a voltar a si, e eu sperava realmente que tudo desse certo.
Ivy voltaria pra casa finalmente, estava em um vestido azul e carregava um caso de Rosas brancas, as preferidas de Hanna, iríamos visita-la.
- Estamos de saída. - falei mais antes de sairmos demos de cara com um carro diferente na garagem.
- Dóris? De quem ė o carro? - perguntei arrumando a moto pra sair.
- Ė daquela moça senhor Tyler, a secretaria do seu pai. - Ah meu pai só podia estar de brincadeira comigo, desci da moto com ódio e caminhei entrando em casa, ele tinha estrapolado trazendo a amante, uma secretaria da empresa loira peituda com cara de prostituta pra dentro de casa.
- Eu não acredito que ele trouxe essa mulher pra cá! - Falei alto, subindo as escadas com Ivy atrás de mim tentando me parar
- Pai? Pai? - ele abriu a porta sem camisa, estava com a barba feita e bem penteado, parecia meu velho pai de antes so que mais canalha, quando ele disse que ia mudar e voltar a ser ele outra vez, eu naobpensei que seria assim.
- O que você quer Tyler? - ele perguntou fechando a porta atrás de si.
- Voce trouxe sua amante pra ca? Sério pai? Ė assim que ia mudar? - perguntei com raiva.
- A casa ė minha trago quem eu quiser, vou me separar de Annie ela não disse? E outra coisa,eu sou o chefe aqui e to voltando pra empresa. E olha o tom que fala comigo! - Ele disse com aquela voz autoritaria que a tempos eu não ouvia, balancei a cabeca sorrindo com deboche.
- Então eu não moro mais aqui! - Falei pegando na mao de Ivy e saindo.
- Voce ta maluco Tyler? Você é tio john e estão malucos!
- Odeio ele Ivy! Aquele cara não ė meu pai. - falei com ódio.
- Ele sempre foi assim Tyler, só que agora está pior. - Tive que concordar, aquela era uma das piores versões do meu pai.
- Pra onde você vai agora? - Ela perguntou me acalmando.
- Nao quero ficar longe de você meu anjo, mais só tenho a casa da minha avó pra ir.
- Em Londres? - ela me olhou chorosa.
- Sim. Mais calma, eu vou dar um jeito nisso. - A abracei.
- Nao quero que vá pra longe Tyler.
- Eu não vou, eu não vou. -Eu não ia conseguir ficar longe, eu era apaixonado por Ivy, mais ao mesmo tempo Hanna também me prendia aquele lugar, meu pai estava sendo um babaca como sempre só que dessa vez no nível maximo.
Fomos visitar Hanna e levamos flores, tio jorge nos recebeu com música ao vivo e violão.
- Tá tudo bem garoto? - ele perguntou.
- só uma discussão com meu pai mais o resto ta tudo bem sim.
- Ah o John nao ė mais o mesmo, acredita que ele brigou comigo por eu dar atenção a Hanna, e ainda mais proibido minha entrada na clinica por uma semana. -olhei pra ele sem entender
- Mais porque ?
- Eu não sei Tyler, eu não sei. - Ele respondeu acariciando os cabelos vermelhos de Hanna, que parecia cada dia mais frágil.
- Como ela está?
- Frágil, quase não come por sonda, e sem nenhum sinal, mais tenho fé! Esperança que ela vai dar algum sinal, ela precisa. - Ivy me olhou sorrindo
- Voce esta gostando dela não está? - Ivy perguntou .
-Ivy!porfavor, ah tio me Disculpa ė que minha namorada tem a língua Grande. - falei me desculpando fazendo Ivy rir com a mão na boca.
- tudo bem, as pessoas aqui na clinica acham que eu sou o namorado, e eu sinto como se fosse, e gosto dessa sensação. - Ele disse e eu confirmei que sim... tio o Jorge estava apaixonado por Hanna, acho que aquilo me irritoubum pouco, assim como saber que meu pai a amava, eu não conhecia direito o que sentia por ela, mais que sentia isso era fato.
- Eu sabia! - minha namorada mais uma vez soltou a lingua.
- Fica calada garota! - beijei ela que sorriu.
Hanna parecia só dormir, ela respirava com dificuldade e com máscaras e máquinas por toda parte, mais a beleza era a mesma, tinha a boca e os olhos sem cor,estava braca demais e meia magra, os cabelos vermelhos caíam sobre os ombro onde tio jorge acariciava tranquilamente sem deixar de olhar pra ela, ali nasceu um amor sereno e calmo que só era sentido por uma pessoa, será que Hanna sentiria o mesmo quando acordasse?
Eu não conseguia deixar de olhar pra ela quando vinha ve-la, não sei quando, só sei que ela acabou despertando em mim uma coisa boa, com pouco tempo juntos eu tinha um sentimento encubado pela garota da floresta, minha garota frágil garota da floresta.
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Amargo Pesadelo
Novela Juvenil(Nunca senti o sol na minha pele, nunca senti o cheiro da terra ou vi um pássaro de perto. E o mas próximo que já cheguei da chuva foi através das goteiras no teto.) Me chamam de Hanna, não sei se tenho sobrenome ou minha idade, não sei de muita coi...