7 - Capitulo

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Estavam me levando pelo correror do hospital, quando vi a moça que disse ser namorada de John passar acompanhada por outras duas pessoas, não entendi o que ela ainda  estava fazendo aqui se John ja tinha morrido a dias, mais agora eu poderia tentar explicar uma última vez antes de ser trancada pra sempre.
- Moça? Ei! - Gritei por ela que me olhou e fingiu não me ver.
- Moço por favor eu preciso falar com aquela mulher. - falei pro homem mal encarado que segurava meu braço, ele ficou mudo e a mulher entrou no quarto fechando a porta depressa, eu precisava falar com ela, precisava me explicar e fazer ela entender que não tinha sido eu quem matou John e que eu sentia muito pelo que tinha acontecido com ele, não podia ser pressa sem antes pedir perdão, então parei de andar.
- Vamos ande garota! Não viu que a senhorita não quer papo com você? Vamos logo.- o homem disse me empurrando pra frente.
- Mais eu preciso falar com ela, ela precisa saber. - falei parando mais uma vez, todo mundo começou a olhar e era isso que eu queria, a confuzao estava armada e querendo ou não a mulher teria que sair daquele quarto pra ver o que era.
- Por favor eu preciso falar com aquela mulher. - falei quase gritando e finalmente o homem fez o que eu pedi e bateu na porta no quarto me arrastando junto, uma garota bem vestida abriu a metade da porta.
- O que houve? - ela perguntou falando baixo.
- Eu preciso falar com aquela mulher que entrou ai, preciso pedir desculpas! - Gritei por cima do ombro do homem que estava na minha frente, a garota me olhou de cima a baixo com o mesmo nojo da outra mulher.
- Ela não pode falar. Pm você agora. - E quando vi que ela ia fechar a porta na nossa cara, empurrei os dois homens na minha frente fazê do a porta se abrir de uma vez, levantei sendo puxada por um deles que segurou forte meu braço.
- Sua delinquente ! - O chefe deles falou gritando comigo, juro que pensei que ele ia me bater, me escolhi esperando.
- Larguem o braço dela agora! - ouvi a voz rouca, e pensei que estava tendo uma alucinação quando vi John parado na minha frente com a barriga enrolada em uma atadura sorrindo pra mim.
- John? Você tá vivo! Ai meu Deus ... - falei me virando pra olhar pra ele direito, mal pífia acreditar e não consegui conter as lágrimas, todos ao redor ficaram paralisados nos olhando.
- Claro que eu tô vivo, mais e você Hanna! Me disseram que você tinha fugido! - Ele disse e nos dois imediatamente corremos um ao encontro do outro, o abracei sem acreditar que ele estava ali.
- Ai, com calma hanna. - ele sussurrou passando a mao no meu cabelo.
- Disculpa, diaculpa. - falei me afastando, ele me puxou mais uma vez com cuidado e eu descancando minha cabeca em seu peito, e naquele momento senti que não estava mais sozinha.
- Ah menina pensei que nunca mais a veria. - ele disse me olhando e fez uma cara feia quanso viu minhas maos amarradas.
- Soltem as maos dela agora! - Ele falou com aquela voz rouca, e eu sorri olhando pros policiais que fizeram exatamente o que ele mandou soltando minhas mãos.
- Meu amor,eu não estou entendendo nada! Ela quase matou você é roubou seu carro porque ta mandando soltar ela? - A mulher que mentiu pra mim falou se metendo entre mim e John.
- Mais quem disse essas besteiras pra você Annie? Essa garota me salvou, ela tirou a bala de mim sozinha e cuidou de mim, e olha o tamanho dela pro meu, ela me carregou até o carro e mesmo sem saber dirigir me trouxe até aqui, por isso a batida no carro la fora, vão prender ela por isso? Você tá maluca se pensa que vou deixar isso acontecer Aniie! - Ele disse olhando o tempo todo pra mim, e eu nunca me senti tão protegida na vida.
- Voce ta bem Hanna? - ele perguntou caminhando até mim, dava pra ver que ele aimda estava machucado ė caminha fazendo esforço.
- Voce que não parece bem, você não pode andar, vem eu levo você. - falei indo ate ele, mais fui parada pela mulher que entou na minha frente.
- Nao toque nele, voce esta imunda, eu faco isso. - ela disse me olhando de cima vomo se eu tivesse pulgas.
- Annie deixe ela. - ele disse e imediatamente a mulher abrio caminho, tive vontade de rir da cara azeda que ela fez, Caminhei mais uma vez ate ele pegando o braço dele e colocando no meu ombro, John nao era tão alto mais era mais alto que eu concerteza, sem ligar pros olhares de susto das pessoas ao redor caminhei com ele apoiado em mim e o sentei na cama e sentei no chão de frente pra ele que sorriu me olhando com carinho.
- Olha pra isso! Mais que palhaçada ė essa, John você ta doente não pode decidir nada, nem sabe quem ė essa menina!olha pra ela parece uma canibal. - a mulher tal Aniie falou e tive vontade de pular no pescoço dela e enganar, mais baixei a cabeca e fiquei quieta.
- Fique calma Annie, Hanna ficará aqui comigo e já está decidido não acredito que iam prende-la, eu pensei que você tinha fugido, Annie você me falou que ela tinha batido o carro e fugido, mais eu lembro dela me carregando até aqui.- Ele disse olhando pra ela que não parava de me encarar com ódio.
- E ela disse que você tinha morrido,e era minha culpa. - falei e ele olhou com raiva para a mulher, e vi o quanto ela era má, vi seu ódio se multiplicar por mim.
- Voce disse isso Annie ? Mais que inferno! Não estou entendendo você. Esta tudo bem agora Hanna, e você policiais podem ir, tudo foi um mal entendido da senhorita Annie, peço desculpas pelo incômodo. - Ele disse e olhou sério pra ela que acompanhou os policiais até a porta.
- Voce ta bem mesmo? Eles machucaram você? - ele perguntava todo preocupado me fazendo rir, e em um minuto minha esperança tinha voltado.
- Então John pode me explicar o que essa maltrapilha faz aqui e o porque de voce ter defendido ela ? - a moça perguntou em um tom alto e firme fazendo John levantar da cama, me afastei e fiquei olhando como os dois se enfrentavam, era de dar medo.
- Primeiro Annie não entendo porque fez isso. E segundo olha o tom que fala comigo, e terceiro, essa garota ali se chama Hanna e eu a salvei não intereca a você de que ou de quem, só o que inporta ė que ela me salvou a minha vida depois, e lhe fiz uma promessa que vou cumprir, vou ser grato a ela a vida toda. Você entendeu Annie? - ele terminou de falar olhando nos olhos dela que em nenhum momento baixou a Guarda.
- Sim eu entendi senhor Swish, eu so queria o seu bem, mais agora tente explicar essa maldita história maluca pro Tyler que esta chegando e pros outros, porque eu não vejo sentido algum, estou indo enbora pelo que vejo não precisa mais de mim aqui! Vem, vamos Ivy! - Ela falou e saiu arrastando a garota que assistia a tudo calada.
- Nao acredito que está aqui. - Ele disse e eu sorri.
- Também não acredito que você está aqui, e vivo! - Falei de cabeça baixa.
- Hanna eles te trataram bem? - Olhei pra ele e balancei a cabeça.
- Voce salvou a minha vida sabia, o médico disse que se você não tivesse tirado a bala eu teria morrido e por você ter me agasalhado evitou uma peneumunia. - Ele falava e eu não entendia nada, o jeito que ele falava me prendia era tudo tão novo, e mesmo não entendendo muita coisa eu gostava de ouvir o som da voz dele.
- Hanna? - Olhei mais uma vez pra ele escondida entre os cabelos.
- Obrigada. - pela primeira vez na vida alguém me agradeceu por alguma coisa, cheguei perto dele me arrastando até sua perna e a abracei descansando meu rosto la, enquanto ele acariciava meus cabelos mais uma vez.
- Acabou não ė John? - perguntei baixinho entre lágrimas.
- Acabou sim pequena, nunca mais verá aquele homem, eu sinto muito por tudo que ele fez com você. - minhas lágrimas não paravam de cair e ter ele ali fazendo carinho no meu cabelo era o único lugar no mundo onde eu queria estar.
A porta abriu de uma vez fazêndo John e eu nos assustar.
- Pai! Droga eu queria ter vindo assim que sol e mais nao deixaram. - Um rapaz bem vestido entrou no quarto ele entrou tao assustado que nem me viu ali abraçada a perna de John, ele correu até John e o abraçou devagar, eu me afastei me encolhendo num canto escondida entre os cabelos, os dois ficaram abraçados alguns minutos, e logo depois uma senhora de cabelos brancos entrou junto com uma garota de longos cabelos que logo me olhou assustada, eu não estava entendendo nada, quem era toda aquela gente?
- Meu Deus tem uma mendiga aqui! - Ela deu um gritinho se agarrando no rapaz que a colocou atrás de si, e todos começaram a me alhar assustados.
- Essa ė Hanna pessoal e ė uma longa história, e Cassie ela não ė uma mendiga ela que me salvou e está comigo tratem ela bem por favor. - John falou me acalmando com os olhos, todos desviaram os olhos de mim mais ninguém chegou perto, o que eu agradeci em silêncio.
- Voce esta bem meu neto? - A senhora perguntou pegando no rosto de John que sorriu amoroso pra ela.
- Sim vovó, estou melhor, poderei ir pra casa na segunda. - Ele falou sorrindo.
- Como esta a empresa ? Quem está cuidando de tudo? - ele perguntou meio preocupado.
- Nao se preocupe filho, eu cuidei disso, trate de ficar bom precisamos de voce vivo! Há e muito obrigada mocinha por salvar meu neto! - Ela falou e olhou pra mim me oferecendo um sorriso, eu escondi entre os cabelos mais uma vez.
- Tudo bem Hanna, essa ė minha família, essa ė minha avó Janine, e esse ė meu filho Tyler e a namorada dele Cassie. - olhei com cuidado pra senhora que vestia um vestido azul bordado, ela era branca e cheirava a flor. O garoto parecia ter minha idade e me olhava estranho estab vestido em uma roupa toda preta e tinha o cabelo parecido com o do John so que não tinha nenhum fio branco la, ele era filho de John isso era estranho, E a garota que segurava a mao dele me olhava como se eu fosse um Bixo, ela estava tão bem vestida quanto a primeira garota que fechou porta na minha cara mais cedo.
- Então pai, fala ai como ė levar um tiro? - o rapaz chamado Tyler perguntou e todos riram, eu não achei graça alguma, qual era a graça em levar um tiro? John parecia feliz com todas aquelas pessoas e eu fiquei de lado, fiquei observando eles por algumas horas e quando estavam todos distraídos abri a porta devagar mais quando ia saindo ouvi John me chamar.
- Hanna. Você volta não ė? - ele perguntou me fazendo parar,me virei devagar e ele me olhava preocupado, balancei a cabeca que sim é sai fechando a porta atrás de mim. Mais o que eu estava fazendo aqui? Estava me metendo no meio da família dele todos me olhavam estranho e a namorada dele me odiava, eu teria que procurar outro lugar pra mim... mais onde?

Amargo PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora