Sentia a chuva fina nos meus cabelos, levantei a cabeca pro céu abrindo a boca deixando que as gotas pingasem no meu rosto o céu estava lindo em um cinza claro, fazia um vento frio que arrepiava a espinha e tinha um arco íris logo adiante, mais na frente tinha lindas árvores e uma grama Verde linda. Não tinha ninguém além de mim naquele campo, parecia não ter fim andei por muito tempo... muito tempo sem me cansar, minha cabeça estava leve e eu na nao me senti a fraca e muito menos com dor, sorri ao ver um passarinho corri até ele que voou pra mais longe, andei mais um pouquinho até chegar nele.
- Oi amiguinho! - peguei nele que nao se mecheu, estava machucado, peguei ele na mao devagar o acariciando.
- Quem fez isso com você? - ele estava sangrando na asa. Olhei mais na frente e tinha mais um, e mais um... E mais um... E de uma hora pra outra o campo estava achei o de pássaros mortos, e o céu ja não estava mais claro. Olhei pra cima e pingava, mais nao era água.
- sangue! Era sangue, fechei os olhos com força e abri novamente, abri outra vez e ouvi a voz de alguém me chamar, fechei novamente comvfodca dessa vez tentando me concentrar na voz.
- Hanna... descanse ta bom, você vai ficar. - era a voz de Ivan, então me concentrei de novo era Ivan o médico, eu... Eu não tinha morrido eu ainda estava no hospital, nao conseguia abrir os olhos ainda mais podia sentir minhas maos, meus pes e uma pequena ardencia na barriga. Meus filhos! John! Minha família! Jhimy! Eles devem estar pensando que morri, lembrei do rosto de John quando eu fechei os olhos, ele estava desesperado e chamava muito por mim, e então lembrei do chorinho dos meus filhos, eles tinham nascido, estavam vivos.
- Meus... Meus... filhos. - Sussurei me esforçando o máximo pra abrir os olhos.
- Hanna ! Ah meus Deus você acordou. - Ouvi a voz de Magali, e logo depois a vi na minha frente, está zonza e sentia gosto de remédio na boca.
- Onde eles... onde estão? - perguntei e ela sorriu vindo até mim.
- Estão bem Hanna, estão todos a sua espera, isso foi praticamente um milagre, você tem que descancar não pode se mecher muito. - Ela falava e eu ia ouvindo com mais atenção e vendo com mais nitidez, olhei ao redor e estava em outro quarto, minha mãos estavam mais brancas que o normal e tinha uma agulha enfiada nela, tinha algo no meu nariz que me ajudava a respirar, e uma máquina com um bip chato, eu estava viva! Estava bem, meus filhos estavam bem.
- E John! Cadê ele? - Peguntei e ela pegou um copo de água e um canudo me ajudando a beber, e sim eu estava com muita sede.
- Ele está la fora como sempre, ele nao sai de la um minuto, e sua família não para de babar os gémeos um segundo, tem um rui vinho que desenha pra você todos os dias, eles devem te amar muito. - Ela falava e eu ria grata por eles não desistirem de mim.
- Quanto... quanto tempo fiquei aqui? O que aconteceu?
- Você teve os bebes, mais teve que ser internada por conta da falta de sangue, o garoto ele doou tudo o que pode pra você, e já era melhorando. - Ela disse e eu lembrei de Tyler, ele tinha doado da última vez.
- Tyler? Ele ta bem?
- Sim, ele está se recuperando no quarto ao lado, você ficou fora de ar por 1 semana Hanna e todos os médicos já estavam preocupados com sua falta de sinais, e agora olha pra você! Esta viva! Tenho que dá a notícia aos outros. - Ela disse animada limoando minha boca e me ajudando a sentar.
- Espera, ainda não... Eu... Eu preciso ver meus filhos primeiro porfavor! - pedi e ela acentiu saindo, logo depois Ivan entrou me examinando e sorrindo pra mim, Magali chegou mais atrás com duas enfermeiras e suas criaturinhas minúsculas em dois cubos de vidro.
- Esses sãos meus filhinhos Hanna, em 2 dias saem da encubadora. - Ivan me ajudou a sentar, e então vi a criaturinha mais linda que meus olhos já viram.
- Thomas... - toquei o vidro que o mantinha quentinho.
- Ellie, princesa. - Ela estava dormindo quietinha enquanto Thomas olhava pra mim com a mãozinha na boca.
- Eles... eles são lindos. - chorei enquanto admirava meus tesouros, nao parecia nem real.
- Lrecisamos levá-los Hanna, logo logo você vai poder amamentar, ja esta recuperando o peso, e tem uma pessoa que vem te dar a sopa. - Ivan disse e saiu levando meus lindinhos, eu limpava as lágrimas quando olhei pra porra e vi...
- Quase morri esse tempo todo sem você Hanna. - John disse parado na porta com os olhos cheios de lágrimas me olhando.
- John... - Ele veio ate mim colocando a sopa na mesa, sentou ao meu lado beijando com cuidado minha boca, enquanto eu acariciava seu rosto ainda cansado e barba mal cuidada, mostrando que nao tinha se cuidado durante esse tempo, o beijei enquanto ele ria.
- Eu te amo tanto garota! Amo mais que tudo e você eata viva! E aqui - ele disse limpando minhas lágrimas
- Nao... Não chore, estamos bem, você está bem e sem nenhum sinal de doença, agora ė so fazer o tratamento, vou cuidar de voce ė dos nossos filhos, Hanna eles são...
- Lindos, são lindos eu sei, Thomas ė sua cara, e eles são...
- Ruivinhos igual você, são perfeitos Hanna obrigada! - john falava orgulhoso, beijei suas Mãos enquanto ele me alimentava.
- Isso ta bom...
- Coma tudo, tudinho mocinha. - comia enquanto ele me olhava satisfeito, senti tanto sua falta.
- Minha vida, amo tanto você. - Falei e ele riu beijando meu rosto.
- Nunca mais faça isso, nunca mais durma e me assuste desse jeito!
- Nunca vou deixar você John... nunca.
Terminei a sopa e dormi um pouco com John ao meu lado ė claro, me sentia bem finalmente.
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Amargo Pesadelo
Genç Kurgu(Nunca senti o sol na minha pele, nunca senti o cheiro da terra ou vi um pássaro de perto. E o mas próximo que já cheguei da chuva foi através das goteiras no teto.) Me chamam de Hanna, não sei se tenho sobrenome ou minha idade, não sei de muita coi...
