As semanas que se passaram passei com John no chalé, ele falava com a avó todos os dias contando tudo e deixando ela no comando dos negócios, liguei pra Poppy pedindo pra ela dá uma organizada nas coisas e fechar a galeria até eu voltar.
- Voce esta bem?
- Estou feliz. - falei beijando a mao dele que me acariciava.
- Eu estou mais. - John me olhava intensamente e eu amava ser olhada daquele jeito, passávamos os dias na cama e as noites também vocês devem estar pensando que somos tarados ou algo assim! Mais não! Nem sempre se tratava de sexo, a maioria das vezes era só carinho, músicas e vinho, aprendi com John que eu era mais do que pensava, ele me ajudou a falar sobre meu passado abertamente e eu pela primeira vez consegui falar sobre tudo que aconteceu comigo sem me sentir suja, falamos sobre meu irmão e sobre ter filhos, ele queria ter mais filhos e queria comigo.
- Quero dois Hanna, assim Ruivinhos como você! - sorri beijando ele.
- Eu iria amar John!
Nois só saíamos pra comprar comida e algumas roupas, ja que John nao queria voltar pra casa e nem eu! Estavamos vivendo um sonho e como ele dizia uma (mini lua de meu).
Comemos pizza com coca comida de adolecendo com John disse, eu nem ligava com ele eu não tinha vergonha de nada! Assistiamos filme e iríamos entre beijos, e o chalé se tornou meu lugar favorito no mundo.
- John?
- Oi meu amor? - ele me abraçou por trás enquanto passava creme de barba.
- Não tire toda, eu gosto assim. - Eu disse o olhando pelo espelho, John riu pra mim e acentiu, fiquei assistindo ele tirando a barba, ele estava sem camisa e mesmo com 41 anos John tinha o corpo lindo e bem definido de deixar qualquer uma babando como eu estava, seus olhos lindos me encaravam me fazendo ri, ele nao tirou a barba toda como eu pedi, fez um bom trabalho e só ficou mais lindo.
- Quero comprar algumas coisa você vem? - ele perguntou e eu pulei da mesa arrumando o cabelo em um coque.
- Claro. - fomos de carro até a cidade vizinha que não era muito longe, compramos massa e descobri que John era um ótimo cozinheiro, ele comprou bife e um monte de pipoca porque sabia que eu gostava, vinhos e bebidas quentes.
- Senhor ė tudo no cartão? - uma moça perguntou nos olhando.
- Sim! Hanna você não vai pegar o chantilly e os morangos? - John disse e eu corri pra pegar, cheguei ele já estava me esperando com as sacolas no carrinho.
- Nossa voce tem uma filha linda! Esse cabelo ė natural? - a moça perguntou olhando mais uma vez pra nois dois, olhei pra John que me olhava sem graça e segurei na mao dele firme.
- Ele ė meu namorado, e sim ė natural! - Eu disse e John beijou minha mao não a soltando até sairmos do supermercado.
- Ei? O que foi? - ele saiu andando na frente colocando as sacolas no carro.
- John fala comigo! - insisti parada na frente dele, que estava com uma cara triste, peguei em seu rosto e o fiz me encarar.
- Não ligue pro que as pessoas pensam ou falam John, eu amo voce! Isso devia inporta. - Ele pegou nas minhas mãos.
- Mais importa meu amor,ė o mais importante, mais ė que é se eles tiverem razão? E se eu for mesmo muito velho pra você, eu não quero atrasar você Hanna. - olhei fundo nos olhos dele.
- Eu amo você John, e ė com você que quero estar,não me importo com idade! Todos vamos ficar velhos e eu quero ficar velhinha do teu lado, Porfavor diga que não estou maluca em sentir isso. - Dessa vez ele pegou no meu rosto me beijando.
- Não está maluca... porque eu sinto o mesmo!
- então esquece o medo! Já tivemos medos demais nos atrapalhando . - Ele segurou minha mãos e me beijou.
- Sem medos! - voltamos pro chalé e não posso negar que o que a moça disse não doeu em mim também, ser confundida com filha de john era vergonhoso, e ver a cara das pessoas quando nois dois passávamos de mãos dadas ou nos beijando era mais revoltante ainda, eu não sabia que as pessoas eram tão preconceituosas, mais o que mais me incomodava era que John as vezes também pensava assim , ele tinha medo de me privar de conhecer pessoas da minha idade, tinha medo de me expor, ja eu não tinha mais medo algum, o único medo que eu tinha era que os medos dele falassem mais alto que nosso amor.
- Voce ta chatiada comigo? - ele perguntou sentando atas de mim.
- Não John! So estou com medo.
- Medo? De que?
- De que esses seus medos nos afaste quando a gente voltar pra casa. - falei sendo realista, John ficou mudo alguns mudo alguns minutos e me abraçou.
- Eu prometo... prometo que não vou deixar nada atrapalha ou separar a gente ! Eu amo tanto você menina, não suportaria viver mais um dia sem você! - Me virei o abraçando, aquele era o melhor lugar do mundo, nos braços de john.
- Promete mesmo?
- Sim minha linda, prometo que sempre cuidarei de voce, e que não vou deixar nada nem ninguém nos separar. - Ele disse isso olhando pra mim, aquele olhar doce e ao mesmo tempo seguro me fazendo acreditar.
- Confio em você John. - Ele me pegou no colo me fazendo ri e me levou pra rede na varanda, ficamos deitados a tarde inteira.
No dia seguinte John me fez dormir lendo um livro lindo pra mim, lembrei de jhimy e de como eu inventava histórias pra ele dormir, depois fizemos uma torta de morango e brincamos com chantilly na coZinha.
- Voce ė linda!
-e você mentiroso, não sou linda!
- Hanna, voce se casaria comigo? - olhei pra ele assustada.
- Porque isso john?
- por nada, so curiosiade, vem ka! - ele me colicou emcuma da mesa beijando minha testa que estava melada de doce.
voltariamos pra casa amanhã e eu ja estava com saudade desse lugar.
- A gente vai voltar eu juro. - john disse lendo meus pensamentos e meus suspiros.
- Amo você. - susurrei na boca dele que me agarrou pela cintura .
- Quero possuir você agora mocinha! - Ele disse me jogando emcima do ombro e me levando pro quarto.
Amo John Swish mais que a mim mesma, ele o tipo de pessoa que está perto faz com que você esqueça o mundo la fora, faz com que eu perca a noção do tempo e das coisas ao meu redor, quando John me beija o chão some dos meus pes e eu sinto que só existe nois dois, quando fazemos amor me sinto curada de todas as cicatrizes e feridas do passado, eu não sei como isso ė possível mais o sentimento transbordava e eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo quando tava com ele.
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Amargo Pesadelo
Ficção Adolescente(Nunca senti o sol na minha pele, nunca senti o cheiro da terra ou vi um pássaro de perto. E o mas próximo que já cheguei da chuva foi através das goteiras no teto.) Me chamam de Hanna, não sei se tenho sobrenome ou minha idade, não sei de muita coi...