42 - Capítulo

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- Voce não pode morrer... o que eu vou fazer sem você? - eu ouvia a voz de John longe, meus olhos estavam pesados e eu sentia uma dor na barriga qua do respirava.
- Eu amo muito você. - A voz de John me despertou outra vez, e as imagens orriveis foram voltando, Emma, Jorge e a casa, o tiro o sangue todo, abri os olhos olhando em volta assustada e me deparo com meu John sentado com o braço infaxado e segurando minha mao com a cabeca baixa, ele sussurrava alguma coisa que não dava pra ouvir, fiquei observando ele, meu amado estava bem! Eu estava viva! Apertei a mao dele pra ver se era real e ele me olhou assustado .
- Voce ta aqui. - falei devagar e sonolenta.
- Ah meu amor, você acordou!graças a Deus! - Ele me beijava com cuidado.
- Senti sua falta. - falei com dor, fazendo careta.
- Quase morri sem você Hanna, aqueles idiotas vão pagar o que fizeram. - Ele falava tendo que se afastar de mim pra medica me examinar, ela disse que eu sentiria algumas dores e não podia falar muito ou fazer esforço algum.

Já era noite quando Tyler e Ivy apareceram pra visitar, John nao me deixou um segundo me minando.
- Hanna, a minha nossa que bom te ver bem! - Tyler disse me abraçando devagar.
- O brigada pelo sangue Tyler. - falei devagar, rindo pra ele , John me contou que foi ele quem doou o sangue que eu tava precisando fiquei muito grata.
- Nao foi nada Hanna, tá tudo bem agora!
- Ivy ! -Falei com saudade dela que veio ate mim sorrindo.
- Ah que bom que está bem Hanna! - Ela me abraçou beijando minha testa.
- A gente trouxe flores. - Ela disse e me entregou.
- Deixa isso comigo, ela nao pode fazer esforço. - John pegou as flores colocando na mesa, Tyler e Ivy contavam dos planos de morarem juntos e de como a mae dela estava feliz com o novo namorado e que estava pensando em dar um novo golpe ė claro, Tyler me olhava com carinho enquanto John arrumava meus travesseiros, ele parecia diferente parecia mais calmo e leve, Ivy fazia bem pra ele.
- E então tio John, pegaram aqueles monstros? - ela perguntou.
- Nao ainda estão atrás, parece que eles já tem a placa do carro. - John falou fechando a cara, me virei pra parede com as imagens do que Emma e Jorge fizeram eu passar, e ela conseguiu o que queria quando disse eu reviveria todo o inferno que foi meu passado, lembrei de Rich bêbado emcima de mim e o cheiro de álcool que saia de sua boca, e de como ele me sufocava pra eu não gritar, minha mae não gostava quando ele fazia isso comigo mais ele nao ligava sempre que bebia ia me visitar na madrugada, lembrei das correntes e de como doía ter que arrasta - las e as surras junto com toda falta de carinho de minha mae que nem deixar de chamar ela de mãe deixava, eu estremecia so em pensar nos outros visitantes e no que fizeram comigo.
- Hanna! Ei! Tá tudo bem? - John perguntou e puxei minha mao da dele rápido me assustando.
- Me larga! - Gritei me encolhendo.
- Hanna! Sou eu! John! - ele disse tentando chegar perto mais  minha cabeça estava dando voltas e eu sentia uma dor terrível nas costelas.
- Hanna!olha pra mim! Ei! Sou eu... Ta tudo bem.
- Pai ela ta sangrando!
- Ivy chame as enfermeiras rápido! - eles todos falavam de uma vez e eu só me encolhida mais na cama, as imagens do velho me chicotiando enquanto eu estava amarrada sem poder me defender estavam na minha mente eram tao forte que pude sentir o gosto do sangue quando mordia a boca pra não ser beijada.
- Hanna abra os olhos! Voce esta bem, está no hospital! Sua família está assustada... pode me dizer o que está sentindo? - uma voz estranha falava comigo e eu não conseguia abrir os olhos, está doendo, minhas costas ardiam e o velho não parava, ele era mal.
- Hanna porfavor! Abra os olhos! - a voz de John soou alta, e abri os olhos olhando ao redor procurando por ele entre todas aquelas pessoas de branco.
- John! Ele ė mal... esta doendo. - falei enquanto ele vinha ao meu encontro me enbalando no colo.
- Ah meu amor calma, ta tudo bem...
- O velho ... o velho ele não parava!  - sussurrei apavorada.
- Ele não está aqui Hanna, eu estou aqui ta tudo bem. - Senhor ela precisa de um psiquiatra temos um aqui o que acha? - a mulher falava com John que arrumava meu cobertor.
- O que você acha Hanna? Quer conversar com alguem sobre o que ouve? - John perguntou e eu neguei.
- Tá tudo bem. - falei virando de lado, eu não queria que ninguém soubesse do amargo pesadelo que passei, só John sabia de tudo, e ele ea o único que eu que ia conversar, estava sonolenta por causa dos remédios e acabei dormindo sem soltar a mao de John que ficou ao meu lado.

Me sinto leve, parece que estou voando... escuto a voz de jhimy me chamando, e sigo a voz até o alto, ė limpo e bonito! E então ouço a voz de Rich, ele ri de algo e depois chama por mim pelo apelido que me chamava, tudo começa a escurecer e eu começo a cair, nao vejo onde estou caindo... esta escuro! Cada vez mais escuro!
- John! - grito .
- Estou bem aqui! - Ele me olha beijando minha testa limpando o suor.
- Nao sairei do seu lado, foi so um sonho ruim. - beijo sua mão, e o olho diretamente nos olhos.
- acha que estou louca?
- Claro que nao! Só está cansada, passou por muita coisa. - Ele falou docemente rindo antes de me beijar.
- Eu tinha pesadelos com Rich, e minha mae junto com o velho que me visitava ... - John me escutava sentando ao meu lado.
- Ele era mal John, ele fez isso nas minhas costas. - falei e ele apertou minha mao me beijando forte.
- Vou apagar tudo de ruim Hanna, você vai ficar bem. - Beijei ele descancando minha cabeça em seu ombro.
- Amo tanto você. - Ele riu me olhando.
- Eu sou louco por você garota! - beijei sua boca o fazendo deitar ao meu lado, a cama não era tão grande mais dava pra nois dois, John e eu ficamos agarradinhos a tarde inteira, anoite dorita veio me ver, trazendo consigo dona Janine.
- Hanna graças a Deus está bem filha, rezamos muito por você. - Janine disse beijando minha testa.
- Obrigada dona Janine.
- Trouxe uma sopa bem gostosa pra você! - Dóris disse colocando a sopa na mesa e vindo até mim.
- Pensei que fosse morrer menina. - Ela choramingou me abraçando,minha Mantega derretida.
- Que bom que está bem, coma direitinho ta. - Ela disse me beijando outra vez.
- Quando ela vai sair John? - dona Janine perguntou pra John que a abraçava por tras.
- Talvez amanhã se ela tiver melhor!
- Já estou ótima! Não aguento mais ficar aqui! - Falei bufando.
- olha quem chegou! - John abraçou o filho que chegou beijando a avó Dóris e por último eu, Tyler estava lindo como sempre de couro e Preto, com um capacete na mao.
- Acabei de chegar da empresa ta tudo em ordem la chefe!
- Muito bem filho! - Ele disse e vi o orgulho nos olhos de John, junto com a admiração nos olhos de Tyler, eu ficava feliz com a aproximação dos dois, Tyler só precisava de atenção e o amor do pai, e John so precisava entender isso.
- Hanna sairá amanhã ? - ele perguntou olhando pra mim com um sorriso encantador.
- Sim, vou falar com os médicos mais tarde. - John disse e se voltou pra Tyler pra conversar sobre negócios imagino.
Janine sentou ao meu lado segurando minhas mãos.
- John quase morreu sem você Hanna! E todos nós também,quero que saiba que mesmo eu não estando muito presente nunca vi meu John tao feliz como ele está agora com você, quando vocês dois estão juntos ele volta a ser meu menino! Obrigada por isso. - Ela disse quase me fazendo chorar, olhei pra John que ria com Tyler .
- Eu o amo Janine, o amo tanto que nunca ousaria fazer nada pra machuca-lo. - Eu disse e ela apertou minhas mãos grata.
- Quando a mae de Tyler morreu ele dicou desnorteado, e quando soube da traição ficou pior ainda, e você tá quebrando o escudo que ele criou. - Ela contava sobre a mae de Tyler e de como ela o tinha tais o e o machucado, eu nunca faria nada parecido, nao suportaria ver John sofrer.
- Eu nunca faria nada disso.
- Eu sei que nao minha linda, eu sei... Voce ė muito amada também, nao só por John mais por todos! Vamos dar uma festa de boas vindas o que acha? - ela disse animada .
- acho uma boa ideia!- John disse vindo até mim.
- Tudo bem Hanna?
- Claro! -sorri beijando ele.
John foi conversar com o médico e eu poderia ir pra casa amanhã, eu estava tão contente!
- Esta cansada? - John perguntou tirando minha franja dos meus olhos.
- Um pouco, nao vejo a hora de voltar pra casa.
- Eu adoro quando você diz isso. - Ele disse me olhando.
- O que?
- Sua casa. - sorri beijando o nariz dele.
- Nossa casa, nosso quarto,nossa vida. - falei enquanto beijava ele que ria feliz,eu estava feliz... voltaria pra casa e pra vida normal, só precisava me livrar dos malditos pesadelos.

Amargo PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora