School day

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(a partir daqui, a historia está sem revisão. juro que vou arrumar todos os capítulos depois, ok?)

Hey there, Father

I don't wanna bother you

But I've got a sin to confess

soltei um muxoxo e comecei a tatear o criado-mudo, tentando encontrar o maldito celular. A musica alta do despertador estava me dando dor de cabeça.

I'm just 16 if you know what I mean

Do you mind if I take off my dress?

suspirei, pegando o celular e desligando o despertador. enfiei o rosto no travesseiro. segunda feira. o primeiro de sete dias no inferno.

Comecei a me levantar, cuspindo os xingamentos mais criativos que pude imaginar, mas alguma coisa pesada em minha cintura me deteve. Me virei lentamente, e contive um grito quando vi os cabelos loiros esparramados no travesseiro. O que Austin fazia ali?

Então as lembranças do dia anterior me atingiram como uma flecha.

Olhei para baixo, envergonhada ao constatar o que eu já sabia. Ainda estava vestindo apenas o moletom de Austin, por cima da roupa intima, e Austin usava apenas calças.

Tirei o braço do garoto da minha cintura e me levantei o mais suavemente possível.

Me ajoelhei ao lado de Austin e observei seu rosto. Ele ficava tão bonitinho dormindo.... Balancei a cabeça, tentando me livrar desse pensamento e chacoalhei o braço do garoto

–Austin - chamei – acorda

Ele resmungou algo e se virou na cama, abraçando o travesseiro

Revirei os olhos. Aquele garoto tinha o sono pesado.

– Austin! - chamei um pouco mais alto. O garoto nem se moveu.

Uma idéia passou pela minha cabeça, me fazendo sorrir. Peguei o vidro de hidratante que repousava em cima do meu criado-mudo. Joguei um pouco no chão do meu quarto. Foda-se que eu teria que limpar depois, aquilo seria cômico.

Andei até o canto do quarto e enchi meus pulmões.

–AUSTIN, SOCORRO! A CASA TA PEGANDO FOGO! - gritei o mais alto que podia.

O garoto levantou da cama em um pulo. Suas pupilas haviam se dilatado de pânico, de modo que suas iris castanhas agora pareciam negras. No momento em que seus pés tocaram o chão, o garoto escorregou no hidratante, caindo de costas no chão.

Comecei a rir histericamente

–céus, isso foi tão hilário - enxuguei uma lagrima que escapou dos meus olhos
olhei para Austin.

o garoto ainda estava deitado, imóvel.

–Austin? - me aproximei do garoto, me ajoelhando ao seu lado. a graça havia dado lugar a preocupação -Austin, você ta bem?

o garoto permaneceu imóvel

–Austin? - chamei novamente, sem sucesso. senti um bolo de preocupação tomar minha garganta. Meus olhos ardiam -Austin? A meu deus! eu matei ele! - segurei o rosto do rapaz entre minhas mãos - escuta bem, Moon. Você não vai morrer, entendeu? Você não pode morrer! Você é meu único amigo, e se você morrer, eu juro por todos os deuses existentes que eu vou achar um jeito de te ressuscitar, só pra depois te espancar por você ter morrido. Entendeu?

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