Domingo chato

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Quando acordei era 12:00, levantei e tomei banho fui almoçar. Deitei na minha cama e fiquei mexendo no meu celular e derrepente varias solicitações de amizade e umas meninas perguntando se eu estava namorando com o Guilherme.

"Você mal chegou e já ta dando encima do Guilherme, saiba que ele é meu vadia." -Julia

É ser muito ridícula mesmo senti o sangue subindo e eu ficando vermelha de raiva me acalmei e respondi.

"O linda se ele fosse seu não taria comigo né.:o"
"Ah então vocês tão juntos? Isso não vai durar, porque ele vai perceber que eu sou mil vezes melhor que você. " -Julia.
"Juntos como namorados a gente não ta não. Mas eu não te devo explicações do que eu faço com a minha vida."
Falei e fechei a conversa deixando a menina sem noção conversando sozinha.

Ouvi uma batida na porta, minha mãe não tava em casa disse que iria passar o dia todo fora. Fui ver quem era.

-Ana e ai amiga.- falei.-entra.
-Amiga falei com Pedro ontem, tentando exigir que ele me contasse quem era no telefone.-Falou ela indo pro meu quarto e deitando na cama.-Ouvi uma voz dizendo que era pra eles terem cuidado porque qualquer vacilo seria o último. Acho que o Pedro, Guilherme e o Henrique estão envolvidos em alguma coisa.
-Calma Ana. Olha deve ser algo sério. Você mesma viu como eles ficaram tensos ontem, mas não é da nossa conta amiga.
-Se acontecer alguma coisa com eles? - ela falou preocupada.
-Relaxa, koe. Eles sabem o que fazem né? Mas você ta gostando mesmo do Pedro né?
-To e muito Bia, você não tem noção. Ele me pediu em namoro mas eu disse que iria pensar.- ela bateu palmas animada.
-E por que não disse logo sim? Pela tua animação.
-Porque eu sou difícil -ela falou e rimos.- você percebeu que os meninos tem uma tatuagem igual nas costas perto do pescoço? Parecendo com uma bomba.
-Nem prestei atenção, mas eu vi de uma arma no pescoço do Gustavo.
-Será que significa alguma coisa? Tipo uma gangue? Um grupo? Alguma coisa... -ela falou e até eu pensei um pouco nessa possibilidade.
-O Guilherme disse que quando veio se meteu com várias coisas erradas mas que agora ta tentando consertar os vacilos que deu.
-Será que é isso mesmo? -ela falou.- a minha intuição ta alertando que não é coisa que presta.
-A minha ta alertando que não é pra a gente se meter.Vamos na sorveteria?
-Vamos- Ana concordou.
-Deixa eu só colocar uma roupa rapidão.

Coloquei um short preto com uma blusa marrom e preta, com boné.

-Arrasou-falou ela.

Chegamos na sorveteria e pediamos o maior sorvete que já tomei na minha vida, ficamos conversando até ficar tarde e ela ir pra casa, eu também fui pra minha casa.

Minha mãe tinha acabo de chegar em casa 10:00 da noite.

-E ai a noite foi boa? -perguntei, ela tava com um sorriso bobo no rosto.
-Ótima filha. -mas agora eu preciso descansar. Te amo.- ela falou e depositou um beijo na minha bochecha.

Resolvi ir dormir também porque amanhã tenho aula bem cedinho.

Te amo, idiota. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora