25-Meia noite

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Eu não parava de pensar no que o Guilherme fez nem por um segundo, agora estamos em um hotel só que em quartos diferentes, por escolha minha porém ele falou que pra ele tá tudo bem
" Eu quero ir devagar e te reconquistar, foi por isso que eu vim, princesa"

O Gui está realmente mudado, e é pra melhor.
Depois de tomar um longo banho e descansar ele veio bater em minha porta.

-Eu tava ali deitado na minha cama pensando em você, como sempre, e ai eu me dei conta que estamos em Paris! Vamos explorar tudo aqui! Já assistiu o filme meia noite em Paris?

Ele falou todo animado já entrando no quarto.

-Já, o que você quer fazer?

Ele sorri e é inevitável não sorrir de volta.

-Meia noite em Paris dizem que é magico e eu quero ficar com você até meia noite pelas ruas... Topa?

Eu apenas assenti com a cabeça porque eu não conseguia falar...

Peguei um casaco de frio e minha bolsa.

-Vamos? - ele me perguntou e estendeu a mão.
-Vamos.- peguei em sua mão e entrelacei nossos dedos.

Saímos do hotel e eu estava rindo das palhaçadas do Guilherme.
Andamos por todo lugar sem nem saber pra onde estávamos indo...

-Gui?
-Oi?
-Acho que estamos perdidos.
-Eu não ligo, me sinto perdido toda hora, perdido nessa tua boca, no teu corpo, no teu jeito, perdido em você.

Ele me olhava como se estivesse me vendo do avesso e despindo a minha alma...

Eu apenas sorrir e empurrei de leve ele.

-Olha não tem ninguém nas ruas.

Ele falou.

-Claro eu acho que são 23:00 horas, as pessoas devem estar dormindo.

-Bia?
-Oi
-Vamos apostar uma corrida até aquela praça onde tem aquelas luzes e lago? Quem ganhar escolhe seu prêmio.

Olho pra praça que não está muito longe, certeza que vou ganhar.

-Vamos, mas tem que cumprir com o prêmio combinado?
-Certo.
-De dedinho?
-De dedinho.

Juntamos nossos dedos com um sorriso nos lábios.

-No três. Um! Dois! Três! - ele falou e começamos a correr.
Ele disparou na frente em menos de minutos, quando cheguei no lago ele me encarava com cara de convencido prendendo o riso.
Cheguei cansada respirando ofegante.

-Minha gordinha parece que não aguentou correr.

-Do que tu me chamou Guilherme?

Ele suspendeu de leve as sobrancelhas.

-De minha?
-Não, depois disso.
-De gordinha?
-GUILHERME eu não sou gorda e nunca chame uma menina de gorda!

Comecei a dar tapas nele.

-Minha gordinha favorita para de me bater seus tapas não doem.
-af.
Eu falei e suapirei.
-23:59 é hora de me dar meu prêmio
Ele sussurrou no meu ouvido.
-Eu quero um beijo.
Sussurrou de novo.

E nossas bocas se encontraram e se conectaram em meios de sentimentos trocados, a saudade daquele beijo e de suas mãoa firmes em meus cabos estava ali, nos devoramos, nos desejamos e talvez ainda nos amanos.
Meia noite em Paris realmente foi mágica.

Te amo, idiota. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora