Descobertas

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-Eu tenho que ir pra casa -falei preocupada, se minha mãe chegasse de manhã e não me visse  eu irei ouvir muita coisa.
-Ah não, fica o dia comigo.-ele falou preguiçosamente.
-Não da se minha mãe descobrir que amanheci na praia com um menino, capaz dela me matar.- falei.
-Ah ta bom eu te levo. - ele levantou e me deu a mão pra me levantar.

Caminhamos até onde estava a sua moto e ele me deixou em casa.

-Já to com saudades- e me deu varios beijinhos.
-Também,  nos vemos na escola? -perguntei.
-Claro só espero que o Guilherme não atrapalhe né. 
Quero que você converse com ele logo.- ele falou e saiu.

Fiquei imaginamdo como iria contar isso pro Gui , a gente ficou e ainda me lembro dele falando " Não vejo a hora de você ser minha" como vou falar com ele?
Entrei em casa e pra minha sorte minha mãe não tinha chegado.

Olhei o relógio e eram 6:00 resolvi dormir e acordar quando desse 7:00.

Acordei com o meu celular apitando, eu nem dormi ontem e estava morrendo de sono, cansada, como eu vou ir pra escola nesse estado.

"Acho que não vou pra escola, estou morrendo de sono. " - mandei a mensagem pro Gustavo.
"Também to morto e vou faltar" - Gustavo
"Hmm"
"Quer vir aqui em casa, a gente descansa e depois ler os próximos capitulos do trabalho de literatura." - Gustavo.
"Vou pensar no seu caso"
"Besta, te pego em 30 minutos tchau" -Gustavo.

Ai meu Deus preciso tomar um banho, lavar o cabelo. Corri pro banheiro e tomei um banho rapido, lavei o cabelo e sequei tudo em 10 minutos, coloquei uma roupinha e quando ouço a buzina da moto me apresso a calçar o tênis.

Abri a porta e disse pra ele entrar.

-Vamos?- ele perguntou.
-Não agora você vai ter que me esperar.-falei - quem mandou ser apressadinho senta ai.

Ele se jogou na minha cama, folgado. Sorri.

Passei um batom.

-Você não precisa disso.- ele falou.- prefiro você sem maquiagem.
-hmm legal.Mas eu curto.

Ele fez uma cara de ofendido.

-Ui me bate - falou.

Fui na cozinha e lavei o que tinha la rapidinho, lavei a mão e deixei um bilhete pra minha mãe.

"Mãe fui fazer um trabalho de literatura, volto mais tarde."
-Vamos.

Ele levantou depressa e me deu o capacete, subi na moto e saiu.
Estavamos passando no portão dele quando vimos uma movimentação na casa dele.

Entramos e ele estava atento a tudo, estacionou a moto e saimos lentamente.

-Fica ai, vou ver o que ta acontecendo. - ele falou baixo.

Ele tinha ido e eu me aproximei pra ouvir o que tava acontecendo, porque a curiosidade falou mais alto.

Escutei uma voz falando.

-O chefe está nos mandando atacar de novo e agora? - um menino falava.
-o que ele te contou? - Gustavo perguntou.
-Disse que iria fazer com que os Memphis pagassem, que era a ultima vez que eles iriam prejudicar ele.-falou.
-A gente não pode fazer nada porque se a gente fizer e fomos pego quem se prejudica somos nós.  Porque ele não manda um dos capangas dele fazer o serviço sujo? - Gustavo.
-Ele disse que seria um teste de lealdade. - O menino falou.

Mas depois disso eu ouvi tiros e vozes de outras pessoas, me assustei.

-O que vocês fazem aqui? - Gustavo falou.
-Eu vim pegar uma coisa que me pertence - ouvi uma voz conhecida.
-Não tem nada pra você aqui - Gustavo.
-Eu quero o meu carregamento Gustavo. - a voz conhecida falou - se você não mandar em 24 horas, será uma bela batalha. Me encontre sexta-feira as 20:00 no balcão. Acho melhor levar o que eu quero.

Olhei pra sala onde eles estavam e não acreditei no que vi. Não acredito, como pude... Meu Deus. Lágrimas caiam dos meus olhos, nunca imaginaria que ele fosse esse menino que vi na minha frente.

Te amo, idiota. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora