Passeio

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Thais on ~

Já faz exatamente um mês, que estou sem Gabriel, faz exatamente um mês que ele morreu, faz exatamente um mês que presencio a angústia em meu peito, e faz exatamente um mês que a felicidade anda fugindo de mim! Eu seria feliz se ele estivesse aqui, eu seria uma mulher completa, mas no momento vivo sem a minha metade, que foi tirada de mim, da pior maneira possível. Assassinado por uma ex-namorada, ele havia me contado que foi apenas uma aposta com os amigos, que o levou a namorar a Laura por um mês e essa aposta que faz tempo, resultou em tudo isso.

Resolvi sair de casa, me libertar, ser livre um pouco e não só ficar chorando no meu apartamento e me limitando à ir só a faculdade.
Resolvi ir no Garret Popcorn Shops, um lugar onde vende pipocas variadas aqui em Las Vegas, e Gabriel costumava a me trazer aqui.

Entrei e comprei pipoca de chocolate, e também pipoca caramelizada, a pipoca que a gente frequentemente comia, quando vinha aqui.

Saí do local limpando minhas lágrimas e comecei a comer a pipoca e caminhar sem destino, olhei ao redor e vi uma loira que parecia ser uma pessoa conhecida, e essa loira andava com um rapaz que também parecia ser alguém conhecido, como "não" sou uma pessoa curiosa eu comecei a seguir a loira e o rapaz.

Talvez eles tenham percebido que estou à segui-los, então param e entraram em um mercado.

Esperei um tempo para disfarçar, joguei a embalagem da pipoca no lixo e entrei no mercado.

Andei pelos corredores entre as prateleiras e ao longe, por incrível que pareça e por mas louca que esteja, o rapaz parecia ser Gabriel.

Talvez eu esteja mesmo louca, a loira me observa de longe e eu peguei uma balagem de leite condensado para disfarçar que não estava olhando para ela e o rapaz.

Fui me aproximando deles aos poucos, mas a loira puxou o rapaz e saio rapidente com ele.

Aquilo ficou na minha cabeça por um bom tempo, sai do mercado com aquilo na minha cabeça.

Será que a loira era Laura? e será que o rapaz era mesmo o Gabriel? Mas não pode ser Gabriel pois eu fui ao enterro dele, mas o caixão não foi aberto por certas deformações, porque além dos tiros, a Laura espancou ele. A Laura estava presa, será que ela fugiu, ou foi solta? Não sei!

Depois da morte do Gabriel, frequentemente os parentes do Gabriel vem me visitar; as tias principalmente, á Thamara, à Thamires, Clarice, Morgana, e suas primas também, a Agatha, Ângela, Juliana, Marcela, e o Pedro também. E pra se aproveitar da deixa, o Pedro não parava de dá em cima de mim quando os parentes do Gabriel vinham me visitar.

Eu estou ainda sem acreditar, não acredito que ele morreu.
Todos dizem quem eu tenho que me conformar, mesmo que seja difícil, mas não é possível! Ele tem que voltar pra mim, pra me chamar de nega e fazer aquelas brincadeiras bobas, pra me dá bom dia quando eu acordar, pra me dá um beijo na testa e dizer:
"Vô comprar uma torta de morango com chocolate e preparar um suco de maracujá"

Já faz um mês que me dou por falta dele, é muito doloroso, é algo totalmente extranho e diferente para mim.
Tá sendo muito difícil pra mim, aceitar que ele morreu, que ele não voltará pra me chamar de nega.

Voltei para meu apartamento e me enchi de remédios para me tranquilizar, pois fazia uma semana que eu não dormia.

Fui até uma padaria aqui perto e me esbarrei em um homem.

Xxx- Desculpa moça! - ele pega seus óculos do chão.

Thais- Desculpa peço eu! Me perdoe moço! Seu óculos quebrou? - pergunto assustada.

De Repente ApaixonadaOnde histórias criam vida. Descubra agora