Two Dreams, One Life(Portuguese)

Cap. 52

# Chamada on #

Zayn- Kika, princesa, meu Deus, que susto. Ainda bem que estas bem. Estava tão preocupado.

XXXX- (voz masculina) Desculpe, mas penso que a sua namorada não está bem. Ela está desmaiada e não reage a nada. Peço Desculpa, mas como era o seu numero que estava marcado, foi para si que ligamos.

Zayn- (olhando ao longe para o tal grupo) Onde estão?

Lágrimas começaram a formar-se novamente nos meus olhos ao olhar o corpo que estava no chão. Agora tudo me passava pela cabeça, aquele corpo pode ser mesmo o de Kiara.

XXXX- Junto só muro da praia, na...

Zayn- Vou já para aí.

# Chamada off #

Desliguei a chamada e comecei a correr, para onde aquele grupo estava. Sentia um aperto no coração e uma dor enorme na garganta, que aumentou assim que cheguei perto do grupo e vi o corpo de Kiara no chão, imovel, palida. A cor dos seus lábios rosa começavam a ganhar um tom roxo. O rapaz que estava junto a ela, ao ver-me afastou-se, dando-me espaço para me aproximar dela. Coloquei os meus joelhos no chão e agarrei a sua mão fria.

XXXX- Fui eu que lhe liguei. (disse uma voz atras de mim) Ela já está assim à alguns minutos. Não reage a nada.

Tentei falar, mas a dor que sentia na garganta não me deixava dizer fosse o que fosse. Era de esperar que ela passasse a partir do momento em que eu deixasse as lágrimas cairem, mas continuava sem diminuir.

Zayn- Ajuda? (foi a unica coisa que saiu da minha boca)

XXXX- Já ligamos para manndarem uma ambulancia, mas como estão a demorar, decidimos pedir ajuda a quem passava.

Zayn- Obrigado.

XXXX- Não tem de que. Alem disso, somos fãs dela, não era assim que a queriamos conhecer, mas ao menos podemos ajudar.

Ao longe pude ouvir umas sirenes. Ao olhar para a estrada, vi uma almbulancia parar e dois paramedicos chegarem perto de nós, correndo.

Paramedico- Há quanto tempo está ela assim?

XXXX- Há pelo menos 20, 25 min.

Desta vez encarei o rapaz que me tinha falado antes, pois os seus dois amigos sempre estiveram calados. Ele era mais baixo que eu, cabelo castanho claro e olhos castanhos escuros. A sua prenuncia era inconfundivel, ele definitivamente era britanico. Olhei novamente para o paramedico que dizia algo ao colega, que imediatamente correu de novo para a ambulancia trazendo uma maca. O meu olhar voltou para Kiara, que continuava inconsciente.

Paramedico- Muito bem. (colocando a mão no meu ombro, fazendo com que o encarasse) Vamos leva-la para o hospital.

Afastei-me de Kiara e o Paramedico pegou nela e colocou-a na maca e, assim que o fez, olhou para nos os quatro.

Paramedico- Qual dos meninos vai acompanha-la?

Senti alguem tocar-me no ombro. Olhei para o meu lado e pude ver o tal rapaz.

XXXX- O namorado dela.

Paramedico- (olhando para mim) Muito bem. Venha connosco.

Segui-os para a ambulancia num passo acelarado. Entrei e sentei-me ao lado dela, agarrando a sua mão. O paramedico fechou uma das portas e quando ia a fechar a porta, o rapaz corria pedindo que esperassemos.

XXXX- O telemovel dela. (digitando algo nele e esticando a mão) Aí está o meu numero. Por favor, depois diz-me como ela está.

Assenti com a cabeça, o Paramedico fechou a porta e seguimos para o hospital. Chegamos ao hospital e Kiara ainda não tinha reagido. Não larguei a sua mão o caminho todo, mas assim que entramos dentro do hospital, o medico pediu-me que me afastasse para que a pudesse levar e Então senti os dois paramedicos segurarem-me enquanto o medico a levava sei lá eu para onde. Tentei debater-me para conseguir ir com ela, mas eles empurravam-me. Assim que o medico passou umas portas com a maca de Kiara, deixando de a ter no meu campo de visão, deixei-me cair no chão.

Paramedico- (baixando-se e colocando a mão no meu ombro) Anda comigo.

Fui com ele, mas sempre olhando para tras, para onde Kiara tinha ido, até que chegamos a uma sala discreta, com uma pequena televisão e dois sofas.

Paramedico- Assim que o medico saiba algo, ele vira ter aqui consigo para lhe dar informações.

Uma enfermeira chegou perto dele e entregou-lhe um copo de plastico, que ele me entregou para que bebesse a água com açucar que ele continha e foi-se embora, deixando-me sozinho na sala, onde me sentei num dos sofas, esperando noticias.