Sete (Terceira Parte)

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Oi, oi amores. Queria começar pedindo desculpas pela demora,sei que havia prometido postar aos sábados, mas esse final de semana fiquei sem internet e só hoje que voltou. Havia planejado postar um capítulo na sexta (08/04) e outro no sábado (09/04) já que no dia oito foi meu aniversário, mas por conta da internet não pude postar nenhum dos dias. Então vou pensar se posto ainda hoje (11/04) o outro capítulo ou se deixo para essa sexta que vem (15/04).

Então vamos lá.

***

                 

Eu tinha que assumir, havia me alegrado demais com a visita dos meus primos e aquilo havia praticamente acabado com o meu dia e com o do Sebastian também, que havia decidido perguntar sobre o George, só soube dizer que aquele não era o modo que ele agia, nunca foi e eu não fazia ideia do que havia dado nele. Mas não havia sido um total desastre já que havia ficado a visita inteira com meus avós, nem no almoço eu os larguei.

Quando saímos fomos direto ao consultório e eu não sabia quem estava mais nervoso ali.

Sentei no sofá branco e peguei uma revista enquanto Sebastian foi se informar com a secretária.

Eu tentei fixar meus olhos na revista, mas o modo que a mulher robusta o olhava era de me dar raiva. O lugar não era nada simples, assim como suas roupas, sua blusa decotada e sua saia bastante colada. Ela falava com ele e de minuto em minuto ajeitava o decote, sorria e ficava vermelha.

A minha vermelhidão era diferente da dela, era de raiva.

Obrigado. —ele sorri para ela que parece se derreter inteira

Me reconforto no sofá e finjo ler a revista assim que ele começa à andar em minha direção. Fecho os olhos e respiro. Não há porque ficar com raiva...

Ele senta ao meu lado e me olha depois de um tempo.

— Está se sentindo bem?

— Perfeitamente bem. —nem tiro os olhos da revista, folheio sem dó, mal leio.

Ele desiste vendo que não irei responder nenhuma pergunta com educação ou a atenção que ele quer.

Era uma lista enorme de exames antes de finalmente chegarmos na ultrassom, felizmente não faria tudo naquele dia, mas mesmo assim era cansativo. Sebastian ia atrás com perguntas que me faziam revirar os olhos, como se o doutor não soubesse o que estava fazendo.

Eu estava de um modo, empolgada, mas mesmo assim as imagens do pesadelo horrível que tive não saía por nada da minha cabeça, eu tinha medo de perdê-lo. Qual mãe não tem? Eu já me sentia uma e não ser capaz de cuidá-lo e mantê-lo fazia eu me sentir péssima. Eu era uma "mãe de primeira viagem" como o doutor havia falado e "não havia porque ter medo, tudo estava bem".

Eu quase desabei de alivio nos braços do Sebastian, assim como ele respirou aliviado. Claro que não havia terminado ali, teria que voltar no outro dia, mas só para os exames mais simples.

E eu que desejava não ter contado nada sobre o bebê para o Sebastian sorria por tê-lo ali, não seria tão fácil sem ele.

Eu que desejava que ele não tivesse aceitado o nosso filho, agora o abraçava sabendo que ele estava feliz por tudo estar bem.

A ultrassom era a ultima coisa à se fazer para finalmente irmos para casa, estávamos esgotados de andar de um lado para o outro e deitar naquela maca que me parecia tão confortável, sentir aquele gel sendo deslizado por minha barriga foi o meu ponto fraco, devagar fui fechando os olhos e só escutando as vozes.

A Conveniência do CasamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora