— Você não vai acreditar no quanto são autoritários! —Davi balançava as mãos rindo. — Olha, eu realmente reclamava da política da H.C mas eu prefiro aquelas pessoas pegando no meu pé porque não entreguei os papéis do que pessoas querendo me demitir porque esqueci de colocar a data em alguns arquivos. —ele para de rir como se analisasse o acontecimento mais seriamente, mas acaba balançando a cabeça como se não se importasse. — Sinceramente Alexis... —ele me olha de lado, mas logo volta os olhos para o transito quando o sinal fica verde. — Se conseguisse um lugar para mim na segunda sede seria... —ele para, talvez pensando bem, ou até repensando.
— O que você faria? Além de roubar meu lugar? —ele para por um tempo como se pensasse em algo que não envolvesse aquele fato, mas depois ri. — Falo sério, você é tão bom quanto eu, onde eu me encaixaria?
— Posso atender suas ligações... —ele ri, brincalhão.
— Se você não se importar em dividir a mesa com a Amanda... —dou de ombros, brincando. — Você cresceu de uns anos para cá Davi e foi por isso que saiu, sem me avisar por alguma razão... —o olho brava batendo em seu ombro e ele ri. — Tenho certeza que onde está conseguirá um lugar melhor do que conseguiria conosco. Além do mais, a empresa nunca esteve mais instável do que agora e com tudo que vem acontecendo... Você não sairia do lugar lá dentro. —ele meio que concorda com muita relutância.
— Podemos passar em algum lugar: um cinema, um restaurante... Ou até em um boliche. —ele sugere depois de um tempo.
— Sendo a bola do boliche a minha barriga, eu topo. — rio e ele me acompanha. — Estou brincando... —me recupero. — Não topo nada além de um banho frio e cobertores quentes, já fiz muito por hoje. Meus pés estão reclamando assim como a minha coluna, nunca senti algo igual a isso. —me movimento no acento como se fosse fazer alguma diferença o modo que eu estava sentada.
— Eu entendo. Não deve ser fácil. —balanço a cabeça. — Está enorme... —arregalo os olhos para ele. — a barriga. —completa rindo, quase gargalhando.
— Ah bem... —franzo o cenho fingindo estar brava. — E acredite quando digo que são apenas cinco meses, não queira ver isso aqui quando eu estiver com nove meses.
— Se você nos der a graça de aparecer. —ele fala sem querer me atingir de alguma forma ou ser mal, mas eu havia recebido o comentário de tal forma e ele havia percebido.
— Você sabe que as coisas andam... —falo triste e ele me encara sem entender muito.
— Não, claro que sei Alexis, não quis dizer que... —ele se perde. — Não foi nesse sentido que falei. Apenas... Apenas quis dizer que não me assustaria se você aparecesse de vez em quando, mas eu entendo sua situação... Por favor não fique chateada comigo, não falei por mal.
— Eu sei que não Davi. —descansei meus olhos sobre meu colo. — As coisas andam corridas e confusas, mas está certo de qualquer modo. Eu deveria aparecer mais, adorei a noite e teria adorado ainda mais se não tivesse cansado tão cedo.
Ele sorri. — Mas já é meia noite! Hora da cinderela estar em casa.
— A cinderela gosta de festa, Davi. —o olho triste e ele ri.
— Não mudou nada!
— Eu juro que ficaria se minhas condições fossem outras.
— Digo o mesmo. —ele estaciona o carro. — Tenho trabalho a fazer, mas ainda tenho tempo para ficar com você.
O olhei de lado.
Huh?
— A Amanda me pediu para não tirar os olhos de você até que ela chegasse, deve estar chegando em alguns minutos, então... —ele se explica e eu balanço a cabeça.
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A Conveniência do Casamento
RomancePLÁGIO É CRIME COM A FORÇA DA LEI N° . 9.610/98 Alexssandra como todo mundo, sempre teve suas expectativas e suas metas, nada poderia pará-la, era esforçada e havia dedicado cinco anos de sua vida para fazer o curso que amava, para assim, conseguir...