— Por favor Sebastian! Você vem me evitando a semana inteira depois que eu confrontei você sobre os seguranças, o que há de errado? Você não pode apenas ficar calado e esperar que eu adivinhe o que está acontecendo.
— Sim, eu posso. —ele diz colocando a maleta sobre a cama junto com alguns papéis.
— Você sabe que darei um jeito de descobrir... —cruzo os braços esperando alguma reação sua.
— Bom, se sua ideia exclui a possibilidade de entrar em um carro e batê-lo, vá em frente. —ele fala frio, nem parecia o mesmo homem de alguns dias atrás.
Fico simplesmente de boca aberta. — É assim que você deseja me punir? —pergunto me aproximando. — Rindo do que aconteceu?
— Pareço estar rindo? —ele pergunta virando para mim.
— Não, mas...
— Não há "mas" Alexssandra, se eu disse que está tudo sobre controle, apenas está! Porque não pode apenas acreditar e parar?
— Porque eu sei que está escondendo algo, o mesmo que fez com a história da Miranda.
— Eu já disse...
— Se eu realmente preciso entrar em um carro você que decide.
— Eu estou com dor de cabeça. —ele fala colocando a mão sobre a testa.
Ele com certeza havia tido um dia corrido e puxado e lá estava eu enchendo seu saco como havia feito todos os dias, com certeza não chegaria em lugar algum. Naquele momento decidi seguir o conselho da Amanda, apenas acreditar, mesmo que tivesse minhas duvidas.
— Desculpe, eu... Sinto muito se acabei ficando paranoica.
Ele revira os olhos.
— Ah, o Phill ligou antes de você chegar... Queria saber quantas pessoas estariam indo para o Brasil... —pergunto mudando totalmente de assunto. — Eu disse que só você.
— Como assim? —ele vira sem entender.
— Bem, tenho certeza que você não me deixaria entrar em um avião e correr algum risco...
— Mas é obvio que você vai!
O olho assustada, quê?
— Pensei que... —tento dizer algo, mas aquilo era bastante estranho. — Que não me deixaria ir...
Ele balança a cabeça afirmando. — Bem, eu também pensei... Mas não quero ficar tão longe de vocês duas esse tempo todo, preciso cuidar do que é meu.
— Vou fingir que não me senti como um objeto agora, mas existem tantos seguranças para isso, não acha?
— Não é a mesma coisa.
— O que? Você sabe sacar uma arma?
Ele não responde e pelo modo que me olhou, com certeza sabia.
Arregalo os olhos olhando para os lados. — Tudo bem... Isso não me assusta. Nem um pouco.
Ele ri mostrando todos seus dentes me fazendo rir de volta.
— Eu já tinha um texto pronto com ofensas e reforços para fazer você me levar nessa viagem, mas não vai ser preciso.
— Bem, talvez as ofensas sejam boas algumas horas. —fala me olhando de lado. — Faz as coisas ficarem... Apimentadas. —diz piscando para mim que o olho estranho. —Não esqueça como isso tudo começou.
— Eu poderia ter ficado calada, não acha?
— Não.
— Havia me esquecido do quanto você é devoto àquela noite.
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A Conveniência do Casamento
RomantikPLÁGIO É CRIME COM A FORÇA DA LEI N° . 9.610/98 Alexssandra como todo mundo, sempre teve suas expectativas e suas metas, nada poderia pará-la, era esforçada e havia dedicado cinco anos de sua vida para fazer o curso que amava, para assim, conseguir...