Dezessete

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Oláá amores! Finalmente voltei, já foi instalada a internet e tudo mais. Aqui está o capítulo da semana passada (sábado) que acabei não postando por conta da internet. 

Mas infelizmente não sei se será possível postar capítulo nesse sábado agora já que o capítulo não está pronto. 

Não tive tempo de escrever por conta da mudança. Mas já que estou entrando de férias, acredito que terei tempo para dar uma guinada no capítulo. Então estarei mudando o dia da postagem do próximo capítulo para o domingo. Sem mais atrasos.

MAS! Aí está o capítulo que vocês estavam esperando, espero que gostem! Beijos!

***

Era uma paz só. Eu podia escutar um clássico mesmo que fosse apenas em minha mente, podia reviver os momentos bons já que os ruins havia tirado umas férias. Mas eu não queria morrer, por mais que me parecesse confortável aquele momento, sabia que iria me perder em lembranças e não queria me desligar das sensações do mundo ao meu redor.

E não me desliguei.

Eram doces palavras, mas pareciam estar distantes demais e quando tentei me aproximar da voz, apenas... Era como uma conexão desfeita, voltei ao sono que estava tentando não ceder.

A voz continuava à soar em meus distantes ouvidos, parecia uma cantiga de ninar, me acalmava de um modo que não me sentia sozinha. Mas ela se foi.

E quando retornou...

Volta para mim.... Eu imploro ..... e para o nosso .....

Eram palavras confusas. Mas foi o suficiente para mim.

Foi como descongelar todo meu corpo, ter o controle que eu estava buscando e respirar de um modo diferente. Era como estar em casa e não em um lugar estranho. Não estava sozinha, pude sentir o toque, apertado e um pouco molhado. Eu havia recuperado meus sentidos e tudo que eu precisava eram de palavras próximas e um toque amoroso, não importava de quem era, havia me tirado daquele mundo escuro que havia se tornada a minha cabeça.

Estava pronta para abrir meus olhos e junto com eles um enorme sorriso, mas...

O toque havia desaparecido e eu percorri todo meu corpo em busca de algo que me desse forças para sair dali, algo quente e familiar, mas não havia nada, ele havia ido embora e com ele minha vontade de abrir os olhos também se foi.

Era como um rádio velho, de tempo em tempo voltava e eu não sabia mais até quando iria aguentar aquele pane, estava ficando difícil acreditar que eu realmente conseguiria abrir meus olhos e enxergar o mundo ao meu redor, exigia as forças que eu já havia perdido e não me restava muito, eu sabia que tinha que reservar minhas forças, mas eu queria acordar.

Eu queria sair daquela droga de mundo obscuro na minha cabeça que havia decidido me torturar com coisas que não queria lembrar.

Momentos bons que eu não viveria mais.

Momentos ruins que eu queria afastar.

A sensação de estar em casa volta e eu me concentro.

O mesmo toque.

E então decidi que aquela era minha chance, se eu fosse voltar seria naquele momento, iria agarrar aquele toque como se fosse a única coisa que me restava e apostar que aquela força e confiança bastaria para mim, que eu voltaria.

Não foi muito como imaginei, se quer saber...

Daquela vez não iria perder a chance de abrir meus olhos, já que me parecia ser a coisa mais fácil e que não exigiria muito de mim, mas pensei errado.

A Conveniência do CasamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora