Dezenove (Segunda Parte)

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Ele tinha um olhar malicioso e um sorriso no canto da boca que me faziam o querer ainda mais. Minha respiração continuava à mil enquanto ele permanecia calmo e observador. Acho que quase podia imaginar o que pensava... Devia se perguntar como eu havia passado de "não quero que você me toque" para um "transe comigo nessa piscina", mas na verdade nem eu sabia, era apenas... A razão dando lugar ao desejo.

— Tem certeza? —ele pergunta apertando minha bunda, me fazendo fechar os olhos e morder o lábio inferior esperando por mais.

Balanço a cabeça concordando.

Ele ri me fazendo abrir os olhos e me perguntar o que ele achava tão engraçado naquilo tudo.

— Você não sabe o quanto eu esperei por isso...

— Não precisa esperar mais.

— Eu sei que não...

Sorrio para ele enquanto retiro meus meus braços do seu pescoço e desço devagar por seu corpo.

Então ele sorri quando rapidamente raspo meu sexo no seu.

Obviamente ele estava excitado.

Mas... —ele retira as mãos das minhas nádegas e passa à alisar minhas costas. — Isso pode esperar. —sussurra em meu ouvido e é inevitável não me arrepiar.

Mas enquanto o arrepio corria por meu corpo eu me perguntava se havia escutado certo.

Espremo os olhos para ele. — Como?

— Não acha que seria melhor...

— Você não quer. —o interrompo.

Sua vez de espremer os olhos para mim. — Alexssandra... —fala me olhando de lado. — Você sabe tanto quanto eu que...

— Então?! —arregalo os olhos, eu precisava daquilo.

— Você pode me deixar terminar de falar? —ele pergunta entre dentes enquanto belisca minha bunda me fazendo obedecer.— Está ficando tarde e logo ficará frio, não queremos nos resfriar.

Como se eu me importasse com isso agora, reviro os olhos.

— Você sabe tanto quanto eu que eu passei os últimos meses tentando, eu não desistiria fácil assim por qualquer coisa.

Sebastian... —gemo em um pedido para ele parar de falar e transe logo comigo.

— Alexssandra. —ele fala sério me afastando um pouco mas continuando com as mãos em minha cintura. — Você não quer fazer uma cena, quer?

O olho de lado sem entender.

— Sua mãe chegará à qualquer momento e isso seria bastante constrangedor. —ele fala fazendo círculos em minha barriga. — Para você.

Quê?

Olhei ao redor e já estava começando à escurecer, mas não avistei ninguém.

— Você só pode estar brincando... —falo colocando a mão sobre a testa.

Eu estava me sentindo uma otária.

— Gostaria de continuar mesmo assim? —ele propõe sorrindo.

— Não... —reviro os olhos. — Você podia ter me falado isso antes de me fazer implorar para que você transasse comigo, me pouparia muito. —reclamo tentando tirar suas mãos de mim..

— Pensei que iríamos nadar. —ele fala rindo.

— Ah, claro que pensou...

— Você não está chateada, está? Teremos muitos dias pela frente.

A Conveniência do CasamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora