Dreams [J.B]

Havenna

Pego as sacolas que ja estavam no chão e vou depressa pra casa,sem fazer ideia de como agir começo a chorar,com os soluços cada vez mas agressivos acabo adormecendo e acordando de madrugada,as três da manhã.
"Oque eu vou fazer"?
Isso não sai da minha cabeça,eu estava a ponto da loucura,do desespero total mas uma coisa era certa eu não podia agir sem contar pra alguém e a culpa,a vergonha o medo...tudo,não me deixava fazer nada por mais que eu queira tentar impedir-para que Justin não saiba dessa forma tão miserável-era inútil,o jogo acabou.
Me encolho no sofá e começo a me destribuir socos e tapas pelo meu corpo pra quem sabe assim,a dor possa sair do peito,era uma dor agonizante e o medo me fazia arrepiar,e é assim o resto da manhã toda.
-have?- Camila me tira do transe me fazendo a encarala.
-sim..- respondo e noto um pequeno fecho luz invadindo a sala.- que horas são?
-são sete da manhã have- ela senta do meu lado,passando a mão pelo meu rosto e arregala os olhos.- puta merda! Você esta ardendo em febre! Have...

Não me mecho,não falo nada apenas observo suas ações.

-vamos ao hospital,vem levanta.,

-eu não vou sair daqui.-digo agarrando o sofa ja com lágrimas nos olhos.-por favor,eu não posso,me deixa aqui..-peço desesperada.

-meu deus,calma,ta tudo bem eu vou cuidar de você.

Assento secando minhas lágrimas.

Camila me leva até o banheiro me fazendo tomar um banho frio,visto uma roupa fresca e ela medi minha temperatura constatando um fato: febre altíssima.

-e-eu não consigo,temos que ligar pra alguém.-fala ela passando a mão no cabelo,ela estava com medo.

-chama o rafa.- sugiro.
Ela me olha e pega seu celular e indo até o cómodo escuto vozes e meu celular vibra com a chegada de uma mensagem.

" não precisa mas temer baby,eu cuidei dele."
Numero desconhecido.
"Nada agora vai nos atrapalhar"

Meu corpo começa a tremer e meu coração bate com muita rapidez me deixando com uma mistura de um suposto alivio e medo.

Camila chega percebendo meu estado e me da uma pirula.

-você vai se acalmar.
Assento e tomo.
Deito em seu colo e do início a calafrios e um suor gelado que fazia pingar do meu rosto,camila me olhava frustrada.

-ta espero alguém? - falo com a voz cortada,dito isso a campanhia toca e Henry entra correndo e de ajoelhado na minha frente,ele me olha do mesmo jeito que a Camila.

-v-você é me-edico?-pergunto irónica.

-não,mas você precisa de um- ele me pega no colo e me leva pra fora do apartamento,tive vontade de tentar impedir porém seria inútil ja que não tem forças nem pra respirar.

Henry e camila me colocam deitada no banco de trás do seu carro com um pano umido na testa e seguimos caminho,na hora da saida adentro ao hospital na cadeira de rodas e dali em diante não me lembro de mais nada alem de um médico me tocar no rosto e balançar a cabeça negativamente.

Oioi amores,estão bem?
Bom eu iria postar amanhã pra tipo fazer uma "maratona" até o final, mas sla...gosto de fazer vocês sofrerem um pouquinho hehe
Então ate amanhã! Amo vocês 😍😍😜