New Life

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— Olha Justin, eu sei que temos desavenças por conta da Sofia desde o princípio e tudo mais, lhe peço desculpas pelo que aconteceu, por ter te dado socos e...

— Está tentando se explicar demais. — Dava passos largos até ele e o mesmo andava pra trás até ser interrompido pela parede, dei um soco com toda força na parede, abaixei a cabeça e respirei fundo. Logo em seguida voltei a olhá-lo.— Você não sente remorso algum por matar seu próprio filho? — Ele deu uma risada irônica, aquilo me deixou com mais raiva ainda.

— Aquele "filho" não merecia minha herança nem muito menos meu amor.

— Eu estou me segurando pra não te matar de porrada, é incrível que não tenha nem um poço de afeto dentro de sí.

— Tanto eu quanto você temos uma fábrica de filhos dentro de nós, podemos engravidar qualquer pessoa como engravidei Sofia. — Apertei meus olhos mas não me contive, dei um soco em seu rosto que ele caiu derrubando o abajur em cima do criado mudo perto da cama. O puxei pela gola de sua camisa e o levantei, prenssava ele na parede com toda a minha força.

— SOFIA NÃO É QUALQUER UMA.

— Sofia não é qualquer uma, Justin? — Uma voz de mulher surgiu no quarto, era Ashley.

— Ashley, sai daqui. — Disse entre dentes.

— Você nunca vai superar essa garota, Justin! Ela engravidou outro, foi embora com um cara que ela mal conhecia e olha como você está agora? Querendo matar o pai do filho dela.

— QUE FILHO ASHLEY? QUE FILHO? — Soltei e fui em direção à ela, percebi que a mesma se assustou quando segurei seus dois braços e a sacudi. — ELE MATOU O PRÓPRIO FILHO AINDA DENTRO DA BARRIGA DA SOFIA. — Gritei e a soltei. — Saia desse quarto antes que sobre pra você, eu não quero te machucar. — Dizia tentando controlar a voz enquanto empurrava Thomas fazendo o mesmo cair no chão. O ódio tomava conta de mim toda vez que o olhava, comecei a socá-lo insistentemente tacando o foda-se se ele ia morrer ou não.

— PARA JUSTIN! QUAL É CARA. SOFIA VAI TE ODIAR DEPOIS DISSO. — Depois dele praticamente suplicar pra que eu parasse eu gargalhei.

— Sofia... Sabe onde ela está agora? Na MINHA casa, de onde ela nunca devia ter saído. — Voltei a puxá-lo e o joguei na cama, subi na mesma e distribuía chutes em sua barriga. Logo em seguida me agaixei e o encarei. — Essas dores que está sentindo agora na sua barriga é a mesma que Sofia sentiu quando você chutou a barriga dela e logo em seguida perdendo a única coisa que faria bem à ela.

Fui ao closet e procurei duas malas grandes, logo em seguida um de meus seguranças entraram e me ajudou a pôr a maioria das coisas de Sofia nas malas, apareceu outro segurança pegando todas as outras coisas dela que estavam pela casa. Fomos pro quarto e o segurança me deixou sozinho com Thomas enquanto ele se contorcia na cama.

— É melhor você nunca mais chegar perto da Sofia, ou melhor! É melhor você sumir de Nova York.— Saí de lá as pressas e Ashley me esperava na sala logo ela veio atrás de mim e se sentou no banco do carona enquanto meus seguranças colocavam as malas no carro, então me sentei no lugar do motorista e dei partida saindo de lá o mais rápido que podia.

— Como pode, né? Depois de anos você ainda consegue gostar da mesma garota e mesmo estando comigo ainda pensa nela. — Fiquei em silêncio e ela continuou. — Como você pôde me colocar dentro da sua casa e me apresentar pra sua família sendo que não tinha olhos pra mim além de sexo. — Passei direto pela rua da casa de Ashley e ela se assustou. — Eu não quero ir pra sua casa hoje. Me deixe em casa. — Dei uma freada brusca com o carro e ela deu um grito.

From Hell To Heaven [SENDO EDITADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora