Meu Anjo

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Sei que demorei um pouco, sorry por isso.

Esse cap não tem nada de interessante e também não é muito grande, mas é uma ponte para o outro que sera narrado nada mais nada menos por quem?....TAM TAM TAM TAM Camila Cabello!!!! (uhul, ela mesma.)

então aproveitem esse, espero que gostem e até as notas finais.

Xoxo.

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Camila e eu estávamos sentadas uma de frente a outra com algemas bizarras de plástico no pulso, nossas mãos chegavam a roçar, mas não podíamos nos mover. Dinah e Vero recuperavam lentamente os movimentos já que graças a briga enfermeiros foram obrigados a usar tranquilizantes e Normani, bom... Normani estava com mais sacos de gelo no corpo.

- Isso foi realmente necessário?

Perguntou um rapaz alto, porte de atleta, cabelo loiro e bem penteado e olhos castanhos entrando na sala de espera, logo parou olhando a cena e estendeu uma de suas mãos para Dinah.

- Perdão, sou Augusto, médico de Mel.

- Eu até apertaria sua mão se conseguisse mover a minha, doutor.

Disse Dinah tentando a todo custo se levantar da cadeira.

- Me desculpem por isso, vocês iriam destruir esse hospital! - afirmou divertido- Mas agora vamos falar de algo sério. Cuidamos dos ferimentos parciais da paciente, mas o que me preocupava mais era a pancada que havia levado graças ao acidente. Não tem sinal de traumatismo, o que é maravilhoso, mas não temos certeza se afetou algo. Até porque é uma parte sensível.

- Ela já acordou?

Perguntei segurando o choro.

- Esse é um assunto delicado, também não sabemos quando ela vai acordar, não há previsão. Pode ser em algumas horas, dias, semanas...

Estamos fazendo o possível e eu tenho que atender uma emergência agora, mas ela já pode receber visitas.

E dito isso, se afastou apressado enquanto olhava o relógio de prata em seu pulso.

Camila estava agora com a mão livre em minha perna, me tranquilizando como se a minutos atrás não tivéssemos brigado e quase batido uma na outra, ou não querendo encostar uma na outra, como se eu não tivesse expulsado ela de minha casa...

"Amo você"

Pensei ao olhá-la, sem coragem de dizer, seus olhos castanhos me olhavam com medo, com carinho, com saudade e preocupação.

- Casal, dá pra alguém me ajudar a levantar aqui?

Verônica perguntou esticando a mão em nossa direção.

- E você espera que façamos isso como se estamos algemadas, gênio?

Perguntou Camila de volta.

- Uh, é verdade.

Ela pareceu pensar por um momento e então tirou do bolso uma faca dobrável, mais parecida com uma pequena adaga.

- De onde tirou isso, Verônica!?

Pergunta Dinah enquanto Vero nos livrava das algemas.

- Eu sempre ando com uma faca, nunca se sabe o que vai encontrar no caminho.

- Não sei se te acho estranha por portar uma faca ou se te bato por não ter falado antes. Poderíamos estar soltas há tempos!

Afirmei batendo em sua cabeça.

Camren: Five Years Without YouOnde histórias criam vida. Descubra agora