Capítulo 24

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Alfonso acariciou a crina de Ollen e encarou Anahí. A mesma enxugou as lágrimas que não paravam de escorrer. Primeiro o pingente com o cavalo e o apelido dos dois atrás e agora ele lhe devolvia Ollen.

- Foi... Foi você que o comprou? - encarou Alfonso atordoada.

- Não, mas... Consegui descobrir pra quem seu pai tinha vendido. Ai só precisei fazer uma boa oferta pra compra-lo de volta. O novo dono não estava conseguindo bons resultados com ele, então foi fácil conseguir fazer a venda. - sorriu.

- Obrigada! - Any sorriu emocionada. - Senti sua falta garotão. - acariciou o rosto dele e em seguida o abraçou.

- Se você preferir pode deixar ele comigo na fazenda, assim não corre o risco do seu pai reclamar dele.

- Ta, eu sei que você vai cuidar bem dele. - sorriu o encarando.

- Pode ter certeza. - Alfonso assentiu.

- Você me ajuda a levar ele até a Estrela? Quero que ela veja que ele está bem.

Alfonso assentiu mais uma vez. Sorrindo entre as lágrimas, Anahí arrancou as sandálias de salto. Descalça ela seguiu Alfonso até os estábulos.

Os cavalos se agitaram quando os dois entraram trazendo Ollen. Ao chegar na baia de Estrela, Any sorriu.

- Olha só quem eu trouxe. Eu prometi que ia encontrar o Ollen, não prometi?

Estrela se aproximou da baia e ela e Ollen ficaram se cheirando. Os cavalos nas baias ao lado se acalmaram acostumados com a presença de Ollen. Any sorriu acariciando a crina dos dois. Alfonso por sua vez, só conseguiu ficar parado admirando-a.

- Vamos deixar ele aqui um pouco. - Any sorriu.

Alfonso assentiu e amarrou as rédeas do cavalo perto da baia de Estrela. Em seguida seguiu Anahí até um escritório. O local tinha móveis e chão de madeira. Alguns quadros de campeonatos e pinturas de paisagens e cavalos enfeitavam as paredes. Anahí adentrou na sala e correu as pontas dos dedos pela mesa.

- E pensar que um dia achei que ia trabalhar aqui com meu pai.

- Se você ficar, você pode trabalhar com ele. - Alfonso respondeu a encarando.

- Não é simples assim. - forçou um sorriso.

- Que pena! Achei que com o Ollen ficando na minha fazenda, eu tinha a desculpa perfeita pra você ir até lá todos os dias. - suspirou.

- E desde quando eu preciso de desculpas pra ir à sua fazenda. - Any cruzou os braços e se aproximou dele.

Alfonso a encarou vindo na sua direção. Descalça ela era ainda mais baixa do que ele, mas não menos sensual. Seu pau despertou outra vez ao lembrar que ela estava sem nada por baixo daquele vestido.

- Madame! - advertiu. - Estamos sozinhos, afastados da sua casa e não me esqueci que você não está usando nada por baixo desse vestido. - Alfonso cerrou os punhos, uma vontade louca de puxá-la.

Anahí sorriu deliciando-se em vê-lo perdendo a cabeça, mas ela também estava no limite, por isso tinha tido a ideia de levar Ollen até os estábulos e seguir para o escritório onde estavam.

- Acho que não tem problema nenhum estarmos sozinhos. - passou a mão pela mesa, afastando os objetos. Em seguida sentou-se sobre ela, ficando de frente para Alfonso. - Era exatamente isso que eu queria. - afastou um pouco as pernas. - Vem cá cowboy. - chamou-o usando o indicador.

Alfonso estreitou os olhos e se aproximou lentamente. Anahí umedeceu os lábios com a língua sentindo a garganta seca. Alfonso parou na frente dela e a puxou pela cintura. Anahí gemeu ao sentir sua intimidade pressionada contra o membro dele.

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