Capítulo 73

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Post dedicado à Mona que fez aniversário na quarta (14/12) e dedicado à Edna Souto.

Mona parabéns atrasado e que Deus realize todos os seus sonhos.

Edna que você se recupere logo amiga e que volte a me chantagiar hehehe




Rafael encarou Anahí com um olhar ofendido.

- É claro que não fui eu, somos amigos Any, como você pode achar isso?

- Eu não sei, esqueceu que eu perdi os últimos cinco anos da minha vida? E se nesse tempo, por alguma razão, você passou a me odiar? - justificou confusa.

- Eu nunca odiei você, como poderia? - deu dois passos na direção dela e Anahí deu dois para trás. - Sempre gostei de você, muito mais do que como uma irmã, mais do que você pode imaginar.

- Então por que naquele dia recebi uma mensagem sua me mandando ir pra cidade vizinha?

- Eu não mandei nada, eu estava viajando, em outra cidade. Assim que isso for provado pelo meu advogado eu vou ser solto e você vai saber que estou falando a verdade.

- E se for provado que você provocou meu acidente?

- Eu não provoquei Any, acredite em mim.

Anahí piscou, sem tirar os olhos dele, sua cabeça estava confusa demais e ela começava a ficar sem saber se podia confiar nele. Alguém havia tentado matá-la e o maior suspeito estava na frente dela, algemado e era alguém que pelo que se recordava sempre havia sido um amigo, alguém de confiança. Será que alguma coisa mudou nesses cinco anos que ela esqueceu?

- Você jura que não fez nada contra mim?

- Eu juro Any, acredita em mim, por favor. - Rafael suplicou, se não estivesse algemado com as mãos pra trás, uniria as mãos ou então seguraria as dela.

- Enquanto não provarem o contrário vou acreditar em você, mas se for provado que você tentou me machucar eu nunca vou conseguir te perdoar e não vamos trabalhar juntos. Que isso fique claro pra você.

- Você não vai se arrepender em me dar esse voto de confiança. - Rafael sorriu.

O barulho da sala se abrindo interrompeu os dois e o guarda entrou.

- Acabou o tempo, precisa se retirar.

- Até logo Any, tenho certeza que em breve serei solto. - Rafael piscou pra ela.

Sem esboçar sorrisos ou qualquer outra emoção Anahí deu as costas à ele e seguiu o guarda.



Alfonso bateu as duas mãos espalmadas sobre a mesa enquanto fuzilava Alec.

- Você devia ter me ligado assim que soube de tudo.

- Já expliquei porque não fiz e deveria me agradecer, Enrique te contou tudo. Agora se acalme Alfonso, não me obrigue a tomar uma decisão drástica.

- Como quer que eu me acalme? Além de não me contar nada, você deixou Anahí entrar para falar com aquele imbecil, eu quero vê-lo.

- De jeito nenhum! - Alec se levantou. - Se entrar lá, sei muito bem o que vai fazer e não quero ser obrigado a prender alguém de quem gosto muito. - respirou fundo e quando olhou a janela da sala viu Anahí passando acompanhando de um guarda. - Além do mais não precisa mais se preocupar com sua noiva.

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