Capítulo 45

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Anahí cravou os calcanhares no colchão e inclinou o quadril na direção de Alfonso. Imobilizando-a ele atacou o clitóris dela em lambidas profundas. Ainda era difícil acreditar que estavam juntos de novo, que aquele inferno finalmente tinha acabado.

Penetrando-a com a língua, Alfonso sorriu quando Anahí gritou. O som reverberando dentro dele deixando-o de pau duro. Quando ela estremeceu na cama, ele não perdeu tempo e a penetrou outra vez. Fazia tanto tempo que estavam longe que precisava estar dentro dela de novo e de novo.

Anahí estremeceu embaixo dele e se sentiu completa quando ele a penetrou outra vez. Todos os sentimentos dentro dela se misturaram: raiva, dor, mágoa, culpa, felicidade. Como numa corrente eles transbordaram pra fora dela como se a tivessem libertando.

Alfonso gozou dentro de Anahí e se assustou ao ver que ela estava chorando. Cobria o rosto com as mãos e seu corpo tremia enquanto ela não parava de soluçar. Puxando suas mãos ele a encarou nos olhos.

- O que foi? - perguntou, a preocupação transformando as feições do seu rosto. - Machuquei você?

Anahí negou com a cabeça e enxugou o rosto.

- Pela primeira vez em meses eu to chorando de alegria. Mas eu tenho medo de acordar e ver que você não ta aqui.

Alfonso a beijou, sua língua pedindo passagem entre os lábios dela, revirando toda sua boca quando Anahí entreabriu os lábios num gemido. Queria provar pra ela que estava ali e não iria pra lugar nenhum.

- Eu não vou sair de perto de você! - sorriu. - Dessa vez você pode me mandar pro inferno se quiser, porque eu não vou pra lugar nenhum que não seja onde você esteja.

Anahí sorriu, os olhos cheios de lágrimas.

- Me beija de novo cowboy! - sussurrou.

- Como desejar madame!



Vale do Oeste, México

Christian abriu a porta de casa e se assustou ao ver Ucker na frente dele. Abaixando a cabeça ele se afastou. Christopher o encarou de cima abaixo. O rosto todo machucado e a forma como se afastara se encolhendo e gemendo de dor lhe davam uma noção do que Alfonso fizera ao irmão.

- Relaxa não vou dar a segunda surra que você merece, mas apenas porque prometi ao Poncho e não quero que a Chloe se assuste ainda mais quando te ver. - Christopher o encarou com desprezo.

- O que quer aqui então?

- Vim me certificar de que está providenciando as coisas que seu irmão pediu.

- Ordenou seria melhor. - sorriu com ironia. - Acabei de ligar para um hotel, hoje mesmo vou sair daqui.

- Ótimo! Eu e meu pai prometemos cuidar dos assuntos e da Chloe enquanto o Alfonso estiver fora. Não há a menor chance dela ficar sozinha com você nessa casa. Todos nós nos lembramos do que aconteceu uma certa vez, quando ela desapareceu. E foi graças à minha irmã que a encontraram, a mesma garota que você arruinou na noite de sábado com a sua mentira!

Christian cambaleou pra trás quando Ucker avançou pra cima dele, os punhos cerrados.

- Como você pode dizer que a ama depois do que fez? - Ucker esbravejou. - Confio no Alfonso e sei que ele vai trazer minha irmã de volta e ai de você se cruzar a mesma calçada que ela.

Respirando fundo Ucker abaixou a cabeça e obrigou-se a acalmar-se. Quando olhou Christian foi com frieza.

- Eu já vou, antes que eu perca a cabeça. Quando terminar passe na minha fazenda pra me deixar as chaves. Há essa altura Anahí e Alfonso devem estar juntos e se Deus quiser, em uma merecida lua-de-mel que não sabemos quantos dias pode durar. - sorriu.

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