Dias Depois...
Alfonso entrou no escritório e sorriu ao ver seu amigo sentado atrás da mesa.
- Delegado Zimmerman?
- Alfonso?! - Alec sorriu se levantando. - Não imaginei que era com você que tinha um horário marcado.
- Quanto tempo! - Alfonso sorriu e o cumprimentou.
- Quanto mesmo, senta ai. - apontou a cadeira.
- Desde já agradeço por você ter arrumado um tempo pra mim. - Alfonso sorriu.
- Que isso Alfonso somos amigos, em que eu posso te ajudar?
- Há alguns dias minha noiva me contou uma coisa que me deixou intrigado. Você se recorda do incêndio na fazenda de Enrique Portillo certo? - Alec assentiu. - Eu queria que você reabrisse o caso, minha noiva suspeita de que o incêndio na verdade foi criminoso e não acidental.
- E por que essa suspeita depois desses anos?
- A irmã dela que estava no acidente e ficou em coma, disse à minha noiva que tinha se lembrado de uma coisa. Ela contou que na noite do acidente, ela sentiu cheiro de vela. E há algumas semanas eu estava no Chile com a minha noiva e ela reconheceu o cheiro de parafina quando encontrou uma caixa com dezenas delas. Achamos que ela tinha reconhecido, porque a parafina é usada para fazer vela, mas suspeitamos que ela reconheceu o cheiro, porque sentiu naquela noite, e com a confirmação da irmã...
- O que Emanuelle disse exatamente?
- Que na noite do acidente ela sentiu um cheiro parecido com vela. Eu sei que pode parecer estranho e não o suficiente para reabrir o caso, mas a parafina explicaria porque o fogo se espalhou tão depressa.
- Você acha que sua noiva se importaria de vir com a irmã dar um novo depoimento?
- Não, de maneira alguma. - negou com a cabeça.
- Então peça para ela me ligar e agendamos um horário. - Alec respondeu.
- Está bem! - Alfonso sorriu.
- Mas mudando de assunto, me conta como estão as coisas? Como um dos maiores pegadores da cidade, resolveu ficar noivo? Eu conheço Anahí de nome apenas.
Alfonso sorriu e com todo o prazer começou a explicar como eles tinham se conhecido. Alec sorriu ouvindo seu amigo, a forma como ele falava da noiva deixava claro o quanto estava apaixonado.
Letícia sorriu e encarou Anahí e seu amigo Rafael. As duas estavam na sala da casa dele.
- Eu não sabia que a Letícia conhecia alguém que treinava cavalos, me surpreendeu quando ela me disse que a gente viria na sua casa te conhecer. Era essa a surpresa? - Any encarou a amiga, mas ela apenas deu de ombros com um ar misterioso.
- A gente fez faculdade junto, fui monitor dela, foi lá que a gente se conheceu. Minha formação é em veterinária, mas eu trabalho mesmo é com o treinamento deles, claro que quando se machucam sou o primeiro a acudi-los.
- Por isso resolvi apresentar vocês, Rafa tem a mesma paixão que nós pelos cavalos. - Leticia sorriu.
- E pra você ver como sou um bom treinador, ali naquela estante você vai encontrar todos os troféus que eu ganhei e fotografias e reportagens, sobre os competidores que eu treinei.
- Posso ver de perto? - Any apontou a estante.
- Claro! - Rafael assentiu.
Anahí se virou e se aproximou da estante, ficou um pouco afastada dos dois.
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Arrebatados ✔
FanfictionApós um trauma na adolescência a última coisa que Anahí quer é regressar para a fazenda de sua família. Agora aos 22 anos, contrariada e sem escolhas ela resolve atender a uma exigência de seu pai e sua madrinha e volta a pisar os pés em Vale do Oes...