Bônus: Final Alternativo

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Epílogo

Oito anos depois...


Enzo e Noah, respectivamente filhos de Anahí e Letícia soltaram a mão de suas mães e saíram correndo, atrás dos cavalos que iriam competir àquela tarde.

- Hei vocês dois não sumam de nossas vidas. - Letícia advertiu.

- Algum problema garotas? - Ian apareceu, segurando a pequena Alice, filha caçula do casal.

- Enzo e Noah aprontando como sempre. Ainda bem que você é um anjinho né filha? - Leeh sorriu pra garotinha.

- Eu vou procurar os dois. - Alfonso respondeu.

- Por favor cowboy, daqui a pouco as apresentações começam. - Any respondeu aflita.

- Meu amor, fica calma. Você treinou a Bárbara muito bem. - Alfonso sorriu, acariciando os braços dela.

- Sim, mas ela é minha primeira aluna a chegar à final de uma competição estadual, por isso to nervosa.

- Para começar você nem deveria estar aqui né? - Alfonso acariciou a barriga de sete meses dela.

- Nossa filha e eu estamos ótimas e se eu ficasse em casa, ai sim, era capaz de parir essa menina de tanta ansiedade. - sorriu.

- Sua família acabou de chegar, enquanto você fala com eles, vou procurar os meninos. - Alfonso a beijou e acenou para o grupo que chegava antes de sair.

Anahí se virou para os pais, sorriu pra eles e ficou feliz ao ver Ucker e Dulce com seus sobrinhos, Thomas e Benjamin. Conversando com Marichello, estavam Ramon e Gustavo. Depois de cumprimentar os sobrinhos e a cunhada, Any se dirigiu a Gustavo.

- Primo, não sabia que você vinha. - sorriu. - Cadê a Luiza?

- Não pôde vir, ficou cuidando da Vitória e com a gravidez ela ta enjoando com tudo, cheiro de esterco então. - Gustavo fez uma careta.

- Espero que isso não seja pessoal. - Any brincou.

- Não é, inclusive ela te mandou um beijo e desejou boa sorte. - Gustavo sorriu.

- Eu ainda acho que você devia ter ficado descansando. - Marichello a encarou.

- Falamos isso pra ela, mas.... - Letícia deu de ombros.

- De jeito nenhum, ia precisar mais do que você, Poncho e Letícia para me prender em casa.

- Deixem ela, você fez bem em vir sobrinha. - Ramon sorriu e piscou pra ela, Any sorriu de volta. - E esta pequena, ainda sem nome? - repousou a mão sobre a barriga dela.

- Alfonso e eu queremos vê-la primeiro, assim como fizemos com o Enzo, mas já estamos rondando opções. - sorriu.

- Christopher, Enrique, o fazendeiro que eu falei pra vocês, está aqui. - Ramon apontou, atrás de Anahí.

- Beleza tio, vamos falar com ele. - Christopher respondeu e os três se afastaram.



Enzo atravessou o estábulo, atrás do melhor amigo.

- Noah, me espera!

Quando passou pelas portas de madeira, ele trombou com uma mulher. Estava toda de preto, com uma toca sobre a cabeça, as mãos e o lado esquerdo do rosto tinham cicatrizes de queimaduras.

- Olá rapazinho! - a mulher sorriu.

- Oi!

- Qual seu nome? Está sozinho por aqui?

- Me chamo Enzo e to com meus papais. Como você chama moça?

- Maite! - ela sorriu.

- ENZO! NOAH! - Alfonso chamou.

- É meu papai, eu preciso ir. - Enzo chacoalhou as mãozinhas e fez uma careta.

- Mande lembranças a seus pais Enzo. - Maite sorriu.

- Tchau! - Enzo respondeu e saiu correndo.

Alfonso encontrou Noah na entrada do estábulo e logo em seguida Enzo veio correndo até ele. Alfonso o pegou no colo, tirou seu chapéu da cabeça e colocou no filho.

- Onde o senhorzinho estava?

- Falando com uma moça, ela mandou lembranças. - Enzo respondeu.

- Que moça, qual nome dela?

Enzo deu de ombros sem se lembrar e apontou pra saída do estábulo, Alfonso olhou, mas não viu ninguém.

- Vamos voltar pra lá e nada de ficarem conversando com estranhos ok?

Noah e Enzo assentiram. Alfonso colocou o filho no chão e deu a mão para os dois garotinhos levando-os de volta.

Maite espiou pela porta de saída, Alfonso se afastar com os meninos.

- Até breve Herrera, logo você voltara a ter notícias sobre mim. - sorriu.



FIM!


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