The Blackest Day

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- Mãe, mãe... MÃE!!!

- Ah, oi, Henry, desculpa... eu tava...

- No mundo da lua. - Regina sorri.

- Quer mais uma caneca de chocolate quente?

- Só quero que me conte logo o que precisa me contar. - a morena respira fundo segurando o ar em seus pulmões e logo em seguida o solta. Não seria uma conversa fácil - Não precisa dizer nada, vamos esperar minha mãe chegar. - o menino cobcluiu.

- Isso mesmo.

- Mãe?

- Sim?

- Posso te fazer uma pergunta? - ela o olha com desconfiança, sabia que a perguta não seria nenhum pouco fácil de ser respondida.

- Pode, Henry. - levou a xícara de café aos lábios.

- Você gosta da minha mãe? - Regina se engasga com o líquido quente e começa a tossir, quando finalmente recupera o ar, encara o filho e sorve mais um pouco do líquido.

- Mãe! - disse em uma repreensão.

- Ora, Henry, Emma é sua mãe biológica.

- Eu sei, mas não foi o que perguntei.

- Não, quer dizer, sim, não... ai - leva uma mão a testa.

- Minha mãe gosta de você, mamãe - a morena volta seu olhar ao menino - Ontem ela chegou tarde em casa, deitou na minha cama e dormiu. De madrugada acordei com ela te chamando, ela dizia algumas coisas que não conseguia entender, mas o seu nome deu para entender perfeitamente, e também chorava, eu vi as lágrimas. - disse em um tom pensativo, provavelmente se perdendo mas lembranças.

Regina estava sem reação, não sabia o que responder e nem poderia, pois por mais que tentasse sua voz estava presa em sua garganta. Henry lhe encarava com um meio sorriso nos lábios enquanto Regina o olhava assustada.

- por que vocês tem medo?

- Medo? C-como assim? - gaguejou.

- De dizer que se gostam, oras, porque por mais que vocês briguem, no final uma acaba sempre ajudando a outra.

- Henry...

- Sim.

- Desculpem o atraso. - a voz melodiosa atingiu seus ouvidos, fazendo a morena perder qualquer noção que lhe restara.

Olhou para cima e viu a loira alta, parada ao seu lado. Seus olhares se conectaram, e antes que tivessem qualquer reação, Regina desviou suas orbes negras das verdejantes.

- Está atrasada, senhorita Swan. - disse no melhor tom de indiferença que pôde, mas a verdade era que seu coração estava em estilhaços.

- Tenho um relógio senhorita Mills. - sentou-se ao lado de Henry, ficando a sua frente.

- Então, use-o. - os olhares fuzilavam-se. Qualquer resquício de tristeza foi apagado pelo ódio que as tomaram.

Regina não sabia se a vontade de bater ou a vontade de agarrar Emma era mais forte, ela queria fazer os dois. Pegar a loira pelo braço da forma mais bruta que pudesse, leva-la em um canto qualquer e possuí-la até suas forças se esgotarem. A morena estava tomada pelo desejo de seus anseios, seu sexo pulsava loucamente só de imaginar o ato, mas tudo se desfaz quando finalmente lembrou-se do porquê estavam lá.

♢♢

Carry me home, got my blue nail polish on
(Me leve para casa, estou com as minhas unhas azuis)

Permita-se sentirOnde histórias criam vida. Descubra agora