De volta à Floresta Encantada

996 58 64
                                    

É, eu sei, demorei demais, mas não estou aqui pra dar explicações ou desculpas ou dizer o que está acotecendo agora em minha vida. O que vocês querem é capítulo novo e bem, aqui está ele. Espero que aproveitem, que gostem e que me perdoem pela imensa demora. Sei também que estão confusos, mas tudo será explicado em breve. Eu ainda não li os comentários do capítulo anterior, mas vou ler cada um e responder.
Até mais, beijos!!!!!

- Cubra os espelhos, cubra os espelhos. Ela irá nos encontrar, cubra, cubra, assim ela não poderá nos ver, cubra. - o homem dizia desesperado, correndo de um lado para o outro com um lençol nos braços.

A cabeça de Emma doía, assim como os músculos de seu corpo, a última coisa que conseguia se recordar, eram dos olhos incrivelmente inundados de lágrimas de Regina.

Em um sobressalto ela levanta-se.

- Regina! - olhou ao redor, estranhando o ambiente.

Ela estava sobre uma pilha enorme de feno, coberta por um trapo velho, parecia uma espécie de cama improvisada, enquando algumas pessoas a observava mas ao canto, sentados à uma mesa de madeira.

- Não deixe que ela nos encontre. - o homem continuava com o seu desespero. - Cubra os espelhos - chegou bem perto de Emma e disse em um fio de voz.

- Jefferson? - perguntou mais para si mesma do que para qualquer um presente.

O homem nem se deu conta, voltou a andar de um lado para o outro.

- Não ligue para ele. - uma mulher disse - Aqui, coma, você está fraca. - caminhou até Emma e estendeu uma tigela com um caldo esverdeado. - Vamos, pegue. Não é muito, mas irá te fazer bem.

A loira olhou para a mulher depois para a tigela, para as outras pessoas que as observavam, depois para a tigela novamente e a pegou. Sua barriga estava roncando e após a primeira sugada do líquido, percebeu o tamanho da sua fome. O gosto não era muito bom, mas estava quente e a sustentaria por ora.

- Dê um pedaço de pão a ela, Mulan. - uma senhora dizia enquanto estendia um pão escuro para a mulher, que o pegou e entregou à loira.

Emma comeu tudo, parecia que não se alimentava há dias, já se sentia um pouco menos fraca depois da sopa e do pão, mas ainda não sabia quem eram aquelas pessoas e nem como havia para ali.

E o que a intrigava ainda mais, era o fato dela se recordar de absolutamente tudo antes da maldição, menos de como fora incluída nela. Ela estava em Boston com Henry e o irmão, não estava? Isso a preocupou, não sabia se eles também estavam aqui. Emma achou que somente as pessoas que estivessem em Storybrooke voltariam para a Floresta Encantada, na verdade não tinha certeza se a maldição havia sido lançada, não sabia se estava realmente na Floresta Encantada ou em Storybrooke, talvez, ou em algum outro lugar que não era de seu conhecimento.

- Quer mais? Não temos muito, mas você não se alimentava há alguns dias. - a voz da mesma mulher a tirou de seus devaneios.

- Não, obrigada. - entregou a tigela vazia para ela. - Só quero saber como vim parar aqui?

- Nós a encontramos jogada na beira da estrada. - um rapaz alto e ruivo que até então Emma não notara, falou.

- Onde estamos?

Permita-se sentirOnde histórias criam vida. Descubra agora