Capítulo 4 - Rosa!

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Ficamos até de madrugada acordadas, assistindo filme, comendo um delicioso brigadeiro, mas o nosso assunto preferido era sempre os meninos, Pamela falou que Marcos é um palhaço mesmo, como imaginávamos, que ele e o Murillo sempre estudaram juntos ...

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Ficamos até de madrugada acordadas, assistindo filme, comendo um delicioso brigadeiro, mas o nosso assunto preferido era sempre os meninos, Pamela falou que Marcos é um palhaço mesmo, como imaginávamos, que ele e o Murillo sempre estudaram juntos e são amigos desde sempre, bem pelo que reparei esses dois conversaram bastante, mais do que eu e o Murillo.

Minha mãe conseguiu ficar ainda mais linda, e pelo jeito a conversa foi boa porque eles chegaram já era tarde.

 ─ Vocês não dormiram ainda? – Foi á primeira coisa que ela falou quando entrava na ponta dos pés para não fazer barulho.

 ─ Pegamos a senhora no flagra, isso é hora de chegar dona Helena? – quando eu e Pamela caímos na gargalhada.

 ─ Ata! Que eu vou dar satisfação para duas pirralhas que deram o primeiro beijo ontem. – Ficamos chocadas olhando uma para a outra.

─ Aff! Você não sabe brincar mesmo em dona Helena! - Fizemos cara seria.

─ filha chamei o Pedro para o almoço domingo, fiz mal?

─ Olha mãe se a senhora chamou, tá chamado! Em posso ir na praça amanhã?

─ Depende você sabe que amanhã vai ser um dia corrido, temos que limpar a casa e comprar as coisas que faltam para o almoço.

─Então mãe nós combinamos com os boys ás cinco, acho que até lá arrumamos tudo.

─ Tudo bem vocês duas tomem cuidado não vou precisar ter certa conversa com vocês de novo.

─ Pode deixar mãe, estamos nos conhecendo.

 ─ Tudo bem dona Helena entendemos direitinho. – Pamela fala fazendo dar risada.

─ Então cadê meu brigadeiro?

 ─ Que brigadeiro mãe, você sai e come coisa gostosa e ainda quer o nosso brigadeiro, Pam assim não dá.

─ Como assim vocês não deixaram brigadeiro para mim?

─ Brincadeira! Tá na geladeira.

O dia passou muito rápido, com tantas coisas pra fazer, ainda bem que tínhamos dado conta de toda a limpeza, e ainda era três da tarde, minha mãe tinha acabado de sair para ir ao supermercado, a casa onde moramos não é muito grande, por assim dizer uma casa simples, não se compara a casa que meus avos nós deixou.

Onde lembranças maravilhosas me tomam, quando me lembrava daquele lugar, minha mãe nunca me falou a razão da nossa vinda para São Paulo isso me intriga, suas respostas muitas vezes não são coerente, me fala que precisamos juntar mais dinheiro para a minha faculdade, mas tentarei passar em uma pública, e o dinheiro que meus avos deixaram da venda de Por do Sol seria mais que suficiente para os meus estudos e algumas especializações que serão precisas depois.

Vingança ou RendiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora