Quando adolescentes Izabella e Murillo descobriram uma paixão avassaladora, mas um acontecimento acaba mudando o rumo desse amor, separando-os.
Anos se passaram e cada um seguiu sua vida.
Por obra do destino, uma situação um tanto quanto complicada...
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FELIZ ANO NOVO PESSOAL!!!!
Aline Fernanda
Olá amores espero que possam perdoar a demora do último capítulo... Mais enfim chegou!!!
Vingança ou rendição
Capitulo 41 – Para sempre
Izabella
O portão fecha.
Saio de um transe quando o ouço bater.
Sinto o meu coração destroçado. Só agora ali parada enfrente ao portão que me dou conta de tudo. Consigo pensar em tudo que sempre quis, e que estou deixando para trás.
Como se deixa o amor da sua vida?
Eu não posso fazer isso com o nosso amor, muito menos comigo.
Murillo precisa saber que está em tudo que vejo, sinto... Toco! É o meu para sempre.
Mãe! Até na sua hora de partir a senhora foi sabia, conseguiu abrir os meus olhos para tudo que um dia poderia acontecer.
Tento correr, mais as minhas pernas não deixam. Caminho o mais rápido que consigo.
Nada que eu pensei encontrar quando chego à porta se compara a dor que me causa em olhar aquela cena. Aquele homem na minha frente não é mais o prepotente e cheio de si, parece mais uma criança abandonada, destruído.
Será que toda essa vingança só serviu para nós demolirmos ainda mais, fiquei por anos recolhendo os meus cacos, e não fui capaz de ver que ele também sofreu.
As minhas pernas não obedecem, quero chegar logo perto dele e tentar tirar com as minhas próprias mãos aquele choro convulsivo.
Ele está no mesmo lugar de quando sai agora olhá-lo assim jogado ao chão, com a cabeça apoiada nos joelhos enquanto os seus braços estão envolvidos as suas pernas, mostra-me como consegui só machucar ainda mais o nosso amor. As minhas lágrimas não param de rolar pelo meu rosto.
O pior é saber que a culpa maior por tudo isso é minha.
Sento-me ao seu lado, ele parecer tão absorvido pela dor que não sente a minha presença. Passo o meu braço pela sua costa, o puxando para próximo de mim.
─ Me perdoa? ─ é a única coisa que consigo pronunciar naquele momento em meio ao choro.
Ele levanta a cabeça, e o seu rosto mostra toda a incredulidade. A minha mão vai para o seu rosto, passo adornando a sua pele, onde ele parece voltar à realidade e entendendo o que está acontecendo.
