23.Dor

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Isabelle Narrando:

Eu não conseguia abrir minha boca, eu queria xingar, gritar e falar tantas besteiras pra ele, oque eu mas queria era ver ele magoado assim como eu estou, mas não conseguia eu não queria chorar na frente dela, mas na verdade eu queria gritar gritar!

Ele se levanta da cama e esta de cueca, eu fico balançando a cabeça olhando pros dois.

- e quem e essa ai? - a menina loira fala e me olha de cima a baixo.

Eu dou as costas e vou embora e ele vem atrás de mim e agarra meu braço quando chego na porta.

Kyle: ei, espera, deixa eu te explicar.

Eu engoli o choro e por um segundo tentei ser forte, mas não dava eu não conseguia .

Isa: sua mãe e bem jovem né.

- O kyle da pra me explicar que droga e essa?

Ele abaixa a cabeça.

Kyle: Jheny  me deixa falar com ela sozinho por favor.

Jheny: e quem e ela?

Kyle: ela e minha.. minha..

Ele abaixa a cabeça e um lagrima desse, minha mão vai no seu rosto no mesmo estante fazendo com que a marca da minha mão fique no rosto dele.

Dou as costas e corro pelo corredor, não sei oque pensar na verdade nem em lembro como cheguei em casa, ainda não tinha caído a ficha que aquilo realmente estava acontecendo parece que algo estava morrendo dentro de mim, eu não queria ficar em casa, não queria demostrar o quanto eu estava triste, triste não, eu estava morrendo, parece que eu não conseguia respirar, parece que meu coração estava sendo sufocado, e sabe oque mas doía ? era que ele preferi-o me magoar do que magoar ela, como ele mentiu? me enganou, dormiu com ela? o quão burra eu fui de não ter prestado atenção nele, de como eu pude me enganar com ele, eu so enxerguei oque eu queria ver, não oque ele era de verdade.

So oque eu queria era gritar, gritar mas não podia não tinha como, não podia passar esse papel na frete da minha família, eu insistir tanto pra isso? insistir tanto pra acabar assim? 

Eu chego em casa e nem aguento entrar na casa, caio no jardim e fico ali mesmo, com meus pensamentos a mil, solto tudo oque tinha dentro de mim, e quanto mas chorava mas parece que se enchia meu coração, a dor era tanta que pensei nas piores coisas que se podia imaginar, doía tanto que eu puxava meus cabelos e mordia meus lábios pra ver se a dor diminuía.

Minha respiração ficava pesada e eu mal conseguia respirar direito, oque eu mas queria era que isso passasse, sabe qual era a maior decepção? a maior dor ? oque estava doendo mesmo no meu peito? e que mesmo eu assim meu coração ainda queria ele, eu estava ali jogada na grama, com formigas andando sobre mim, e oque eu mas queria era ele, por que o amor faz isso com agente? por que doi tanto?. Já não consigo mas chorar baixo e começo a chorar bem alto, se eu pudesse arrancaria meu coração agora e o jogaria fora, por que tudo oque ele me trouxe foi sofrimento, eu estava olhando pra cima e me virava pro chão colocava a mão na boca e gritava, gritava com toda a minha força pra aquilo passar, pelo menos aliviar , meu grito saia abafado mas saia. Eu escuto trovões e sinto água caindo em meu rosto, a chuva começa a descer e com ela minha lagrimas, pareciam que elas vinham com sangue pois doíam como se estivesse rasgando meu rosto, a cena não saia da minha cabeça eu não queria fechar os olhos pois quando eu os fechava a imagem dele vinha na minha cabeça, dele abraçando ela, dele do lado dela, dela deitada no seu peito, assim como eu fazia, ela sentindo a pele dele, aquela pele que um dia eu achei que era minha.

A chuva vai ficando forte e eu estou la caída, me afogando nas minhas lagrimas, pensando em como ele foi capaz disso? e oque eu fiz pra merecer isso? 

Nos planos de Deus 2Onde histórias criam vida. Descubra agora