Capítulo 18 ۞ Enfim Astórias

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Me levantei apoiando-me ao cabo da espada quando um dos soldados partiu em minha direção, isso é uma tática militar não atacam um inimigo de uma vez. Um ataca enquanto o outro cobre a retaguarda. Como a armadura era ágil em poucos segundos o soldado estava na minha frente me agarrou pelo pescoço se aproveitando da minha condição. A mãos do homem revestida pela armadura apertava mais e mais minha garganta.

- Arg!. – Não posso morrer aqui.

- Isso mesmo príncipe, logo você encontrará aqueles que ama. Se entregue de uma vez e tudo ficará bem. - Dizia o soldado.

Eu estava perdendo as forças minha visão estava ficando turva e nenhum dos meus músculos respondia ao meu comando, o ar já não chegava mais aos pulmões. Lutar contra a elite era difícil. Só foi possível vencer Ed'e Mar por estar ensandecido com minhas provocações e pelo meu golpe de sorte dado na fenda da armadura. Meus braços ficaram moles e a espada despencou no chão, a mão do soldado continuava se enrolando em meu pescoço era forte demais para me soltar.

- Isso, garoto. Dê Adeus.

Caí inerte, em meio as árvores do local, de longe cervos observavam a cena e pareciam tristes pelo que havia acontecido. O homem se virou e caminhou até seu amigo que estava a alguns metros de distância.

- Essa até que foi rápida. – Disse um deles se gabando batendo com a mão no ombro do amigo. – Podemos voltar pra casa mais cedo.

- Devia ter me deixado brincar um pouco com ele, faz tempo que não tenho um pouco de ação, mas fico aliviado que tudo tenha acabado. Ainda não acredito que existam pessoas que possam mandar matar o próprio irmão. Infelizmente precisamos obedecer a ordens, sinceramente isso não me agrada.

- Esse é o nosso rei. – Respondeu. – Mas te digo uma coisa, há muito tempo não via um soldado de elite cair com apenas um ataque. O cara era realmente bom. Bom vamo emb.....

Um feixe de luz atravessou o peito do soldado, essa energia havia se mostrado muito mais forte do que o pensado. Levantei o corpo do soldado que supostamente havia me matado minutos antes.

- Não achou que havia me derrotado realmente não é soldadinho? – Perguntei, eu queria sangue. – Lhe disse que ia mostrar do que é feito um herdeiro de Saphira, não é verdade?

Estava mostrando e cerrando os caninos sujos de sangue por causa do impacto contra alguns troncos.

- Vocês, soldados de elite se acham superiores, intocáveis, ou aqueles que simplesmente não morrem, bom acabei de mostrar a vocês que sim, vocês morrem e acabo de matar o segundo aqui presente. – Disse ele olhando para o outro soldado. - Nos meus tempos de militar eu simplesmente odiava todos vocês, sempre se achando superiores aos demais e sempre os diminuindo, eu só sinto te dizer que seu destino e o do seu líder de esquadrão será o mesmo que o desse seu amigo aqui, vai ser empalado por mim.

O corpo do soldado se estatelou no chão sem vida, um enorme buraco no seu peito mostrava aonde o feixe de luz havia trespassado. Parte dos órgãos internos do homem se espalhou pelo local.

- Estava apenas cumprindo ordens, do seu próprio irmão! – Disse o soldado restante.

- E o que importa agora, vocês me atacaram deveriam ter pensado duas vezes antes de fazer tamanha besteira, não concorda? Não digam que não avisei.

Soldados de elite eram homens moldados á ferro, feitos para não fugir de uma batalha, e o homem restante não fugia da regra.

- Prepare-se. – Ordenou o soldado restante.

Presenteei o soldado com um chute no meio do peito, ele deu uns dois passos para trás e tomou posição de ataque novamente. O Soldado partiu para cima de mim, no momento em que a espada se chocou com o feixe de luz ela se partiu. O soldado percebendo que estava em desvantagem armou um poderoso soco contra mim, em um rápido movimento eu decepei sua mão e o sangue jorrou para todo lado.

Fábula Cristal: Grãos de Areia - Livro 1 (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora