A Fortaleza do Nether

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Não fazíamos ideia de para onde ir ou como não nos perder por ali. Eram imensos corredores, todos idênticos, ramificados em várias direções. Algumas áreas era completamente escurecidas, mas não queríamos chamar atenção com nossas tochas por ali.

Acabamos nos decidindo por fazer pequenas marcas nas paredes com o carvão das tochas, desenhando setas que nos guiassem ali dentro.

Ruídos estranhos vinham de todos os lados, mas queríamos manter o máximo de distância possível de qualquer coisa que se movesse que não fossemos nós mesmos.

Algumas vezes, uma criatura amarela em chamas ou um enorme esqueleto preto passavam por nós, e ficávamos em completo silêncio até que fossem embora.

Não tinha porque ficar nos metendo em perigo por nada.

Por duas vezes, encontramos baús pelos corredores. Alex disse que eu não deveria mexer neles, com medo de serem armadilhas, mas acabei abrindo-os mesmo assim. Algumas coisas pareciam muito valiosas, mas nada que fosse nos ajudar, e todo aquele ouro parecia inútil. Guardamos o que parecia mais interessante e ignoramos o resto. Achamos até uma sela para cavalo!

"Isso só serviria para atrasar a gente", comentou Alex, dando uma espiada naquele monte de coisa.

Depois do que pareceu muito tempo, indo e voltando por corredores idênticos, já estávamos ficando frustrados, achando que aquele era o lugar errado. Até que nos deparamos com uma escadaria rodeada por uma planta esquisita.

Trocamos um olhar rápido e subimos juntos as escadas. Lá de cima, podíamos ouvir o som de conversas em uma voz grossa e roca, além do barulho de pás e picaretas trabalhando.

Logo em frente, a fortaleza acabava em uma abertura, que dava para um cratera enorme no solo.

O Diário de SteveOnde histórias criam vida. Descubra agora