Capítulo 41

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GENTEEE! To muito feliz! Nosso livro cresceu bastante, 6 mil ❤️❤️❤️ muito obrigada, sério

Bernardo.

Subi as escadas e entrei no meu quarto que já estava bem abafado por todas as janelas estarem fechadas. Fui em direção à janela e abri todas, fazendo o sol bater na minha cara. Tirei toda minha roupa e segui até o banheiro, tomei um banho demorado. Não ia demorar muito para dá a hora de pegar a Malu, resolvi cochilar.

(...)

— Porra Maria Luíza, que susto — Gritei assim que atendi o celular.

— Eu to te ligando faz tempo, minha aula já acabou, estou te esperando — Falou calma e eu desliguei.

Eu cochilei e nem vi a hora passar, parece que o tempo correu. Me levantei rápido e coloquei uma roupa social pois não iria ao médico parecendo um mulambo.
Peguei as chaves do carro e dirigi rápido para faculdade. Parei na porta e procurei a Malu com os olhos, eu queria continuar procurando porque o que vi não me agradou... Malu conversando com o mesmo garoto do celular, parecia até que iam se beijar de tão próximos que estavam se falando, porra! Essa garota me tira do sério.
Apertei a buzina do carro fazendo todo mundo olhar, Malu deu um pulo e botou a mão no peito, se despediu do viado e veio até o carro rindo.

— Você tá louco? — Abriu a porta do carro dando risada.

— Louco? Se eu pegar você falando com esse moleque de novo, eu te mato, não vou avisar de novo Malu — Disse estressado olhando em seus olhos.

— Nossa senhora, você é bem dramático, mas eu te amo, vamos para casa agora — Falou colocando o cinto.

— Que casa? Eu te disse que íamos no hospital — Falei e ela mudou a expressão do rosto.

— Ah, então vamos — Falou desanimada.

Dei a partida no carro e segui até o hospital particular que meu pai estava... Eu realmente não sabia se ele iria melhorar, se ia acordar, os médicos sempre falavam as mesmas bostas.
Desci do carro e a Malu fez o mesmo, entrelacei minha mão na dela que estava suada, ela me olhou e me deu um sorriso amarelo.
Andamos e entramos no hospital, eu estava quase arrastando a Malu pelos corredores, não queria andar e travava o pé.

— O que deu? Você não tá doente! Você tá bem, só vamos fazer uns exames — Falei parando em sua frente.

— Tá tudo bem — Suspirou logo depois.

— O que você tá me escondendo Maria Luíza? — Perguntei calmo.

— Nada Bernardo! Vamos logo — Me puxou até a recepção do hospital. Olhei desconfiado e ela não me olhava

Falei com a mulher que estava na recepção e pediu para gente aguardar um pouco, nos sentamos em uma cadeira que tinha poucas pessoas. Passei minha mão na perna da Malu que me olhou.

— Vai ficar tudo bem — Segurei em seu rosto e ela forçou um pequeno sorriso.

— Vai sim — Me deu um selinho rápido.

— Maria Luíza — Escutamos uma voz masculina.

— Aqui — Apontei para a Malu e o Médico pediu para acompanhá-lo.

Andamos até a sala que nem era tão longe... Porra, Maria estava roxa parecendo repolho roxo. Tinha algo de errado aí.

— Oi Malu, sou o Diego e já estou sabendo do que houve pelo seu marido e vamos ver se você tem alguma coisa, vou tirar seu sangue e em algumas horas eu te digo o resultado — Disse o Médico, Malu só concordou.

Ela se sentou e ele prendeu o braço dela para prender a circulação, tirou um pouco de sangue o que me deixou aflito por ver o sangue dela ali naquela agulha, Malu fez algumas caras. O Médico escreveu algumas coisas em uns papéis que perguntou a Malu, não prestei tanta atenção.

— Eu já volto com os resultados — Disse e saiu da sala.

— Que porra de cara é essa? — Perguntei nervoso já.

— Eu só to com medo, Bernardo! Para de ser grosso — Percebi que era mentira, pois ela nem me olhou nos olhos quando disse ou paranoia da minha cabeça.

— Entendi, foi mal — Me encostei nela e a abracei, ela estava na altura da minha cintura pois ainda estava sentada.

(...)

Estávamos 2 horas naquela porra de sala e eu já estava ficando nervoso, qual a dificuldade de olhar um exame rápido? Sei lá se é rápido, já estava cansado de esperar. Abri a porta e dei de cara com o doutor.

— Demorou, mas saiu — Disse ele sorrindo e eu voltei para dentro da sala.

— Demorou? Porra... —

— Bernardo! — Repreendeu Malu.

— Ótimas notícias! Parabéns — Disse entregando o exame para Malu.

— Eu sabia! — Gritei e a Malu me olhou assustada.

— Que? — Falou baixo.

— Eu sabia que você não tinha nada, que esta limpa amor — Falei e a puxei para mim.

— Bernardo, ela está limpa sim, mas a sua esposa está grávida — Disse confuso e me fez rir.

— Grávida? — Continuei rindo.

— Sim —

— Malu, me diz que ele tá brincando — Perguntei com a mão na cabeça e a olhei, as lágrimas caíram dos seus olhos.

— Bernardo, eu não sabia! — Gritou chorando.

Porra! Não dava pra acreditar que isso tá acontecendo...

(Cara do Bernardo)

(Cara do Bernardo)

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OBSESSÃO. (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora