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  Senti algo sobre meus lábios, abri meus olhos devagar, e me deparei para a Lola me encarando.
— Que horas são? — perguntei com a voz rouca de sono.
— Deve ser umas sete horas da noite. — disse dando de ombros.
— Porra! Dormi pra caralho. — levei uma de minhas mãos em meu rosto, e passei sobre meus olhos.
Ajetei-me na cama, fazendo Lola sair de cima de mim, minha cama era encostada na parede, então encostei minhas costas na parede, e a Lola ficou sentada no meio da cama me olhando.
— Me conta o que aconteceu com você. — disse ainda sonolento.
— Senti sua falta.
— Não tenta me dá volta. Eu quero saber o que aconteceu, para te deixar desse jeito. — encarei-a, mas ela desviou os olhos olhando para seus dedos — Olha para mim.
— Vamos falar de outra coisa, — ela subiu os olhos e me encarou — por favor.
— Eu quero saber.
— Um dia eu conto. Não agora, não hoje. Por favor. — disse e eu assenti.
Ela veio para meu colo, deixando uma perna de cada lado do meu quadril. Suas mãos vieram para meu rosto, uma em cada lado, grudando nossos lábios, levei minhas mãos em sua cintura, apertei a mesma e intensifiquei o beijo. Antes eu que pudesse me empolgar, ela finalizou o beijo mordendo meu lábio inferior.
— Tobias... — ela sussurou e eu abri meus olhos para encara-la — Um dia, tem alguma chance de você se apaixonar por mim?
Suas mãos ainda estavam segurando meu rosto, nossos olhos estavam fixos um no outro. Naquele momento, os olhos dela tinham esperança, desespero e também estavam ansiosa, talvez pela minha resposta.
Mas mesmo assim, eu não podia mentir para ela.
— Não Lola. — ela forçou um sorriso, mas falhou — Onde você quer chegar com esse assunto? Você não está era apaixonada por mim né?
— Achei que estava óbvio, — alisou meu rosto com seus dedos — mas esquece isso.
— Lola, eu não quero te magoar. Dissemos que isso iria acontecer, enquanto não tivéssemos sentimentos.
— Prefiro ter isso do que nada. Vamos mudar de assunto, está ficando muito melancólico. — disse e fez uma careta.
Sorri e deitei na cama novamente, ela deitou encima de mim, e esfregou sua bunda sobre meu membro.
— Lola...
— Por favor. — ela abaixou e sussurrou no meu ouvido, dando uma mordida de leve no lóbulo da minha orelha.
— Você é foda velho...
Desci minhas mãos para sua bunda, apertei com força e ela riu e me beijou.  

Felicidade ClandestinaOnde histórias criam vida. Descubra agora