Felicidade Clandestina

62:

Depois te tomar um bom banho, pegar tudo que eu iria precisar, voltei para o hospital. Cheguei na sala de espera, Betina ainda estava sentada, e a Mia ver estava em outra cadeira longe.
— Você demorou, — Mia disse se levantando — trouxe tudo?
— Sim, trouxe.
— Ela acordou, pode entrar lá se você quiser.
Pensei um pouco se eu realmente queria entrar depois de ler todas aquelas coisas.
— Tudo bem, vou lá e deixo a bolsa no quarto.
Mia assentiu e me disse qual era o quarto, e onde eu deveria entrar. Segui o caminho que ela me explicou, e abri a porta do quarto, entrei e Fechei a porta devagar, aparentemente ela estava dormindo, assim seria melhor.
Aproximei-me da cama, e ela se mexeu olhando para mim. Droga! Ela estava acordada.
— Você nos deu um susto. — disse — Nunca mais, na sua vida você faz isso.
— Se não aconteceu, não era para acontecer. Mas foi bom, me ajudou a ver as coisas de outro jeito.
Olhei para ela sem entender.
— Me explica.
— Eu sei que passei por coisas difíceis, mas todo mundo tem problema, e tanta gente passa por cima de tudo com cabeça erguida. — ela soltou um suspiro — Eu forcar minha vida no meus estudos, voltar a sair com meus amigos, e dá valor a família que Deus me deu, você, a Mia e a Andy. Eu me apaixonei por você e não me orgulhoso disso, porque sinceramente eu não queria mesmo...
— Lola eu...
— Deixa eu terminar. — fiquei em silêncio — Como ia dizendo era algo que eu não queria, mas aconteceu. Mas isso acabou, vou ver você como um irmão mais velho que cuida de mim. Vai demorar, mas eu vou saber diferenciar as coisas.
Eu deveria estar feliz em ouvir tudo aquilo. Afinal ela queria seguir a vida dela. Mas eu não estava, esse seguir em frente significava, me esquecer, que dizer, não sei nem o que estou pensando mais. Ela merece ser feliz, eu tenho que largar de pensar merda.