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  Minha cabeça estava explodindo, resfriado filho da puta. Um barulho atrapalhou meu sono, abri um pouco meus olho e percebi que era meu celular, estiquei a mão e peguei o mesmo.
Atendi sem nem olhar quem era.
— Alô?!
— Tobi? — Andy? Que inferno de horas são? — Tobi está ai?
— Estou Andy. O que aconteceu?
— Lola sumiu e não apareceu em casa até agora, estou preocupada.
— Aconteceu alguma coisa?
— Não. Ela estava quieta desde cedo, eu não queria te preocupar, mas já está de madrugada.
— Droga! Eu vou vê se encontro ela. Tranca a porta e fica dentro de casa.
— Tudo bem. Me dê notícias.
— OK. Amo você.
— Te amo mais.
Desliguei o telefone, e levantei da cama, mas meu corpo pedia ao contrário, implorava para eu permanecer nela. Coloquei uma roupa e uma jaqueta, calcei minhas botas, peguei meu celular e as chaves do carro, e saí. Estava um frio do caralho, andei rápido até o carro. Assim que cheguei perto destravei o mesmo, e entrei.
— Puta merda! Eu vou congelar.
Coloco a chave na ignição, e ligo o mesmo. Saio da mansão, e tento pensar onde eu poderia achar a Lola. Espero que ela não tenha feito merda nenhuma. Vinte minutos dirigindo, e consigo chegar onde ela achava que poderia encontrar ela.
Eu tinha que me manter acordado, afinal eu estava bem moído. Tipo, meu corpo todo doía, parecia que havia passado um trator sobre mim. Fazia tanto tempo que não sei o que é ficar doente.
Mais algumas coisas, e nada. Começo a espirrar. Só o que me faltava, passo a mão no nariz, e não sei porquê mas lembro de algo.
— A praia, é claro. O píer, mas porra está frio para caralho. Se ela estiver lá, ela é maluca.  

Felicidade ClandestinaOnde histórias criam vida. Descubra agora