Minhas mãos estavam tremendo, meu coração ainda estava batendo como se eu tivesse corrido uma maratona. Ouvi algumas batidas na janela do carro, e virei meu rosto olhando para a mesma. Abaixei o vidro e Betina se abaixou, encostando na janela.
— Vamos entrar.
Respirei fundo, e tirei a chave do carro, desci do mesmo. Ela encarou minha camisa que estava toda suja de sangue, caminhei portão adentro, e ela veio do meu lado, eu não estava clima de conversar, e ela entendeu bem, pois não puxou assunto, e nem soltou suas piadinhas idiotas.
— Sua mão está inchada.
Disse olhando para minha mão direita. Levei meus olhos na mesma, e realmente ela estava. Deve ter sido na hora que soquei a parede, tentei mexer meu pulso. E puta que pariu! Isso doeu pra caralho.
— Deixa eu ver.
Ela esticou a mão e segurou a minha, ela apertou em alguns lugares, o que fez eu soltar alguns grunhidos de dor.
— Não está quebrada, mas torceu. Você precisa imobilizar. Vem, eu vou cuidar disso.
Eu estava no modo automático, apenas concordei e segui-a, subimos as escadas e caminhamos até o quarto dela. Assim que entramos ela fechou a porta, continou andando e entrou no banheiro.
— Senta ali.
Indicou o vaso, e eu sentei no mesmo. Pegou uma maleta, e mais algumas coisas. Ela tirou algumas ataduras de gesso de dentro de um saco, mas quem tem gesso em casa?
— Sério que você tem gesso em casa?
— Quando você tem um marido que deve. Você precisa aprender a se virar um pouco.
Deu de ombros, e ficou fazendo umas coisas, depois ela veio com gesso pronto, na realidade só era para botar em baixo.
— Segura.
Segurei o gesso que já estava duro, embaixo do meu pulso, depois ela voltou com algumas ataduras, e começou a enrolar, sobre minha mão, meu pulso ia quase até meu cotovelo.
Ela estava no meio no meio das minhas pernas, seu camisola era curto, não curto indecente, mas estava sexy. Suas coxas definidas estavam um pouco amostra, subi um pouco meus olhos, e nossos olhos se encontraram, ela desviou o olhar e voltou a desenrolar a atadura sobre minha mão. Mas meus olhos ainda estavam nela. Levei minha mão livre em uma de suas pernas e comecei alisar a mesma, ela soltou um suspiro ao sentir minha mão, senti sua pele arrepiar, só com meu toque na sua coxa. Ela por fim terminou seu trabalho.
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Felicidade Clandestina
Romance- Apenas reposto a história; - Total direito para https://m.ask.fm/laariwebs - Interação é sempre bom - Deêm estrelinha nos capítulos - Espero que curtam - Estou aberta a conversas